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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Joshua Harris - Como um Cristão Resiste à Tentação



Mulheres podem ser pastoras? 



Se alguém me perguntar se as mulheres podem servir no ministério, minha resposta será sempre: “Sim, claro! Todos os crentes são chamados a servir e a ministrar uns aos outros.”

Mas eu responderia de forma diferente se a pergunta fosse feita mais precisamente: “Existe alguma função do Ministério em que as mulheres não podem servir?” Eu diria que o Novo Testamento ensina claramente que as mulheres não devem servir como pastores (que o Novo Testamento também chamadas superintendentes ou anciãos/presbíteros). Fica claro no Novo Testamento que os termos pastor, superintendente, e presbítero referem-se ao mesmo cargo (cf. Atos 20.17,28; Tito 1.5,7; 1 Pedro 5.1-2), e para o restante deste ensaio vou usar os termos “presbítero” e “pastor” indiferentemente para designar essa função.

A proibição de Paulo em 1 Timóteo 2.12

 

O texto fundamental que estabelece que as mulheres não devam servir como presbíteros é 1 Timóteo 2.11-15. Nós lemos no versículo 12: “Eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre homem.” Nesta passagem, Paulo proíbe as mulheres de se envolverem em duas atividades que caracterizam o ministério dos presbíteros: o ensino e o exercício da autoridade. Vemos isso nas qualificações para o cargo, entre outros lugares: os presbíteros devem ter a capacidade para ensinar (1Tm 3.2; 5.17, Tito 1.9, cf. Atos 20.17-34) e liderar a igreja (1Tm 3.4-5;). As mulheres são proibidas de ensinar aos homens e de exercer autoridade sobre eles e, portanto, segue-se que elas não devem servir como presbíteros.

Essa proibição vigora ainda hoje?

O mandamento de que mulher não ensine a homens ou exerçam autoridade sobre eles foi escrito estar em vigor ainda hoje? Muitos afirmam que Paulo proibiu as mulheres de servirem como presbíteros, porque as mulheres nos dias de Paulo eram iletradas e, portanto, elas não tinham a capacidade de ensinar bem aos homens. Argumenta-se ainda que as mulheres fossem responsáveis pela falsa doutrina que estava atrapalhando a congregação para a qual Paulo escreveu a carta de 1 Timóteo (1Tm 1.3, 6.3). De acordo com essa leitura, Paulo apoiaria mulheres servirem como “pastoras”, após serem devidamente instruídas a ensinar a sã doutrina.

A proibição é fundamentada na criação e não em circunstância

Estas tentativas de relativizar a proibição de Paulo devem ser julgadas falidas. Paulo poderia ter facilmente escrito: “Eu não quero que as mulheres ensinem ou exerçam autoridade sobre os homens porque elas são ignorantes”, ou “Eu não quero que as mulheres ensinem ou exerçam autoridade sobre os homens porque elas estão espalhando falsos ensinamentos.” No entanto, qual o motivo que Paulo realmente dá para o seu mandamento no versículo 12? O raciocínio de Paulo para o mandamento está no versículo seguinte: “Pois primeiro foi formado Adão, depois Eva” (v. 13). Paulo nada diz sobre a falta de educação ou sobre mulheres estarem promulgando falso ensino. Em vez disso, ele apela para a ordem da criação, para a boa e perfeita vontade de Deus ao formar os seres humanos. É imperioso observar que a referência à criação indica que o mandamento é uma palavra transcultural, uma proibição que é obrigatória para a igreja de todos os tempos e em todos os lugares. Ao dar esta proibição, Paulo não apela para a criação caída, às consequências que dizem respeito à vida humana como um resultado do pecado. Ao contrário, ele fundamenta a proibição na criação totalmente boa que existia antes de o pecado entrar no mundo.

