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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LEIS E RITUAIS DO ANTIGO TESTAMENTO x JESUS CRISTO



            Talvez uma das maiores confusões dos crentes seja entender algumas leis e rituais do Antigo Testamento. Alguns ficam confusos se devemos praticá-los nos dias de hoje.

            Toda lei que não tinha um princípio moral ético não deve ser praticado hoje. Por exemplo: Não roubar, não adulterar, não matar, não mentir (Ex 20:13-17) não divorciar (Ml 2:13-16); todos esses mandamentos têm um princípio moral ético. Por isso, devemos obedecê-los ainda nos dias atuais.

            Mas, guardar o sábado (Ex 20:8-11), santificar objetos e pessoas com a unção do óleo (Ex 30:25-30), sacrificar animais para perdão dos pecados (Lv 9:7), ir ao templo para adorar a Deus na Sua presença (I Rs 9:1-9), ter um sacerdote como mediador entre Deus e os homens (Ex 28-29), são mandamentos e rituais sem um princípio moral ético.

            Então por que Deus deu esses mandamentos? Porque todos eles apontam para Cristo. É nele que encontramos o descanso sabático (Hb 4), é o seu sangue que nos santifica (Ap 1:5-6), é por meio do Seu sacrifício na cruz que recebemos o perdão dos pecados (Cl 1:13-14), por meio dEle adoramos o Pai em espírito e em verdade em qualquer lugar (Jo 4:19-24), Ele é nosso mediador perante Deus (I Tm 2:5-6).

            Todos os mandamentos e rituais sem princípios morais e éticos são sombras do que é real, ou seja, Cristo. Não existe sombra sem um objeto real. Ela não existe por si só. Voltar a viver esses rituais e mandamentos é desprezar Jesus Cristo. É preferir a sombra a Aquele que é real. Por isso, quem baseia sua salvação nessas práticas não tem a salvação em Cristo Jesus.

Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. (Cl 2:17)
  

                                                              Pr. Ricardo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Últimos dias de inscrição!


INSCRIÇÕES ATÉ ESSE DOMINGO (27/01)

MULTADO POR NÃO CONHECER A LEI


              Eu tirei minha carteira de motorista com 19 anos. Estava apto para dirigir, mas não sabia nada sobre as exigências da lei para a documentação do carro. Um dia, em uma viagem, fui parado pela polícia rodoviária. Quando o guarda me pediu o documento do carro, eu gelei. Tínhamos o costume de deixá-lo na bolsa da minha esposa, que estava a 400 km dali.

            Peguei todos os papéis que tinha no porta-luvas, até o manual do carro, e entreguei para o guarda. É claro que ele não ficou satisfeito. Logo ele descobriu que o carro não estava licenciado. E eu lá sabia alguma coisa de licenciamento? Resumindo, após um chá de cadeira, levei uma bela multa e passei vergonha por não conhecer as leis de trânsito do meu país.

            Tudo isso seria evitado se eu tivesse me interessado em conhecer todas as exigências da lei para não ter problemas ao dirigir meu carro. A mesma coisa acontece em nossa vida. Se vivemos sem conhecer as leis do grande Legislador e Criador da vida, sofremos as consequências das infrações. Jesus disse:

"O erro de vocês é causado pela ignorância das Escrituras e do poder de Deus!” 
(Mt 22:29- VIVA)

            Quem não conhece e não pratica o que as Escrituras ensinam tem problemas no casamento, na carreira profissional, na educação de filhos, nos relacionamentos, enfim, em todas as áreas da vida. Isso porque a Bíblia tem conselhos para todas as questões.

A Bíblia inteira nos foi dada por inspiração de Deus, e é útil para nos ensinar o que é verdadeiro, e para nos fazer compreender o que está errado em nossas vidas; ela nos endireita e nos ajuda a fazer o que é correto.
Ela é o meio que Deus utiliza para nos fazer bem preparados em todos os pontos, perfeitamente habilitados para fazer o bem... (II Tm 3:16-17- VIVA)

            Por isso, quando um casal não participa do encontro de casais, quando um jovem despreza o encontro de jovens, quando uma irmã prefere preparar o almoço de domingo a aprender na escola bíblica, quando um irmão prefere descansar assistindo um jogo a vir à igreja orar durante a semana; por isso, todos eles terão problemas. Problemas simples, que foram tratados biblicamente nos encontros que eles desprezaram. Não é uma maldição! É uma questão de lógica! Erram por ignorância. E ignorância também é pecado. Especialmente porque desprezaram o aprendizado da Palavra de Deus.

    Elas não são palavras inúteis. São a sua vida. (Dt 32:47- NVI)        
                                          
Pr. Ricardo

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Carta à Bispa Evônia*



[*Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]

Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

Ela também me mostrou os e-mails que vocês trocaram sobre este assunto, em que você tenta justificar o fato de ser uma pastora e bispa, já que minha esposa tinha estranhado isto na conversa que vocês tiveram. Ela me pediu para ler e comentar seus argumentos e contra-argumentos. Não pretendo ofendê-la de maneira nenhuma – nem mesmo conheço você pessoalmente. Mas faço estes comentários para ver se de alguma forma posso ser útil na sua reflexão sobre o ter aceitado o cargo de pastora e de bispa.

