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terça-feira, 29 de maio de 2012

Jó 28- Salário ou Sabedoria de Deus? Por qual nos esforçamos mais?


Salário ou Sabedoria?



                Nesses dias vi na televisão uma reportagem sobre alguns homens que arriscam a vida coletando minérios em um vulcão ativo. Esses trabalhadores morrem cedo por inalarem gases tóxicos. Cada coleta que eles fazem rende cerca de R$10,00.
            Talvez não trabalhemos em um vulcão, mas investimos nossa vida no nosso trabalho. Passamos a juventude estudando para ter um bom emprego. Na fase adulta, na maior parte do tempo estamos trabalhando. Acordamos cedo e dormimos tarde, com saúde ou doentes, enfrentando greve de metrô ou os perigos da estrada.
            A Bíblia diz que o homem não mede esforços pelo seu sustento. Ela usa a figura de um garimpo para descrever até onde o homem vai pelo seu trabalho:

“O homem dá fim à escuridão; e vasculha os recônditos mais remotos em busca de minério, nas mais escuras trevas. Longe das moradias ele cava um poço, em local esquecido pelos pés dos homens; longe de todos, ele se pendura e balança. A terra, da qual vem o alimento, é revolvida embaixo como que pelo fogo; das suas rochas saem safiras, e seu pó contém pepitas de ouro.”
(Jó 28:3-6)

            Mas aos olhos de Deus, é nisso que devemos valorizar?

"Onde, porém, se poderá achar a sabedoria? Onde habita o entendimento? O homem não percebe o valor da sabedoria; ela não se encontra na terra dos viventes.”
(Jó 28:12-13)

            A sabedoria vale mais do que qualquer salário pode comprar!

“Não pode ser comprada, mesmo com o ouro mais puro, nem se pode pesar o seu preço em prata. O ouro e o cristal não se comparam com ela, e é impossível tê-la em troca de jóias de ouro. O coral e o jaspe nem merecem menção; o preço da sabedoria ultrapassa o dos rubis. (Jó 28:15-18)

            Mas onde encontrar essa valiosa sabedoria?

“No temor do Senhor está a sabedoria, e evitar o mal é ter entendimento". (Jó 28:28)

            Minha preocupação não é o esforço que fazemos pelo nosso emprego, mas sim o pouco esforço que fazemos para alcançar a sabedoria que Deus valoriza. Por exemplo, não nos atrasamos para o trabalho, mas não nos importamos de chegar tarde para um culto. Posso trabalhar como um zumbi de tão doente, mas uma coceirinha na garganta é motivo para não ir à igreja. Estudo até de madrugada para uma prova, mas sou incapaz de parar cinco minutos para ler a Bíblia.
            Assim, valorizando mais o nosso salário e menos o conhecimento de Deus, perdemos o “temor do Senhor” e não evitamos o mal. Nossa oração deve ser que Deus nos ajude a valorizar mais a sabedoria de Deus. Assim, continuaremos a nos esforçar em nossos empregos, mas também o faremos para conhecer mais o Senhor.
Pr. Ricardo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A maternidade é o propósito final das mulheres?


Para mães, ex-mães e mães em potencial









O Dia das mães é uma data complicada. Como qualquer outra data comemorativa, é agradável para uns e amarga para outros. Eu me lembro de olhar para o Dia das mães do lado de fora, antes como solteira, depois por ter perdido minha primeira gravidez. Nossa igreja tinha uma entrada, perto do berçário, chamada de “Entrada da Família”. Será que eu poderia usá-la? Nós éramos uma família? Finalmente, usei mesmo assim, quase como um ato de rebeldia.  Agora, como mãe de dois filhos, de 4 e 6 anos, consigo ficar profundamente grata a alguém que abre mão de uma vaga mais perto da entrada para que eu não precise atravessar uma rua movimentada com os meus pequenos. Mas, naquela época, eu estava lidando com emoções que não eram aplacadas por realidades da vida prática. Eu só queria ser uma mãe. E aquela placa na entrada da igreja me lembrava que eu não era.