O argumento da criação não pode ser descartado como culturalmente limitado. Além disso, o Novo Testamento contém muitos recursos semelhantes aos da ordem da criação. Por exemplo, a homossexualidade não está de acordo com a vontade de Deus, porque é “contrário à natureza” (Rm 1.26), isto é, que viola o que Deus pretendia quando ele fez o ser humano como homem e mulher (Gn 1.26-27). Da mesma forma, Jesus ensina que o divórcio não é o ideal divino uma vez que, na criação, Deus fez um homem e uma mulher, o que significa que um homem deve ser casado com uma mulher “até que a morte nos separe” (Mt 19.3-12). Assim, também, o alimento deve ser recebido com gratidão, pois é um dom da mão criadora de Deus (1Tm 4.3-5).

Em 1 Timóteo 2.11-15, Paulo especificamente fundamenta sua proibição das mulheres de ensinar e exercer autoridade, na ordem da criação, ou seja, que Adão foi feito primeiro e depois Eva (Gn 2.4-25). A narrativa de Gênesis é cuidadosamente calculada, e Paulo, sob a inspiração do Espírito Santo, ajuda-nos a ver o significado de Eva ter sido criada depois de Adão. Críticos ocasionalmente objetam que o argumento não é válido uma vez que os animais foram criados antes dos seres humanos. Mas eles perdem o ponto de Paulo. Somente os seres humanos são criados à imagem de Deus (Gn 1.26-27), e, portanto, Paulo comunica a importância de Deus criar o homem antes da mulher, ou seja, que o homem é responsável por liderar.

Paulo dá uma segunda razão pela qual as mulheres não deveriam ensinar ou exercer autoridade sobre os homens em 1 Timóteo 2.14: “Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” A argumentação de Paulo aqui não é que as mulheres são mais propensas ser enganadas do que os homens, porque em outro lugar, ele elogia as mulheres como professoras de mulheres e crianças (Tito 2.3, 2Tm 1.5; 3.14-15), que ele não recomendaria, se as mulheres, por natureza, estivessem propensas a serem enganadas. É provável que Paulo estivesse pensando mais uma vez no relato da criação, pois a serpente subverteu a ordem criada ao enganar Eva e não Adão (assim subvertendo a liderança masculina), embora, provavelmente, Adão estava com Eva quando ocorreu a tentação (Gn 3:6). O versículo 14 não ensina nada sobre as mulheres serem iletradas, o engano é uma categoria moral, já a falta de educação é sanada com a instrução.

O engano de Eva não pode ser atribuído à fraqueza intelectual, mas foi devido à sua rebeldia, o desejo de ser independente de Deus. Além disso, a referência ao engano aqui não indica que as mulheres de Éfeso, desempenhavam um papel fundamental na difusão de ensino falso, pois os falsos mestres nomeado em 1 Timóteo são todos homens (1 Tm. 1.20). Na verdade, se as mulheres tivessem sido proibidas de ensinar porque eram defensoras da falsa doutrina, temos a estranha e muito improvável situação de que todas as mulheres cristãs de Éfeso foram enganadas pelo falso ensino. Pelo contrário, o ponto de Paulo é que a tentação de Satanás sobre Eva, em vez de sobre Adão, subvertia a liderança masculina, pois ele tentou e enganou a mulher, mesmo estando Adão presente com Eva quando a tentação ocorreu. Na verdade, apesar de Eva ter sido enganada pela serpente primeiro, a principal responsabilidade pelo pecado caiu sobre os ombros de Adão. Isto é evidente em Gênesis 3, pois o Senhor fala primeiro com Adão sobre o pecado do primeiro casal, e isso é confirmado por Romanos 5.12-19, onde o pecado da raça humana é atribuída a Adão e não a Eva.
Em resumo, 1 Timóteo 2.12 proíbe as mulheres de ensinar ou exercer autoridade sobre os homens na igreja. Este mandamento é fundamentado na ordem da criação e é confirmado pela inversão de papéis que ocorreu a queda. Não é, portanto, um contexto cultural ou uma proibição limitada que já não se aplicaria às igrejas de hoje.