Acho, para começar, que você ser bispa vem de uma atitude de sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro, Evônia, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas como você – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas, a pergunta que você tem que fazer, Evônia, é o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. Não escondo a minha opinião. Para mim, a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, como você fez em seu e-mail, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Você disse à minha esposa que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será, Evônia? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Por falar nisto, lembre também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas, como você. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Você retrucou à minha esposa na troca de e-mails que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, Evônia, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou, como você argumentou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Você defende também, Evônia, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunto isto pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

7. Tem mais, se você ainda tiver um tempinho para me ouvir. As alegações apostólicas não me soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Você já deve ter percebido que para legitimar sua posição como bispa você teve que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que você adotou esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, como você mesmo confirmou em seu e-mail, a Bíblia é para você um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que você não disse isto com estas exatas palavras, mas a impressão que fica é que você considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como você poderá, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Sabe Evônia, você e a sua comunidade não estão sozinhas nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Termino reiterando meu apreço e respeito por você como mulher cristã e pedindo desculpas se não posso me dirigir a você, em nossa correspondência pessoal, como “bispa” Evônia. Espero que meus motivos tenham ficado claros.

Um abraço,

Augustus

NOTAS

[1] Esse encadeamento hierárquico se refere à economia da Trindade e trata das diferentes funções assumidas pelas Pessoas da Trindade na salvação do homem. Ontologicamente, Pai, Filho e Espírito Santo são iguais em honra, glória, poder, majestade, como afirmam nossas confissões reformadas.

[2] Veja minha interpretação desta passagem e de outras no artigo da Fides Reformata Ordenação Feminina”.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

POR QUE NÃO DEVO ASSISTIR BIG BROTHER?



                O título serve para chamar sua atenção. Na verdade, gostaria de fazer uma reflexão sobre os tipos de programas de televisão que temos assistido, e não apenas sobre esse “reality show”. Sabemos que o Big Brother é um programa que apela para imoralidade sexual (além de outras imoralidades).

Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos.
(Ef 5:3)

            À luz desse texto, não devemos assistir filmes, desenhos, novelas e seriados onde haja menção de imoralidade sexual, ou seja, onde o sexo seja pervertido, sendo praticado e incentivado fora do casamento, entre marido (homem) e esposa (mulher). Quais programas de televisão passam por esse padrão?

Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças. (Ef 5:4)

            Esse versículo nos chama atenção para as piadinhas imorais. Quais programas, principalmente de humor, não usam obscenidade e expressões de duplo sentido na televisão brasileira?

Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. (Ef 5:6)

            Paulo nos alerta para que ninguém nos engane, dizendo que a imoralidade sexual (sexo fora da vontade de Deus) é boa. Converse com um filho de pais divorciados, com um HIV positivo, com uma mãe solteira, com uma moça de coração partido ou com um marido traído e descubra que as novelas e filmes não mostram toda a verdade.

            As razões para não nos entretermos com a imoralidade sexual são as seguintes:

Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral nem impuro nem ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. (Ef 5:5)

            Se você se alegra com isso, saiba que no céu não haverá imoralidade sexual, logo, lá não é seu lugar.

e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus. (Ef 5:2)

            A sua vida deve ser como uma oferta de aroma agradável a Deus. No Antigo Testamento, um sacrifício de um cordeiro no fogo, tinha um aroma parecido com de churrasco, ou seja, agradável. O contrário disso é o cheiro de carniça. De acordo com o que você assiste, qual o aroma de sua vida para Deus: churrasco ou  carniça?

            Que possamos glorificar a Deus (Ef 1:6, 12, 14) com aquilo que assistimos.

            E então, vai continuar dando uma espiadinha? 

                                                                           Pr Ricardo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

"Só presto contas a Deus"


             