É um problema antigo da humanidade, em geral, e do Cristianismo, em particular. Como você honra alguém que tem algo bom que você deseja? Como você aplaude os sacrifícios de alguém sem minimizar o sofrimento de outros? Eu não sei, exatamente, mas penso que há princípios aqui que podem nos ajudar.

A maternidade não é o bem supremo da mulher cristã. Seja você mãe ou não, não se apegue ao sentimentalismo que faz desse papel um papel santo. O bem supremo é ser conformada à imagem de Cristo. Sim, certamente a maternidade é uma das principais ferramentas do arsenal de Deus para realizar seus propósitos nas mulheres. Mas não é um fim em si mesmo. Ser uma mãe não te faz mais santa. Acredite em mim. Se mãe expõe várias formas em que você é pecadora, não santa. Não ser uma mãe e desejar sê-lo também o faz. Nós podemos querer engravidar, desejar de longe a maternidade. Deus nos santifica através desse desejo. Nós podemos perder uma gravidez ou um filho, e sofrer pela perda de nossa maternidade. Deus nos conforma a Cristo por meio disso também. Podemos ter uma penca de filhos de todas as idades, e só Deus sabe o quanto ele mesmo expõe nossos pecados por meio disso. É tudo visando O bem supremo, que é ser moldado à imagem de Cristo – tomar de volta a imagem de Deus que ele nos criou para carregar, por meio da graça do evangelho. E Deus usa tanto a presença quanto a ausência de crianças nas vidas de suas filhas como ferramenta importante de nos conformar a Cristo.

Mulheres solteiras vendo o relógio biológico caminhar, eu as encorajo a olhar hoje para seus desejos através das lentes do evangelho. Você não precisa abrir mão do seu desejo de ter filhos ou tentar se convencer que dá para manter uma atitude alegre de pensar em todas as coisas legais que você pode fazer sem crianças. Não há problema em se entristecer por essa falta. Deus disse que os filhos são uma bênção. Mas, após a queda, nem todas nós experimentaremos essa bênção. É o evangelho que faz a diferença. Mesmo que você esteja profundamente desapontada, de uma forma bem real, um dia você vai sentar-se ao lado de Jesus, no céu, profundamente feliz pela obra dele em você através disso. No céu, você não vai desejar algo que não tem. Você não ficará desapontada. Que a confiança nessa esperança te sustente.

Mulheres casadas que sofrem pela infertilidade, eu as encorajo com palavras semelhantes. As pessoas podem ser muito indelicadas com as palavras, especialmente na igreja. Mas creia com confiança que Deus, mesmo nesses momentos, te ama profundamente. Você pode até se sentir esquecida por ele, sabendo que ele tem o poder para te dar um lindo bebezinho como ele tem dado para tantos ao seu redor. Parece que ele está exibindo na sua frente aquilo que você deseja, te provocando. Mas entenda que esse desejo não atendido é uma ferramenta que ele usa para te dar coisas ainda melhores – coisas dele mesmo, que você não pode conhecer à parte do sofrimento. Creia com confiança que esse tempo de espera não é só um castigo desprovido de propósito, mas também é uma bênção, mesmo que aparentemente disfarçada, que ajuda a aumentar sua força para continuar caminhando, não para te minar. Espere no Senhor, querida irmã, com confiança.

E você que é mãe e falha constantemente com seus filhos (só sobraram vocês agora), pregue o evangelho para si mesma. Se você tem algum conhecimento da sua realidade, você provavelmente conhece, de forma dolorosa, seus fracassos com seus filhos. E talvez esteja sobrecarregada pelo temor dos fracassos futuros. Não há problema em seus filhos trazerem à tona seus pecados. De fato, é a mãe que não parece consciente de seus fracassos diários que me preocupa. Cristo proporcionou o caminho para a paz. Se você pecou contra seus filhos, peça o perdão deles. Se você está remoendo seus fracassos, pregue o evangelho da graça de Deus para si mesma. Não “aprenda a viver” com seu pecado – não o abrace com a atitude de “eu nasci assim, vou morrer assim”.  Mas também não negue que ele exista. Seja honesta. Você pecou. Você confessa. Deus perdoa. Você se levanta e volta a caminhar, com confiança. Esse é o chamado da graça, e ESSE é um legado para se deixar para seus filhos.

