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terça-feira, 28 de junho de 2011

PASTORAL- 26/06/11- Infarto Espiritual

INFARTO ESPIRITUAL
            “Quando sinto vontade louca de fazer exercício físico, sento e espero a vontade passar”. Essa é uma frase típica de um sedentário. Aliás, uma prática comum de pessoas assim é reconhecer que precisam realizar atividades físicas, mas sempre tem desculpas para não começarem (confesso que essa tem sido minha situação ultimamente).
            O problema é que saber não traz o benefício. É preciso levantar do sofá e começar a exercitar-se. O sedentarismo atrofia e enfraquece os músculos, causando dores nas pernas e nas costas; torna as articulações inseguras que resultam em incômodos nas “juntas”; não fortalece os ossos, tornando o risco de osteoporose maior; além de não queimar a gordura que, livre na circulação, pode entupir veias, causando infarto ou AVC, que muitas vezes deixam sequelas e até matam.
            É exatamente assim na nossa vida espiritual. Paulo diz: “O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.” (I Tm 4:8).
            O exercício físico pode trazer qualidade para vida aqui na terra, mas para a eternidade, não tem proveito nenhum. Já o exercício da piedade, traz benefícios para esta vida e para a eternidade!
            Exercitar a piedade é buscar a Deus em Sua Palavra e na oração, e ser como Ele é em cada segundo da sua vida. O cristão sedentário espiritual é aquele que não prioriza o tempo com a Palavra de Deus e oração, e não pratica o pouco que sabe.
            O problema é que esse sedentarismo espiritual provoca o enfraquecimento de suas convicções, causando as dores das decisões fora da Palavra de Deus; enfraquece as “juntas” (comunhão) com outros irmãos da igreja; e com o pecado circulando livre em sua vida, pode causar um infarto espiritual, que sempre deixa sequelas e até morte.
            A salvação é pela graça, mas o crescimento espiritual exige esforço, por isso, dedique-se a exercitar a sua fé!
                              Pr. Ricardo

terça-feira, 21 de junho de 2011

VÍDEO- ILUSTRAÇÃO DO AMOR DE DEUS

PASTORAL- 12/05- O amor dura só 4 anos!

Isso é o que os estudiosos afirmam, segundo uma reportagem divulgada no site da Folha essa semana. O foco do estudo, na verdade, é a paixão. Sentimento que tira a fome, o sono e até a concentração da pessoa. Segundo os pesquisadores, isso é causado por reações químicas no corpo, e que com o tempo, diminuem quando o alvo da paixão é a mesma pessoa.
            O grande problema disso é que as pessoas confundem essa paixão com amor. E quando a pessoa “amada” não causa mais falta de apetite ou tremedeira, então conclui-se que o amor acabou. A reportagem chega ao ponto de citar “especialistas” orientando as pessoas a não dizerem mais “Eu te amo muito”, mas elas devem dizer “Eu te amo agora”.
            Imagine se o amor de Deus fosse assim? O relacionamento dEle com Seu povo é ilustrado na Bíblia como um casamento (veja por exemplo Ez 16). Se esse amor fosse passageiro (durando só 4 anos) estaríamos perdidos! Mas o Seu amor é eterno: Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações.” (Sl 100:5).
            O amor do mundo é passageiro porque é um amor interesseiro. Eu te amo enquanto você me satisfaz, oferece algo em troca. Quando deixar de receber, deixo de amar. É puramente egoísta! Por isso cresce o número de divórcios e de relacionamentos sem compromisso.  O amor de Deus é puro e sincero. Ele nos amou quando éramos seus inimigos: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Rm 5:8).
            Não tínhamos nada para dar, e mesmo assim Ele nos amou, a ponto de oferecer Seu próprio filho para morrer em nosso lugar: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (I Jo 4:10).
            Se o amor de Deus for o combustível do casamento ou do namoro, 4 anos será pouco! Nesse dia dos namorados, aproveite para pôr em prática o único amor verdadeiro!
(Leia mais sobre o amor em I Co 13:4-7)                                                                Pr. Ricardo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PASTORAL- 04/06/11- "Nóis vai"