O testemunho de outras partes da Escritura

 

 

O que aprendemos sobre os papéis do homem e da mulher na criação

O que vemos acerca dos papéis de homens e mulheres no resto da Escritura confirma esta leitura de 1 Timóteo 2:11-15. O livro do Gênesis nos dá seis elementos que evidenciam a responsabilidade dada aos maridos na liderança do casamento: 1) Deus criou Adão primeiro e depois Eva, 2) Deus deu o mandamento de não comer da árvore a Adão e não a Eva; 3) Adão foi quem deu nome à “mulher” tal como ele deu nome aos animais, significando a sua autoridade (Gênesis 2.19-23) e 4) Eva é designada como auxiliadora de Adão (Gn 2.18); 5) A serpente enganou Eva e não Adão, assim subvertendo liderança masculina (Gn. 3.1-6) e 6) Deus veio a Adão em primeiro lugar, mesmo tendo Eva pecado primeiro (Gn 3.9, cf. Rm. 5.12-19).

O que aprendemos nos ensinamentos bíblicos sobre o casamento

Tal leitura do Gênesis se encaixa perfeitamente com o que encontramos sobre o casamento no Novo Testamento. Maridos têm a responsabilidade primária de liderança, e as esposas são chamadas a se sujeitar à liderança de seus maridos (Ef 5.22-33; Cl 3.18-19; 1 Pd 3.1-7). O convite à esposa para submeter-se não está fundamentado em meras normas culturais, pois uma mulher é convidada a sujeitar-se ao marido como a Igreja é convidada a submeter-se a Cristo (Ef 5.22-24). Paulo designa o casamento como um “mistério” (Ef 5.32), e o mistério é que o casamento espelha o relacionamento de Cristo com a Igreja. O mandato para homens servirem como pastores (e não mulheres), então, se encaixa com o padrão bíblico de liderança masculina e autoridade dentro do casamento.

É fundamental observar que um papel diferente para as mulheres não significa inferioridade das mulheres. Mulheres e homens são igualmente criados à imagem de Deus (Gênesis 1.26-27). Eles têm acesso igual à salvação em Cristo (Gl 3.28), e eles são co-herdeiros da grande salvação que é nossa em Jesus Cristo (1 Pd 3.7). Os escritores bíblicos não difamam a dignidade, inteligência e personalidade das mulheres. Vemos isso mais claramente quando reconhecemos que, como Cristo se submete ao Pai (1 Coríntios 15.28), assim as mulheres se submetem aos seus maridos. Cristo é de igual dignidade e valor com o Pai, e por isso a sua submissão não pode ser entendida como sinalização de sua inferioridade.

O que aprendemos em outras passagens sobre mulheres na igreja

O texto de 1 Timóteo 2.11-15 não é o único texto que exige um papel diferente para homens e mulheres na igreja. Em 1 Coríntios 14.33-36, Paulo ensina que as mulheres não devem falar na igreja. Esta passagem não proíbe as mulheres de falar qualquer coisa na congregação, Paulo até incentiva as mulheres a orar e profetizar na igreja (1 Coríntios 11.5). O princípio de 1 Coríntios 14.33-36 é que as mulheres não devem falar de tal maneira que se rebelem contra a liderança masculina ou tomem para si autoridade indevida, e este princípio corresponde com o ensino de 1 Timóteo 2.11-15 de que as mulheres não deveriam ensinar nem exercer autoridade sobre os homens.

Outro texto que aponta na mesma direção é de 1 Coríntios 11.2-16. Já vimos que Paulo nessa passagem permite que as mulheres orem e profetizem na assembléia. É imperativo ver que a profecia não é o mesmo dom do ensino. Estes dons são distintos no Novo Testamento (1 Coríntios. 12.28). Mulheres serviram como profetas no Antigo Testamento, mas nunca como sacerdotes. Da mesma forma, serviram como profetas no Novo Testamento, mas nunca como presbíteros. Além disso, 1 Coríntios 11.2-16 deixa claro que, ao profetizarem, elas deviam se adornar de tal maneira que demonstrasse que elas estavam submissas a uma liderança masculina (1 Coríntios 11.3). Isso se encaixa com o que temos visto em 1Tm 2.11-15. Mulheres não são as líderes da congregação, e, portanto, não devem ser reconhecidas como professoras e líderes. A questão fundamental em 1 Coríntios 11.2-16 não é o adorno das mulheres. Estudiosos não têm certeza, neste caso, se o adorno descrito representa um véu ou uma forma específica de usar o cabelo. Tal adorno era necessário na época de Paulo porque significava que as mulheres eram submissas à liderança masculina na igreja. Hoje, a forma como uma mulher usa o seu cabelo, ou se ela usa um véu, não significa que ela seja submissa à liderança masculina. Assim, devemos aplicar o princípio (mesmo não aplicando a prática cultural da época) no mundo de hoje: as mulheres devem ser submissas à liderança masculina, que se manifesta em não servir como pastores e mestres dos homens.