Wendy Alsup | iPródigo.com | Original aqui

Via PDC- CDL PIBA

terça-feira, 22 de maio de 2012

Bom artigo sobre educação de filhos


A disciplina de pais e mestres




“E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6.4).

Como pais e mestres, fomos postos em posições de autoridade ordenadas por Deus. E como estamos exercendo esta autoridade? Efésios 6.4 diz para disciplinarmos doutrinando e admoestando nossos filhos nos caminhos do Senhor. Não devemos, no entanto, fazer de uma maneira que os provoque à ira.

A origem da palavra “disciplina” é “discípulo”. Um discípulo é alguém que não apenas ouve seu mestre, mas que também acredita e se une ao seu ensinamento. Um discípulo é aquele que segue, que anda nas pegadas deixadas por seu mestre. O propósito da disciplina é “discipular”. O objetivo é que nossos filhos acreditem e unam-se aos ensinamentos do Senhor, e andem no caminho do Senhor Jesus Cristo. Nós não fomos chamados por Deus para criar nossos filhos como nós acharmos melhor ou desejarmos, ou para ensiná-los de acordo com nossa vontade ou desejo. Nós somos instruídos a criá-los “na doutrina e admoestação do Senhor”. Temos de pregar e trabalhar a fim de alcançar este objetivo. Isto promoverá a honra de Deus e o bem-estar de nossos filhos.

A disciplina eficaz requer que usemos dois remos. Um deles é a disciplina preventiva e o outro é a disciplina corretiva. Se você tentar remar num barco com apenas um remo, o que acontecerá? Você andará em círculos. Não fará progresso para alcançar seu destino. Reme mais forte de um lado e você desviará bruscamente do caminho desejado. Para progredir eficaz e diretamente até seu destino, você deve remar de forma igual e simultânea em ambos os lados. “Doutrina” é um remo da disciplina, e “admoestação” é o outro remo.

“Doutrinar” é ensinar, expôr, conduzir. É o oposto de pressupor, ignorar ou ser passivo. Pais, quando virem seus filhos sendo grosseiros, sem falar “por favor” ou “obrigado”, perguntem primeiro – eu os doutrinei? Eu ensinei a eles clara e suficientemente? Tenho apresentado a eles, de forma consistente, como ser educado pelo meu exemplo? A questão é esta: ao exercer autoridade, eu apenas falo aos meus filhos ou eu também exponho a eles?

A doutrina eficaz irá prevenir consideravelmente o mau comportamento, mas não completamente. Nossos filhos são pecadores, como nós. Eles têm os mesmos corações pecaminosos que nós temos. Da mesma forma que Deus precisa admoestar e repreender Seus filhos, assim também deveremos admoestar e repreender os nossos. Admoestar é mais que punir. Admoestar objetiva “discipular”. Enquanto a repreensão pode incluir um castigo, o objetivo não é punir, mas corrigir. Admoestar não implica simplesmente que, desde que puni um comportamento errado, eu já lidei suficientemente com isto. O alvo deve ser a correção. A punição se foca no passado, no comportamento negativo; a correção no futuro, no comportamento positivo. A punição vê primariamente a ofensa; a admoestação se foca mais no ofensor. A maior preocupação da punição é retribuir; o objetivo da admoestação é reformar.

A punição é necessária. Mas punir nossos filhos sem um espírito de doutrina e admoestação os provocará à ira. Deus nos chama para criá-los“na doutrina e admoestação do Senhor”. Devemos fazer isto seguindo o exemplo de como Deus doutrina e admoesta Seus filhos. Como o Senhor faz isto? Ele é claro. Ele é justo. Existem consequências para o mau comportamento. Ainda assim, Seus filhos experimentam Seu amor infalível, incondicional e gracioso por eles, e sua repreensão produzirá mais respeito genuíno que uma rebelião irada.

Ore e trabalhe para usar consistentemente ambos os remos da disciplina preventiva e corretiva – da doutrina e da admoestação. Se você remar somente de um lado, você andará em círculos. Se remar um mais que o outro, seu rumo levará longe do alvo. Se navegar usando motores e aditivos, fará menos progresso e o barco baterá. Ore em todo o tempo para usar sempre e consistentemente ambos os remos.