por Augustus Nicodemus Lopes, Terça, 8 de janeiro de 2013 às 21:32 ·
             Esse é o pensamento do evangélico típico de nossos dias.
        Quando fui perguntado recentemente por alguém sobre a maior necessidade da igreja evangélica no Brasil não tive dúvidas em responder que é o exercício da disciplina bíblica. Sei que existem igrejas que disciplinam seus membros e líderes e até cometem abusos nisso. Mas creio que já se tornaram a minoria. Na minha avaliação, a grande maioria das igrejas de todas as denominações não exerce a disciplina eclesiástica sobre seus membros e líderes, ou quando o fazem, o fazem de forma equivocada, arbitrária e sem levar em consideração os ensinamentos das Escrituras sobre o assunto.
        Para mim esse assunto é relevante, pois a disciplina da Igreja tem como alvo manter a sua pureza e restaurar os faltosos, e se constitui numa das marcas da verdadeira Igreja de Cristo. Onde os pecados passam impunes, os faltosos não são repreendidos, corrigidos e restaurados, onde os líderes cometem pecados públicos claros e não dão conta a ninguém de seus atos, poderá estar ali a verdadeira Igreja do Senhor, pela qual ele derramou seu sangue precioso, em busca de um povo puro e santo?
        Para mim, tudo começa pela absoluta falta de dar conta de seus atos que caracteriza líderes e membros das igrejas. Ninguém se sente devedor a ninguém, senão a Deus – esquecendo que foi o próprio Deus quem instituiu a disciplina eclesiástica como instrumento do seu desejo de manter a Igreja pura e restaurar os caídos. Isso é claro especialmente no caso de líderes que construíram seu império eclesiástico e que não se encontram debaixo de qualquer pessoa ou grupo que poderia corrigi-los e discipliná-los em caso de falta. Pecam impunemente em nome do perdão e da tolerância divina.
        As próprias igrejas não exercem a vigilância, o zelo e o cuidado que deveriam para com seus membros faltosos. Preferem ocultar os pecados cometidos ou exercer algum tipo de restrição que mal pode ser reconhecida como disciplina. E os membros – não se sentem obrigados a prestar contas de seus atos às igrejas que freqüentam e portanto, em caso de serem argüidos de seus pecados e erros, não se sujeitam e não acatam qualquer medida corretiva e simplesmente mudam-se para outra igreja.
        Na minha opinião, é um estado caótico de coisas, que compromete a imagem dos evangélicos diante do povo, que toma conhecimento do comportamento irregular de líderes e crentes pela mídia. Juntamente com a crise de identidade e doutrinária, a falta de disciplina contribui para o agravamento da situação de UTI em que a igreja evangélica brasileira se encontra.

FONTE: http://tempora-mores.blogspot.com.br/

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mal uso do Facebook


Mal uso do celular


A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO



            Hoje, no mundo evangélico (que nem sempre crê no evangelho), busca-se a manifestação do Espírito Santo. Essa manifestação, segundo alguns, acontece principalmente através do dom de línguas. Ou seja, se o sujeito falar em uma língua estranha na igreja, ali está a manifestação do Espírito Santo. Além disso, a pessoa também pode marchar, rodar, cair, rir, grudar na parede e até vomitar! Fico pensando como isso pode glorificar a Deus e edificar pessoas.

            Primeiro precisamos entender que o Espírito Santo habita apenas aqueles que creem no verdadeiro evangelho:

“... quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa...” (Ef 1:13).

            Agora, o que não é muito popular, é o que a Bíblia ensina sobre a manifestação do Espírito Santo:

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. (Gl 5:22-23)

            Ou seja, a pessoa controlada pelo Espírito, age sempre manifestando todas essas atitudes da lista. A verdadeira manifestação espiritual é uma transformação de vida, que leva os observadores buscarem a Deus (cf Gl 1:23-24).

            Por outro lado, quem não é controlado pelo Espírito Santo manifesta as seguintes atitudes:

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;
idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. (Gl 5:19-21)

            A pergunta é: com qual das duas listas eu me identifico mais? Se as obras da carne dominam minhas atitudes, então não tenho permitido o Espírito Santo dominar a minha vida. Sempre faço a minha vontade, e não a de Deus.

            Para o Espírito Santo manifestar-se através da minha vida, preciso me submeter à Sua vontade. Entregar o total controle da minha vida.

Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. (Gl 5:16)

            E então? O Espírito Santo tem se manifestado em sua vida?

Pr Ricardo

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

RETROSPECTIVA 2012


O QUANTO VOCÊ CRESCEU?


        
        Eu tenho alguns amigos de adolescência que permanecem os mesmos. As mesmas brincadeirinhas, os mesmos valores (roupas de marca, acessórios de carro, vídeo game) e a mesma maturidade (ou imaturidade). São “homens” que simplesmente não amadureceram!

            Existem muitos cristãos assim. O tempo passa, mas a imaturidade continua. São como as mulheres da igreja de Éfeso que: estão sempre aprendendo, mas não conseguem nunca chegar ao conhecimento da verdade. (II Tm 3:7- NVI). Enquanto o propósito de Deus é que cresçamos com Ele à medida que o tempo passa
.
O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. (Ef 4:14- NVI)

            Uma das brincadeiras favoritas das crianças é ver o quanto elas cresceram. Fazem uma marca na parede, acima da cabeça. Após alguns dias (ou alguns minutos) elas voltam a medir de novo, para ver o quanto ficaram “grandes”!

            Fim de ano é um bom momento para nos medirmos na vida espiritual. O quanto crescemos em 2012 com Deus? O quanto conhecemos mais de Sua Palavra? Quanto a deixamos moldar nossa vida, nos tornando mais parecidos (literalmente próximos à altura) de Cristo?

Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo.
(Ef 4:13- Linguagem de Hoje)

            Pegue sua fita métrica espiritual, avalie 2012 e responda: cresci ou diminuí? À luz dessa avaliação, ore pelo seu crescimento em 2013.

FELIZ 2013 COM DEUS!!!

Pr Ricardo