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terça-feira, 22 de abril de 2014

JESUS RESSUSCITOU!... SERÁ MESMO?


Na Páscoa, o coelhinho e a ressurreição de Cristo se confundem. As escolas, a mídia e o comércio focam no coelho e nos ovos de chocolate. Mas se você perguntar a qualquer um sobre o verdadeiro significado da Páscoa, provavelmente todos responderão que se trata da comemoração da ressurreição de Jesus. Mas se você insistir e perguntar para a pessoa se ela acredita que de fato Jesus ressuscitou dos mortos, ela responderá que assim como o coelhinho da Páscoa é fruto da imaginação, uma brincadeirinha, a ressurreição de Jesus é uma invenção da religião cristã.

            Será que Jesus de fato ressuscitou? Cremos nisso pela fé! E fé, significa crer sem evidências concretas. Pois se vemos, logo, não precisamos de fé.

            Mas a fé não anula a possibilidade de pensarmos. Por isso, vamos refletir:

            1- PODE UM FATO MENTIROSO DIVIDIR A HISTÓRIA? Estamos em 2014 depois de Cristo. Como pode um simples homem que pregou coisas boas, morreu e seus seguidores inventaram que Ele ressuscitou, causar tamanho impacto na história da humanidade? O fato dEle dividir a história, deve nos fazer no mínimo, prestarmos mais atenção em Sua vida e pregação. Ele mesmo disse:

"Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios, que zombarão dele, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. Três dias depois ele ressuscitará". (Marcos 10:33-34)

            2- EXISTE UM TÚMULO VAZIO- tanto os discípulos de Jesus, quanto as autoridades dos judeus e as autoridades romanas reconheceram que o túmulo de Jesus amanheceu vazio no terceiro dia após seu sepultamento. Tanto é que aqueles que não queriam que o povo acreditasse na ressurreição, subornaram os guardas para espalharem uma falsa notícia:

Quando os chefes dos sacerdotes se reuniram com os líderes religiosos, elaboraram um plano. Deram aos soldados grande soma de dinheiro, dizendo-lhes: "Vocês devem declarar o seguinte: ‘Os discípulos dele vieram durante a noite e furtaram o corpo, enquanto estávamos dormindo’. (Mt 28:12-13)

            A questão é: o que aconteceu com o corpo que sumiu? Foi roubado pelos discípulos?

            3- QUEM SERIA CAPAZ DE DRIBLAR UM DESTACAMENTO DO EXÉRCITO ROMANO, ROMPER O SELO QUE LACRAVA O TÚMULO E REMOVER A GRANDE PEDRA DESPERCEBIDO? Os líderes judeus, com medo que os discípulos roubassem o corpo de Jesus, pediram que soldados vigiassem o túmulo. Mesmo assim alguém o roubou? Um destacamento inteiro dormiria enquanto estivesse vigiando?

"Senhor (Pilatos), lembramos que, enquanto ainda estava vivo, aquele impostor disse: ‘Depois de três dias ressuscitarei’. Ordena, pois, que o sepulcro dele seja guardado até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos e, roubando o corpo, digam ao povo que ele ressuscitou dentre os mortos. Este último engano será pior do que o primeiro". Eles foram e armaram um esquema de segurança no sepulcro; e além de deixarem um destacamento montando guarda, lacraram a pedra. (Mt 27:63-64, 66)

            4- QUEM SERIA LOUCO DE ENFRENTAR A FÚRIA ROMANA SIMPLESMENTE PARA ROUBAR UM CORPO E SUSTENTAR UMA MENTIRA? O próprio Senhor Jesus foi morto com a falsa acusação de ser insubmisso aos romanos. O risco de quem roubasse o corpo era muito grande. Quem estaria disposto a tal risco só para sustentar uma mentira, de que Jesus ressuscitou?

            5- QUEM COLOCARIA TESTEMUNHAS INVÁLIDAS COMO AS PRIMEIRAS A VEREM JESUS RESSURRETO? As mulheres não eram consideradas testemunhas válidas no contexto judeu. O testemunho de uma mulher e nada era a mesma coisa. Se a ressurreição fosse uma mentira, quem a inventou deveria ter escolhido uma testemunha mais forte para ressurreição de Jesus, como um líder judeu por exemplo.