Você é um pai doutrinador e admoestador? Um mestre que disciplina de forma preventiva e corretiva?

Joel Beeke iPródigo

Via PDC - CDL PIBA

Corrupção na Igreja

Um vídeo interessante que debate questões como:

- é certo "dar" dinheiro para a igreja?
- por que as pessoas continuam frequentando igrejas "caça-niqueis"?
- um pastor pode ser rico?

Entre outras.



Orando pela igreja


Chegue 15 minutos antes dos cultos para orar pela igreja.

Ore pelos pedidos impressos no boletim ou por motivos gerais, como crescimento da maturidade da igreja, evangelização da cidade, sustento dos ministérios etc.

Ore também durante a semana em casa.

Que tal agora?

QUESTIONANDO DEUS


QUESTIONANDO DEUS
(Salmos 73)



                Não vale a pena levar a vida cristã a sério. Se tento obedecer a todos os padrões bíblicos, fico sem amigos, sem namorado (a), sou o único da concorrência a pagar os impostos, e por isso, com o menor lucro, meus filhos me acham duro demais e ainda assim carrego um sentimento de culpa.
            Esse pensamento tem levado muitos para longe de Deus.

“... tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios.”

            O salmista, com esse mesmo pensamento, começou a refletir sobre a vida daqueles que não buscam a Deus, sob a perspectiva do mundo. Veja suas conclusões:

Eles não passam por sofrimento e têm o corpo saudável e forte. Estão livres dos fardos de todos; não são atingidos por doenças como os outros homens.”
Eles dizem: "Como saberá Deus? Terá conhecimento o Altíssimo? "
Assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas.”

            Já aquele que tenta fazer a vontade de Deus ganha o quê?

“Certamente foi-me inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência,
pois o dia inteiro sou afligido, e todas as manhãs sou castigado.”

            Que conclusão deprimente! Quando nos limitamos a olhar a vida com os olhos do mundo, esse é o pensamento. Mas quando analisamos a vida na perspectiva de Deus e da eternidade, aí a conclusão é outra:

“... até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios.
Certamente os pões em terreno escorregadio e os fazes cair na ruína.
Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor!
São como um sonho que se vai quando a gente acorda; quando te levantares, Senhor, tu os farás desaparecer.

            Quando enxergamos a eternidade do ímpio e do piedoso, vemos que vale a pena buscar a Deus. E mesmo no tempo presente, é bom sentir o cuidado de Deus a todo instante.

“Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs.”

            A conclusão do salmista responde a pergunta: vale a pena continuar seguindo a Deus?

“Os que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis.
Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos.”
Pr. Ricardo

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Casamento é para perdedores!


Casamento é para perdedores!



Muitos pastores não gostam muito de aconselhamento matrimonial. É complicado, bagunçado e normalmente se perde o controle rapidamente. No pior dos casos, o conselheiro tem visão privilegiada para uma briga agendada semanalmente. Mas eu adoro esse tipo de aconselhamento. Por que? Talvez eu goste desse trabalho porque mantenho um simples princípio em mente: para um casamento funcionar, ele precisa ser uma disputa para ver qual cônjuge vai perder mais, precisa ser uma corrida para quem chega ao fundo primeiro. Quando se trata de ganhar e perder, eu entendo que há três tipos de casamento.

No primeiro tipo, os cônjuges estão brigando para vencer, e esse costuma ser um duelo até a morte. Maridos e esposas se armam com um arsenal que varia de punhos a palavras e silêncio. Esses são casamentos destrutivos. Cônjuges se destroem e, no processo, destroem seus filhos também. Esse tipo de casamento é responsável pela maior parte dos 50% dos casamentos que fracassam.

O segundo tipo de casamento também é marcado por vitórias e derrotas, mas os papéis são definidos, e o perdedor é sempre o mesmo cônjuge. Esses são os casamentos realmente abusivos, aqueles em que um cônjuge domina, o outro se submete e, no processo, ambos são vão perdendo sua dignidade. Esses são os casamentos dos viciados e dos facilitadores, dos tiranos e dos escravos, e talvez seja o tipo mais infeliz de todos.