“NÓIS VAI”
                Duas notícias me chamaram a atenção em uma revista na semana passada:
             1ª NOTÍCIA- O MEC (ministério da Educação) aprovou um livro didático, destinado aos alunos do ensino fundamental, onde é ensinado que erros gramaticais são aceitáveis na língua falada. Ou seja, sua autora defende que não há problema falar o português errado, pois faz parte da cultura de algumas regiões.
Na vida com Deus, isso também pode ser feito em relação ao pecado. Podemos começar a chamar de certo aquilo que a Bíblia chama de errado. Podemos justificar, dizendo o pecado faz parte da nossa carne. Aliás, alguns até se justificam dizendo que “a carne é fraca”.
Mas em Cristo, devemos abandonar nossa “cultura” de pecado e buscar uma vida santa, longe do pecado. “Todavia, não foi isso que vocês aprenderam de Cristo... vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos... e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus...” (Ef 4:20-24).
2ª NOTÍCIA- Uma igreja de uma determinada denominação evangélica, está mudando algumas regras de conduta, com o propósito de atrair mais pessoas. Ou seja, o que era pecado algum tempo atrás, agora não é mais.
Sem entrar na discussão do legalismo, a última frase de Efésios 4:24 determina o padrão: “...criado para ser semelhante a Deus...” Temos que buscar a santidade de Deus: “Sede santos porque eu sou Santo.”(I Pd 1:16). Não podemos abaixar o padrão para a vida cristã mais fácil ou mais “atrativa”. 
Você tem considerado algum pecado como algo normal ou inocente? Crê que a igreja deve aceitar algumas condutas que a Bíblia chama de pecado, para ser um lugar mais atraente? Cuidado! Andar por esse caminho pode tornar sua vida mais feia do que sair falando “nóis vai”.
Pr. Ricardo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ARTIGO-A solução está na ressurreição do assassinado, não na morte do assassino.- por Pr Mendes

A solução está na ressurreição do assassinado, não na morte do assassino.

Parece-me que a morte de Bin Laden trouxe ao mundo um alívio, supondo-se que, de agora em diante, não teremos mais atentados. Vimos a euforia de muitos comemorando a morte do homem mais procurado do mundo. A euforia parece demonstrar que,  daqui para a frente, a paz vai reinar entre todos os povos. Você acredita? Eu não! Embora quisesse  acreditar que o milênio bíblico chegou, com o leão pastando com o carneiro, a criança brincando com a serpente e com todos vivendo a tranquilidade sem a maldade que existe hoje, isso não é verdadeiro.

Acontece que  eliminando o Bin Laden, a maldade do coração humano não está eliminada.
O homem sem Deus sempre tem, mesmo que pequeno, um Bin Laden dentro de si.
"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis." 2 Tm 3.1. Na sequência do texto, temos as características da maldade daqueles que se opõem à verdade. Egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus.

Mesmo parecendo ser chocante a comparação, fica bem evidenciada no nosso cotidiano.
Basta observar os noticiários com filhos matando pais por dinheiro, mães abandoando bebês em qualquer lugar, assassinatos, seqüestros seguidos de morte, violência  no trânsito, drogas, gangues que matam impiedosamente, etc.

Creio que não preciso mencionar mais nada para ver que a mesma maldade que existia no coração de Bin Laden, existe no coração dos homens sem Deus. Só muda a coragem e a motivação para agir.
A pergunta é: O que fazer? Mais educação, erradicar a pobreza, mais empregos? Não é a solução definitiva.

A solução definitiva está em o homem acertar os ponteiros da sua vida com Deus.Definitivamente não há outro caminho. Vejamos a crescente maldade do homem em todo o mundo. Tudo começou lá no Jardim do Éden, e agora é preciso fazer alguma coisa para consertar o estrago feito.

Nós temos a solução para a humanidade se livrar da maldição do pecado. A solução está no único que é capaz de resgatar o homem desse terrível destino. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar. Gl 3.12.
Sabemos que nem todos aceitarão a mensagem, mas ficaremos tranquilos diante de Deus, que nos deu a tarefa de anunciar as Boas Novas do Evangelho. A nossa esperança está naquele dia em que reinaremos e serviremos a Deus para sempre. "Nunca mais haverá qualquer maldição. Lá estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão." Ap 22.3.
Portanto, a solução não está na eliminação de qualquer homem assassino deste mundo, mas aceitação dAquele que pode eliminar a condenação eterna por causa do nosso pecado, e nos conceder a paz, mesmo num mundo proliferado pelo mal.
Pr. Mendes