Conclusão

 

As escrituras ensinam claramente sobre o papel singular das mulheres na igreja e em casa. Elas são iguais aos homens em dignidade e valor, mas elas têm um papel diferente durante esta jornada na terra. Deus lhes deu muitos presentes diferentes com que podem ministrar para a igreja e para o mundo, mas elas não foram criadas para servir como pastores. O Senhor não deu seus mandamentos para punir as mulheres, mas para que possam servi-lo com alegria segundo a Sua vontade.

Thomas R. Schreiner - Fonte:  iPródigo -   Original aqui

Fácil, superficial e rápido- TODAH ELOHIM


Fácil, superficial e rápido


Por Marcos Inhauser
Texto da coluna semanal no Correio Popular
Recebido por e-mail

Quero compartilhar uma constatação que faço, depois de muitos anos dando aulas. Tenho mais de 35 anos como professor em vários níveis e em diferentes locais. Como trabalho com uma área que envolve abstração (conceitos teológicos e filosóficos), venho percebendo, ao longo dos anos, uma acentuada deterioração na capacidade dos alunos em conseguir trabalhar conceitos e certa aversão pelo aprofundamento de temas.

Expressão como “isto é baboseira”, “estudar estas coisas é perda de tempo”, “o que eu ganho sabendo isto”, “estou cansado de teologia, quero vida cristã”, “não preciso de teologia, preciso de poder para expulsar demônios e curar”, “de que adianta um sermão bem estudado se a igreja não enche de gente?”, “para encher a igreja de gente não é necessário saber teologia” são por mim ouvidas com frequência cada vez maior.

Confesso que me arrepiam estas afirmações (e outras mais que não elenquei por falta de espaço). Estamos vivendo, não só no campo teológico, mas em todas as áreas, um processo de superficialização do saber. Cada vez mais sabemos menos sobre menos coisas. O que interessa é o fácil, o intuitivo, aquilo que dá para fazer sem precisar ler nenhum manual de instrução. Os celulares, smaRtphones, tablets, Ipods e Ipads são os queridinhos porque podem ser usados sem grandes conhecimentos. É tudo intuitivo e mesmo uma criança pega e em poucos minutos já está sabendo as funções básicas.

Da mesma forma devem ser os livros didáticos: intuitivos. Os cursinhos preparatórios para concursos e vestibulares, no mais das vezes, ensinam o “pulo do gato” na hora de responder. Os cursos precisam formar em menos tempo. Querem uma graduação em dois anos ou menos. O que interessa é o diploma na parede e no currículo. O saber, isto é outra coisa.

A predileção pelo fácil, superficial e rápido passou a ser a característica destes tempos. Tudo tem que ser intuitivo, sem trabalho. O arroz que você cozinha dentro de um saquinho e que não queima, fica molinho e soltinho, mesmo sem saber cozinhar. A lasanha que é só colocar no micro-ondas. A pipoca que não suja panela com óleo da fritura. Verduras e legumes que já vêm cortados. Carne que se compra temperada. Frango assado pronto. Jornais que só tem os titulares (quem tem tempo para ler a notícia toda?). Os feeds de notícias estão aí para provar isto.

Gasta-se mais tempo nos games que nos processos de aprendizado. Livrarias se fecham, mas lojas de jogos se proliferam. Os livros perderam espaço para os aparelhos eletrônicos. O saber aprofundado vai sendo substituído pelas soluções mágicas dos avatares. Há muita tinta gasta com fofocas de celebridades. Ibope para BBB é exemplo desta opção pelo fácil, superficial e rápido: para ganhar um milhão e meio em poucos dias sem fazer nada, vale qualquer coisa. Para aumentar o Ibope vale até a simulação de um estupro, providencialmente ocorrido ou marketeiramente planejado.