Mas há um terceiro tipo de casamento. Esse tipo não é perfeito, nem de longe. Mas uma decisão é tomada, duas pessoas decidem se amar até o limite, e se sacrificarem pela coisa mais importante: o outro. Nesses casamentos, perder se torna o estilo de vida, uma competição para ver quem ouve, cuida, serve, perdoa e aceita mais o outro. O casamento se torna uma competição para ver quem muda mais, de forma que busque cuidar do outro cada vez melhor, para ver quem abre mais mão de si mesmo para elevar a dignidade e as forças do outro. Esses casamentos formam pessoas pequenas, humildes, misericordiosas e pacíficas. E eles são revolucionários, no sentido mais literal da palavra.

Vivemos em uma cultura em que o inimigo é a derrota. Nós acordamos ouvindo notícias sobre brigas familiares com resultados ruins. Muito ruins. Vamos para o trabalho, onde todo mundo está lutando entre si para agradar o chefe e receber a próxima promoção, ou ficamos em casa, onde a batalha pelas peças de brinquedo é tão acirrada quanto. Nós lutamos para ter as melhores coisas, as melhores marcas, e quando olhamos um para o outro no fim do dia, nós brigamos, simplesmente porque fomos treinados para isso. E, normalmente, fomos muito bem treinados. Nos piores casos, nós crescemos lutando por nossa sobrevivência, física ou emocional. Mas mesmo nas melhores situações, nos vemos tentando ganhar a batalha pela atenção e aprovação dos nossos pais, a aceitação dos nossos semelhantes e a marca de aprovação do mundo de uma mensagem só: vença. Assim, cultivar um casamento em que perder é a regra comum aos dois se torna um ato radicalmente contra cultural. Sentar para mais uma sessão de aconselhamento matrimonial, para mim, é fomentar essa rebelião.

Como são, então, esses casamentos rebeldes? Ultimamente, quando meu sangue ferve, quando sei que fui mal compreendido e negligenciado, e estou pronto para fazer qualquer coisa para convencer e mostrar o que eu mereço, tento me lembrar de um telefonema que recebi recentemente, da professora de segunda série do meu filho. Ela me ligou um dia, após a aula, para me contar que houve um incidente na aula de educação física. Após uma acirrada disputa atlética, na qual o prêmio era o privilégio de ir embora mais cedo, o time do meu filho perdeu. Os perdedores estavam lá sentados, reclamando e murmurando sobre versões infantis de injustiça, quando os vencedores passaram. Foi aí que o meu filho começou a aplaudir. Ele aplaudiu os meninos vencedores, conforme iam passando por ele, com um olhar de bobo e um sorriso de uma orelha até a outra. Sua professora, surpresa, rapidamente levou os outros do seu time a acompanharem. Assim, um bando de perdedores da segunda série realizaram uma rebelião, dando uma salva de palmas para seus semelhantes vitoriosos, abraçando o que significa ser um perdedor ao fazê-lo. Quando estou amargurado, tento pensar no coração do meu garoto, um coração que perde, mas não deixa de sentir afeição por quem ganha.

No casamento, perder é deixar de tentar consertar tudo no seu parceiro, ouvir sobre suas dores com um coração que sofre junto, não que busca uma solução. É ser mais presente nos momentos difíceis do que nos bons momentos. É descobrir formas de ser humilde e aberto, mesmo quando todo seu ser te diz que você está certo e ela está errada. É fazer o que é certo e bom pelo seu cônjuge, mesmo quando as grandes coisas da vida precisam ser sacrificadas, como o trabalho, um relacionamento ou um ego. É perdoar, pronta, rápida e voluntariamente. É eliminar da sua vida tudo que te impede de cuidar, ajudar e servir, mesmo as coisas que você ama. É buscar a paz ao aceitar os costumes saudáveis, mas irritantes, do seu parceiro porque, se você se lembrar, foram essas coisas que te fizeram se apaixonar no começo. É saber que o seu cônjuge nunca vai te entender completamente, nunca vai te amar incondicionalmente – porque eles também são criaturas caídas como você – e, mesmo assim, amá-los até o fim.