quarta-feira, 1 de junho de 2011

REFLEXÃO- FÉ NO TRÂNSITO- por Pr. David Merkh

Fé no Trânsito
Davi Merkh
 A minha fé manifesta-se, mais vezes que gostaria de admitir, no trânsito.  A autenticidade da minha vida cristã, atrás do anonimato do insulfilme.  Nos momentos em que somos provocados por “barbeiros” e tentados a “defender nossos direitos”, especialmente de chegar 5 segundos mais cedo no próximo semáforo, é quando “o justo viverá pela sua fé” (Hb 2.4).
 Mudar meus hábitos de pilotagem tem sido um projeto pessoal em minha vida nos últimos anos.  Sempre achei que Deus havia me chamado, como “professor/pastor”, a “dar um lição” aos outros motoristas na “auto-escola da vida”.  Mas, pela graça de Deus, pela vida de Cristo em mim (Gal 2.20), tenho progredido cada vez mais.  Minha esposa é testemunha disso.  Mas ainda há uma boa estrada para andar.  Literalmente.
Talvez eu seja hipócrita, mas acho graça assistir alguns outros motoristas, talvez irmãos em Cristo, que publicamente proclamam sua crença em Cristo através de adesivos de carro, mas cujos hábitos de pilotagem colocam em dúvida sua profissão de fé:
            “Esse carro ficará desocupado em caso de arrebatamento”
            “Buzine se você ama a Jesus”
            “Carro rastreado pelo Espírito Santo”
É hora dos motoristas cristãos se converterem, assim como os para-choques de seus carros!  E para aqueles que são chamados como líderes e exemplos para o rebanho do Senhor, é imprescindível que nossos hábitos no trânsito reflitam um coração transformado por Jesus: É necessário, portanto, que o bispo [pastor/presbítero] seja irrepreensível...temprerante, sóbrio, modesto...não violento, porém cordato, inimigo de contendas (1 Tm 3.2,3).  “Torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (1 Tm 4.12).  Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos...paciente (2 Tm 2.24).
Se somos o que somos quando ninguém nos vê (ou nos reconhece); se revelamos nosso verdadeiro caráter no escuro, quando ninguém consegue ver quem está no volante—quem somos, de fato?  Assim como no lar, o trânsito tende a ser um lugar onde baixamos as máscaras e somos quem realmente somos.
Mas como mudar esse quadro?  Como mudar velhos hábitos de ignorância, ira e impaciência nos engarrafamentos e diante de pessoas egoístas que ultrapassam quilómetros de carros parados quando voam pelo acostamento?
Mudança bíblica acontece quando vejo minha incapacidade, vejo meu coração, vejo as tendências da minha carne, e corro até a cruz de Cristo para obter misericórdia e graça em tempo oportuno (Hb 4.16).  É um processo contínuo, momento após momento, em que identifico minha profunda carência da vida de Jesus sendo vivida através de mim, e em arrependimento e fé, corro até a cruz, onde encontro misericórdia e graça.  Envolve uma renovação da minha mente, para não ser conformado ao egoísmo que norteia as leis de sobrevivência selvagem nas estradas, mas transformado à Lei Outro-cêntrica que é a vida de Cristo em nós (Rm 12.1,2; Mc 10.45; Fp 2.1-11).
Essa dependência de Cristo e Seu Espírito, momento após momento,  em que somos transformados pouco a pouco à imagem de Cristo, de glória em glória, chama-se “santificação” (2 Co 3.18).  Diz respeito às atitudes e ações diárias, corriqueiras, “insignificantes” da vida, onde a vida de Cristo manifesta-se (ou não) em nossa vida.  Quando somos tentados a dar uma “cortada” no sujeito que nos cortou na rodovia.  Quando queremos falar algumas palavras escolhidas sobre o motociclista que arrancou nosso espelho no engarrafamento.  Quando aquela mulher passou na nossa frente e pegou o último lugar no estacionamento.  Quando o caminhão na nossa frente só anda 15 km por hora na longa subida, sem ultrapassagem.  É nesses momentos que carecemos da graça (e da paciência) de Jesus!
Graças a Deus, pela obra de Cristo na cruz Ele já nos vê como “homens perfeitos”, vestidos na justiça de Jesus (2 Co 5.21).  E um dia todos nós que conhecemos a Cristo chegaremos ao final desse processo, com a imagem de Cristo eternamente “impressa” em nós:
Estou plenamente certo de que Aquele que começou boa obra
em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus (Fp 1.6)
Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes
a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é . . .  (1 Jo 3.2,3)
Mas hoje, Deus quer que cooperemos com Seu Espírito e Sua Palavra para que cada dia que passa nos tornemos mais parecidos com Seu Filho em atitudes, ações e pensamentos, para que Ele seja glorificado em nós—NO TRÂNSITO!
O livro de Provérbios nos traz grandes desafios neste sentido.  Alguns textos que podem nos ajudar a renovar nossa mente nas horas de tentação no volante incluem:
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Pv 15:1)
 A ira do insensato num instante se conhece, Mas o prudente oculta a afronta (Pv 12.16)
 O insensato expande toda a sua ira, Mas o sábio afinal lha reprime. (Pv 29.11)
 O longânimo é grande em entendimento, Mas o de ânimo precipitado exalta a loucura. (Pv 14.29)
 Se procedeste insensatamente em te exaltares, ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca (Pv 30.32)
 Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, E o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade. (Pv 16.32)
 Quem retém as palavras possui o conhecimento, E o sereno de espírito é homem de inteligência (Pv 17.28)
 O homem iracundo suscita contendas, Mas o longânimo apazigua a luta (Pv 15.18)
 Antes de por um peixe ou adesivo “cristão” no seu carro, veja se os hábitos do velho homem não podem ser crucificados pelo poder da ressurreição de Jesus.  Na minha vida, sei que é uma obra em constante andamento.  Antes de buzinar se você ama a Jesus, que tal dirigir como Ele?
(VEJA MAIS ARTIGOS DO Pr. DAVID MERKH EM SEU SITE: http://www.palavraefamilia.org.br/)