Há horas que bate uma desesperança tão grande!

PASTORAL- 15/01/12- VIAJANDO NA ORAÇÃO


VIAJANDO NA ORAÇÃO


                Você já se pegou orando assim?: “Querido Deus, me coloco diante do Senhor pela graça de Cristo... É hoje aquela reunião importante?... Não, não! De volta à oração... Peço pela minha família, pelo nosso crescimento espiritual... A mensagem de domingo foi tão ruinzinha... Não, não... Abençoe aquele casal de missionários que sustentamos, não me lembro dos seus nomes...”. Quantas vezes nos distraímos na oração?!
            Coloque-se no lugar de Deus. Não é horrível conversar com alguém que demonstra claramente não estar concentrado e nem interessado na conversa? Mas quantas vezes fazemos isso com Deus e não nos importamos?
            Seguem algumas sugestões práticas para evitar a distração: ore em voz alta. Não precisa ser tão alto a ponto que outras pessoas possam ouvir. Apenas o ato de mover os lábios ajuda a manter o foco no que você está fazendo.
            Ore as Escrituras. Converse com Deus sobre alguma passagem bíblica que acabou de ler, contando a Ele o que aprendeu e sobre as dificuldades em praticar.
Baseie sua oração em uma oração bíblica. Não uma reza, uma simples repetição do texto. Use suas próprias palavras e reflita sua realidade baseado no modelo dessa oração feita na Bíblia. O conhecido “Pai nosso”, por exemplo.
Adore a Deus usando alguma doxologia, ou seja, trechos bíblicos de adoração a Deus. Cante um hino adorando a Deus na sua oração. Por exemplo:

“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!
"Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? "
"Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "
Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém. (Rm 11:33-36)

            Escreva um diário de oração, onde você possa anotar pedidos e respostas de oração, como você andou com Deus durante o dia, e pode até transcrever suas orações a Ele. Essa é uma prática interessante para anos mais tarde, lendo esse diário, ver o quanto você cresceu com Deus. Provavelmente Paulo tinha essa prática de orar por uma lista de motivos:

Deus...  é minha testemunha de como sempre me lembro de vocês  em minhas orações...” (Rm 1:9-10)

            Cuidado! Essas são práticas que ajudam a não se distrair durante a oração, mas que podem tornar seu momento com Deus em apenas um ritual frio. Cultive sempre a intimidade sincera com Deus! Separe um tempo do seu dia apenas para orar e tome cuidado com as distrações!

(Baseado na leitura do livro: UM CHAMADO À REFORMA ESPIRITUAL, de D. A Carson) Pr. Ricardo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PASTORAL- 15/01/12- NÃO ORAMOS PORQUE NÃO PLANEJAMOS ORAR


NÃO ORAMOS PORQUE NÃO PLANEJAMOS ORAR


                Há pessoas que achavam não ter tempo para praticar uma atividade física para cuidar da saúde, mas um infarto ou outra doença, seguida de prescrição médica, as fizeram “achar” esse tempo. O mesmo acontece com crianças que “não têm tempo” suficiente para fazer todas as tarefas que o professor da escola pediu, mas conseguem encaixar na sua “agenda” um futebol marcado de última hora.
            Muitas vezes não achamos tempo para orar. Mas não achamos porque não planejamos orar. Priorizamos todas as outras tarefas do cotidiano, como trabalho, estudo, cuidar da família, internet e televisão. A oração, como item secundário, fica com o que sobra e se sobrar. Se isso reflete sua vida de oração, então precisa mudar!
Talvez uma prática possa ajudar: separe um horário do seu dia para orar, como Daniel:

“Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.” (Dn 6:10)

            Use o despertador para lembrá-lo e tente não marcar nada nesse horário, você vai ser tentado a isso, e caso isso aconteça, separe outro horário no mesmo dia.
Procure um tempo e um local tranquilo, onde nada e nem ninguém possa atrapalhá-lo. Jesus tinha esse costume:

“Mas Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava.” (Lc 5:16)

            Alguns acordam mais cedo para orar. Outros preferem no final do dia. Nesse caso, o cansaço pode fazê-lo dormir durante a oração. Tem sentimento pior do que alguém dormir enquanto você está conversando com ela?
É claro que cada um tem uma realidade diferente da outra, mas todos são capazes de separar esse tempo de conversa com Deus. Alguém já disse: Se você está ocupado demais para orar, está ocupado demais.
Não precisam ser orações longas e compridas. Podem ser períodos curtos, mas frequentes. Esforce-se para ter um tempo específico para isso. Marque um encontro diário com Deus!

(Baseado na leitura do livro: UM CHAMADO À REFORMA ESPIRITUAL, de D. A Carson)
Pr. Ricardo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Você honra a Deus com seus estudos?- Blog Todah Elohim


Você honra a Deus com seus estudos?

Por Alex Chediak
A faculdade representa um campo minado de tentação para o estudante cristão. É, frequentemente, a primeira vez que um jovem criado num lar piedoso está sob a influência direta e contínua tanto de professores com pautas seculares quanto de colegas com ambições imorais. Influências de caráter profano podem ser facilmente percebidas, mesmo em muitos colégios cristãos, onde a liberdade que a mamãe e o papai dão resulta em algumas experiências com o pecado, talvez manifestando seu estado de não convertido. 

Mas a faculdade também representa uma incrível oportunidade para um crescimento espiritual e intelectual sem igual. Como pode um cristão prosperar na faculdade, em vez de flertar com o pecado ou rejeitar sua fé?

1. Primeiro, por não negociar a moral cristã (Ef 5:3-11):

Amizades com alunos não-cristãos ou marginalmente cristãos precisam excluir a prática de atividades que claramente desagradam a Deus ou contaminam sua consciência.

2. Em segundo lugar, por amar a Deus com sua mente:

Procurando ser o melhor aluno que você pode ser, conforme a proporção do dom que te foi confiado, cultivando frutuosamente seus talentos dados por Deus nas habilidades que preparam você para a vocação com a qual você vai servir o Senhor depois de se formar. Nesse meio tempo, ser um estudante é uma vocação, e o trabalho de um aluno é intrinsecamente bom e um dom de Deus. Aplique-se nesta época de preparação.

3. Em terceiro lugar, buscando crescer em santidade:

Buscando crescer em santidade dentro de uma comunidade que te desafia a vigorosamente matar o pecado (Rm 6:12-14;. Hb 12:1-2), repudiar a infantilidade, e “esperar grandes coisas de Deus e tentar grandes coisas para Deus”(William Carey). Em suma, a faculdade deve ser uma rampa de lançamento para tudo o que acompanha a idade adulta de um cristão responsável.

Cristãos nas universidades seculares às vezes questionam a respeito de qual a extensão do que eles podem aprender de professores não-cristãos. Desejando não se conformar ao padrão deste mundo (Rm 12:2a), eles podem minimizar o valor dos acadêmicos, dando maior prioridade a relacionamentos cristãos e organizações de comunhão existentes no campus. Mas se Daniel e José são alguma indicação, é possível (e recomendável) se sobressair até mesmo em ambientes hostis (Dn 1:20; Gn 39:2). Porque a graça comum de Deus é distribuída a todos, professores não-cristãos têm uma riqueza de experiência em suas respectivas disciplinas. Preste atenção às suas aulas e assiduamente conclua suas tarefas. Aprenda com eles, mesmo enquanto você examina suas bases filosóficas. Na verdade, na medida em que você se destaca nas aulas deles, você vai ganhar não só o respeito deles, mas o respeito dos outros em seu campo de estudo.

Como um calouro de faculdade, eu tive aula de filosofia com um ateu. Depois de ficar com nota oito em meu primeiro exame, eu fui conversar com o professor. Eu lhe perguntei como eu poderia fazer melhor. Ele me ensinou a sintetizar perspectivas filosóficas e a expressar uma opinião oposta antes de oferecer uma refutação, de forma sucinta e imparcial. Seu conselho me fez um melhor pensador, debatedor e escritor até este dia.