Talvez o casamento, quando vivido por dois perdedores em um lar que cultiva a rendição mútua, seja um bom treinamento para caminhar nesse mundo – um mundo que quer te mastigar e cuspir os ossos – sem o medo constante de acabar se dando mal. Talvez precisemos ser moldados de tal forma que vencer perca o glamour, para podermos nos sacrificar em favor dos outros. Talvez o que realmente precisemos é nos tornarmos um bando de perdedores em um mundo destruído pela competição. Se fizermos isso, talvez possamos dormir um pouco mais fácil à noite, possamos olhar nos olhos dos nossos amados,  perdoar, relevar e aplaudir os vencedores.

Kelly Flanagan | iPródigo.com | Original aqui

terça-feira, 15 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Honra a tua mãe!


HONRANDO NOSSAS MÃES


            O filho a xinga. A criança a desobedece. O adolescente sente vergonha. O adulto a abandona no momento em que ela mais precisa. Nem parece que estamos falando da mãe, mas essa é a realidade dos nossos dias.

Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem... (II Tm 3:1-3)

            Mas como um cristão deve tratar a sua mãe? Se somos chamados a imitar a Jesus (I Co 11:1), então devemos ver como Ele tratou Sua própria mãe:

Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho",
e ao discípulo: "Aí está a sua mãe".
Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa. (Jo 19:26-27)

            Nesse texto, Jesus estava prestes a morrer. Mas mesmo no momento mais importante do Seu ministério, ou melhor, no momento mais importante de toda a criação (Ef 1: 9-10), Jesus cuida de Sua mãe, lhe provendo sustento e segurança, ao lado daquele que Ele mais confiava.
            Como você tem cuidado da sua mãe? Não precisa esperar até ela ficar idosa e dependente de você. É possível (e preciso) cuidar dela por toda a sua vida. Cuidamos quando obedecemos (literalmente cuidamos para que ela não tenha um “ataque de nervos”), quando temos um tempo informal com ela (uma refeição preparada por você, dar atenção através de uma conversa gostosa, presenteando), quando a elogiamos diante de outras pessoas (e não falamos mal, ou fazemos brincadeirinhas que a menosprezam) e quando oferecemos abrigo, segurança e sustento quando ela precisar.

"Honra teu pai e tua mãe"... (Ef 6:2)

            Honrar significa dar importância. Esse mandamento é para todas as idades. Obedecer à um mandamento de Deus significa honrá-Lo.
                Como você tem honrado sua mãe?

quarta-feira, 9 de maio de 2012

PRÓXIMO DOMINGO

No próximo domingo teremos o privilégio de receber o 
Pr. David Merkh, que pregará no culto à noite sobre educação de filhos à luz da Bíblia, 
uma vez que estaremos comemorando 
o dia das mães!

Ele e sua esposa são autores de diversos livros sobre a família, inclusive criação de filhos.

Não perca! Domingo 18h.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Vídeo- 8 anos de PIBA Socorro (IBAS)


Chá Colonial para as Mães


PASTORAL DE ANIVERSÁRIO- IBAS 8 ANOS



COMPLETAMOS 8 ANOS! E AGORA? PARA ONDE VAMOS?



         É bom olhar para trás e sentir aquela nostalgia ao relembrar os bons tempos que passaram. Mas não podemos estacionar nas lembranças, achando que aqueles tempos foram melhores do que hoje.

“Não diga: "Por que os dias do passado foram melhores que os de hoje? " Pois não é sábio fazer tais perguntas.” (Ec 7:10).

         Temos sim que ser gratos pelo que Deus já nos deu, aprender com os momentos difíceis que passamos e avançar para cumprir o propósito dEle em nossas vidas.

“... esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:13-14).

         E quais são esses propósitos para nossa igreja?

"Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". (Mt 5:14-16).

         Creio que para os próximos 8 anos, se Deus nos permitir, devemos procurar brilhar cada vez mais a luz de Cristo (Jo 8:12), através de uma vida bonita diante dELe (santidade), da pregação bíblica e do investimento em missões. Assim nossa luz alcançará Socorro, Brasil e os confins da Terra, para a glória do nosso Pai.
         Que os próximos anos de nossa igreja sejam marcados pelo crescente brilho de Cristo através de nós! A Deus graças damos pelos anos que passaram e graça rogamos pelos anos que virão!

Pr. Ricardo