Colegas não-cristãos também te permitem a oportunidade de praticar a tolerância cristã verdadeira. A tolerância sentimental dos nossos dias sugere que a harmonia relacional exige que a verdade seja relativa: “o que é verdade para mim não precisa ser verdade para você – só assim podemos nos dar bem”. Mas a tolerância bíblica envolve tratar os outros com caridade e respeito, mesmo quando acreditamos que eles estão errados. A verdade permanece objetiva, absoluta, e externa a nós. Nós podemos compartilhar as refeições, praticar esportes e estudar com os não-cristãos, honrando-os e sendo abençoados pelaimago Dei neles, enquanto (conforme a oportunidade permitir) vigorosamente refutamos crenças não-cristãs (do materialismo à espiritualidade amorfa) e agradavelmente apresentamos argumentos para a fé cristã.

A competição acadêmica da faculdade coloca em exposição a parábola dos talentos (Mt 25:14-30), que pode ser uma fonte de ansiedade indevida para muitos. Alguns aparentemente têm cinco talentos, outros têm dois, outros têm um. Joe só tira dez em cálculo e física, fazendo pouco esforço, enquanto Jason se esforça ao máximo para conseguir nove. Injusto? Não, pois ninguém tem nada que não tenha recebido (1Co 4:7), e todos os talentos que recebemos são para serem proveitosamente cultivados para o serviço de Deus e do próximo. Além disso, os nossos diferentes níveis de dons nos ajudam a discernir nossa vocação. Ir mal em engenharia pode ser o meio usado por Deus para levá-lo a uma carreira frutífera em contabilidade e negócios. Trabalhamos coram Deo, não para o homem (Cl 3:23; 1Co 10:31), então estamos livres para nos regozijarmos que Deus dá dons aos outros de maneiras diferentes e, por vezes, maiores do que Ele nos deu. Amar é parar de olhar para cima com inveja ou olhar para baixo orgulhosamente. Além disso, aprender com os melhores alunos e ajudar os que têm mais dificuldades é tanto uma maneira de honrá-los quanto um meio de melhorar a sua própria competência.

4. Por fim, lute arduamente para obter uma visão piedosa de recreação:

Alguma recreação é essencial. Mas, para evitar seu abuso, ela deve ser intencional, limitada, e restauradora. A atitude que levamos para uma recreação deve ser a gratidão de alguém que depende de Deus – um reconhecimento de que podemos descansar de nosso trabalho, porque somente Deus é infinito (Sl 121:4-8). Em repouso nós humildemente abraçamos a nossa finitude. Mas, igualmente importante: o significado que damos ao lazer deve incluir a gratidão pela dádiva de Deus do trabalho – até mesmo o trabalho preparatório da faculdade.

Amigo, que sua experiência de faculdade possa realmente lançá-lo em uma idade adulta completamente cercada e dominada por Deus.
Tradução: Arielle Pedrosa

PASTORAL- 08/01/12- 2012- ORANDO EM TODO TEMPO


2012- ORANDO EM TODO TEMPO

“O homem é o que ele é quando está de joelhos, sozinho diante de Deus, nada mais”                                                           

 (Robert Murray M’Cheyne- 1813-1843)

            Muitos casais disfarçam os problemas do casamento, encenando um teatrinho de “casal feliz” diante dos outros, inclusive dos filhos. Mas fechados, sozinhos dentro de quatro paredes, seja no calor de uma discussão ou na frieza do silêncio é que a verdade vem à tona.
            O mesmo acontece no relacionamento com Deus. Posso até cantar e orar em público, mas quando estou só, diante de Deus, é que vou revelar minha verdadeira espiritualidade. Talvez porque a oração seja o momento mais íntimo com o Senhor.
            A oração revela se sou hipócrita, quando não sou sincero nas minhas palavras; mostra minhas prioridades, se não tenho tempo ou nem lembro de orar; se busco a Deus por motivos egoístas, quando só peço e não O adoro ou agradeço; se busco uma religião e não um relacionamento, quando faço orações prontas (reza) e nem tenho consciência do que estou dizendo. A vida de oração determina seu relacionamento com Deus.
            Por entendermos a importância da oração e sabendo que ela afeta todas as outras áreas de vida cristã, nesse ano, nosso tema será “Orando em todo tempo”, juntamente com todas as igrejas PIBA (Primeira Igreja Batista de Atibaia e suas congregações, das quais somos uma).
Não se trata de um programa, ou um simples tema, mas um investimento nessa área essencial do relacionamento com Deus! Vamos incluir mais orações em nossas programações, abrir espaços para testemunhos, promover vigílias, listas de oração entre outras práticas. Dê também sua sugestão para o pastor, pessoalmente ou através do email!
            Faça desse tema o seu alvo para 2012!
“... com toda oração e súplica, ORANDO EM TODO TEMPO no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.” (Ef 6:18).
Pr. Ricardo

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Se você não é biruta,
          siga a biruta de Deus...



A biruta é um instrumento muito usado em aeroportos, onde orienta a decolagem e a aterrissagem dos aviões, manobras que só podem ser feitas em sentido contrário ao vento. Existem vários tipos de vento:

ü      Vento de proa é o que vem de frente e provoca arrasto, pois está em direção contrária ao fluxo da aeronave, é usado na decolagem e aterrissagem.

ü      Vento de popa é o vento que vem da "parte posterior", que impulsiona a aeronave, pois está indo na mesma direção.

ü      Vento de través é o vento que “atravessa" a aeronave, vem de lado, e pode provocar instabilidade e turbulência, dependendo da intensidade.

Outra definição para biruta vem do adágio popular que é a designação para uma pessoa tola.

Com todo o respeito, a biruta é muito parecida com a Bíblia, pois informa a direção do vento para que você possa alçar vôos seguros, assim como retornar ao hangar em paz. Tendo a Bíblia como a orientadora do vento, só existe uma direção ideal, aquela indicada nas páginas do livro sagrado...
“Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redorpor todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.”Ef 4.14.

O apóstolo Paulo chama-nos à maturidade. Deixemos de ser crianças para não sermos levados por todo vento de “doutrina de través”. À luz da advertência paulina, já havia na sua época ventanias provocadas por homens astutos querendo levar o povo a se desviar da rota. Você não pode levantar vôo, com uma biruta estragada ou engessada. A estragada seria aquela cheia de buracos onde o vento não a direcionaria corretamente. A engessada seria aquela em que alguém a prende para ficar na direção que ele quer. Essas birutas tem feito um enorme estrago no vôo das igrejas. É impressionante como tem gente que prefere birutas esfarrapadas. A melhor biruta é aquela que está livre para nortear o rumo movido pelo sopro do Espírito.

As birutas estragadas, engessadas e viciadas estão acabando com a família onde se arruma todo tipo de direção para os vôos que satisfazem o coração pecaminoso e enganoso do homem. O divórcio, odiado por Deus, corre solto no meio delas. Direcionam pais a educarem seus filhos movidos pelo vento da tolerância exagerada e sem a disciplina que leva a criança a andar nos retos caminhos do Senhor.

Levam jovens a amarem o mundo como forma de testemunho, expondo-os às armadilhas satânicas. Levam as igrejas a cultos frenéticos que se constituem em shows e não suportam mais do que vinte minutos de pregação da Palavra. Direcionam igrejas a terem líderes sem nenhuma qualificação bíblica para serem modelos para os fiéis. Induzem igrejas a construírem templos suntuosos acreditando que Deus vai morar lá. Por outro lado renegam a segundo plano o sustento missionário. Seria isso cheiro suave para o Deus eterno?

Existem duas birutas: a autentica é aquela que orienta você a decolar e aterrissar contra o vento. A resistência será grande mas o sucesso será maior, já que está tão somente em agradar a Deus e obedecer a sua "biruta", ou seja, a sua Palavra. A outra é a Biruta realmente biruta, tola, maligna, enganosa que levará você a vôos baseados em informações erradas, que terminarão em tragédia.

Pr. Mendes