As mulheres saíram depressa do sepulcro, amedrontadas e cheias de alegria, e foram correndo anunciá-lo aos discípulos de Jesus. (Mt 28:8)

            6- PAULO CITA TESTEMUNHAS VIVAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS. Em sua carta aos coríntios ele cita nome de pessoas vivas que viram o Senhor Jesus ressurreto. Os leitores da carta os conheciam e poderiam comprovar se isso era verdade. Paulo arriscaria sua reputação contando uma mentira e deixando meios para que ela fosse descoberta?

Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. (I Co 15:3-6)

            CONCLUSÃO: cremos na ressurreição de Cristo pela fé. Mas mesmo racionalmente, podemos concluir que temos fortes evidências de que de fato Jesus ressuscitou, e quem nEle crê também ressuscitará!

Mas o fato é que Cristo realmente ressuscitou dentre os mortos, e tornou-se o primeiro entre milhões que algum dia voltarão novamente à vida. (I Co 15:20- VIVA)

Baseado nos seguintes artigos do site tuporem.cdlpiba.org.br
“Por que eu deveria acreditar na ressurreição?”- Warne Wallacer
“Jesus realmente ressuscitou dos mortos?”- Jonathan Silveira


Pr. Ricardo

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE EM NOSSO CORAÇÃO- Quando cremos que nossas “boas ações” obrigam a Deus nos abençoar



Embora eu tenha sido exposto ao evangelho da prosperidade mais cedo em minha vida, eu nunca pensei nele seriamente até ter começado o seminário. Eu comecei a servir em igrejas locais durante meus estudos, e fiquei espantado ao descobrir tantas pessoas sob meu cuidado consumindo material do evangelho da prosperidade via diferentes formas de mídia. Além disso, muitas pessoas pareciam ver seus relacionamentos com Deus como uma relação quid pro quo (expressão latina: tomar uma coisa por outra). Ele era tratado como um velho interesseiro celestial que existia para deixá-las saudáveis, ricas e felizes em troca de serviços prestados.
            No início de minha carreira acadêmica, publiquei em um jornal teológico bastante desconhecido um artigo chamado “The Bankruptcy of the Prosperity Gospel” (A Falência do Evangelho da Prosperidade, em tradução livre).[1] Nele eu tentei sintetizar minhas objeções iniciais à teologia da prosperidade, assim como (se possível) dar direções básicas àqueles cercados pelo movimento do evangelho da prosperidade. Para a minha surpresa, eu recebi imediato feedback sobre minha curta publicação — tanto positivo, quanto negativo. De fato, eu continuo a receber mais feedback sobre aquele artigo do que sobre qualquer coisa que eu tenha escrito.
            Essas duas experiências me fizeram fazer a seguinte pergunta: por que cristãos evangélicos são atraídos ao evangelho da prosperidade? E por que, em geral, tantas pessoas se identificam com ele? Após alguma reflexão e investigação, a resposta à qual cheguei foi surpreendente: o evangelho da prosperidade reside no coração de todos os homens; o evangelho da prosperidade está até mesmo no meu próprio coração.
            Imagine que você está dirigindo para a igreja em uma manhã fria e chuvosa, e para a sua consternação, o seu pneu fura. Qual é o seu pensamento imediato? “Sério, Deus? Estou indo para a igreja. Não há algum traficante de drogas ou um marido abusivo que tu poderias ter afligido com um pneu furado?” Isso é evangelho da prosperidade.
            Ou talvez você não receba aquela promoção no trabalho, seu filho fica doente, ou você é injustamente criticado na igreja. Resultado? Você fica irritado com Deus porque você foi negligenciado, afligido ou menosprezado. Isso é evangelho da prosperidade.
            O próprio pensamento de que Deus nos deve uma vida relativamente livre de problemas, e a raiva que sentimos quando Deus não age da maneira que cremos que Ele deveria agir, mostram um coração que espera que Deus nos faça prosperar por causa de nossas boas obras. Isso é evangelho da prosperidade.
            Pode ser fácil para você apontar os charlatães espirituais na televisão, vendendo suas indulgências modernas, distorcendo passagens bíblicas e nos prometendo o melhor desta terra se simplesmente tivermos fé o suficiente na fé. Mas não se esqueça que o que torna o evangelho da prosperidade tão atrativo é que ele fornece atende aos desejos do coração humano decaído. Ele promete muito, pedindo pouco. Ele cede à carne.
            Embora você possa ser maduro o suficiente para resistir ao evangelho da prosperidade sistematizado dos autodeclarados provedores do movimento, não ignore o evangelho da prosperidade latente que habita dentro de seu próprio coração. O verdadeiro evangelho diz que o que quer que surja no caminho, Jesus é suficiente.
Ele é suficiente para você?
Por: David W. Jones é Professor Associado de Ética Cristã no Southeastern Baptist Theological Seminary.
Tradução: Alan Cristie.  
Copiado de: voltemosaoevangelho.com
Seguem alguns textos para reflexão sobre o tema:

"Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". (Jó 1:21)

Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. (Ef 2:8-9)

E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça. (Rm 11:6)

Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês, realiza essas coisas pela prática da lei ou pela fé com a qual receberam a palavra? (Gl 3:5)


Pr. Ricardo

terça-feira, 8 de abril de 2014

CHAMADO PARA SER ODIADO



A Austrália aprova o gênero “não especificado” para um indivíduo que não quer ser chamado nem de homem ou mulher (Gênesis 1:27). O Fantástico mostra, em tom de aprovação, a reportagem de um homem que tem cerca de 99 filhos espalhados pelo mundo (Gênesis 2:24; Hebreus 13:4). Um movimento no mundo chegou ao Brasil, onde sua principal reivindicação é que a mulher vista-se (ou não) como quiser (I Tessalonicenses 4:3-8; I Timóteo 2:9). Lideranças de denominações evangélicas e pastores influentes aceitam cada vez mais o divórcio, recasamento e o homossexualismo como algo normal diante de Deus (Malaquias 2:16; Marcos10:11-12; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9-10). As igrejas que praticam a disciplina eclesiástica bíblica estão cada vez mais em extinção (I Coríntios 5:1-11).

            Diante dessa realidade, como ficam aqueles que querem permanecer fiéis a Deus e à Sua Palavra? Certamente são odiados e desprezados. Isso é um problema? Vamos analisar a passagem bíblica em que Jesus envia seus discípulos para pregarem sobre o Reino de Deus e refletir sobre a oposição à fidelidade ao Senhor (Mateus 10).

Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades.
O que eu lhes digo na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclamem dos telhados. (Mt 10:1, 27)

            Quando Jesus envia seus discípulos para pregarem, já deixa claro as reações que eles enfrentarão diante da fidelidade na pregação:

Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. "Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles. (Mt 10:16-17)
Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mt 10:22)

"O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo acima do seu senhor.
Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família! (Mt 10:24-25)

            Ou seja, aquele que quer ser fiel a Deus será perseguido, assim como Cristo foi. Mas diante da oposição, devemos temer a Deus e não aos homens. Amar mais a Deus do que amigos, parentes e até nossa própria vida!

Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno. (Mt 10:28)

"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. (Mt 10:32-33)

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. (Mt 10:37-38)

            Não devemos buscar vingança contra aqueles que nos perseguem, mas sim descansar que Deus os tratará com Sua justiça.

Se alguém não os receber nem ouvir suas palavras, sacudam a poeira dos pés, quando saírem daquela casa ou cidade. Eu lhes digo a verdade: No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. (Mt 10:14-15)

            Não devemos temer não saber o que fazer diante da oposição, pois Deus nos capacitará e nos dará as palavras certas.

Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês. (Mt 10:19-20)

            Não devemos temer sermos mal tratados, pois mesmo na perseguição Deus está cuidando de nós, assim como Ele cuida dos animais indefesos.

Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mt 10:29,31)

            E por fim, vale a pena sermos fiéis, nem que isso custe nossa vida terrena, pois só há vida eterna para aquele que crê que o preço vale a pena!

Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará. (Mt 10:39)

Pr. Ricardo

quarta-feira, 2 de abril de 2014

POR QUE NÃO ABANDONAR A DISCIPLINA BÍBLICA?


Certa vez uma jovem crente emprestou seu carro para uma amiga, e essa amiga bateu o carro. Como o seguro só cobriria o conserto se a dona do carro estivesse dirigindo, elas combinaram uma farsa e disseram ao seguro que a dona do carro é que estava dirigindo no momento do acidente. Esse fato chegou ao conhecimento do pastor, que rapidamente confrontou a jovem sua ovelha, alertando-a de seu erro e da necessidade de se retratar e devolver o dinheiro ao seguro, mas infelizmente a jovem decidiu pelo dinheiro, não aceitou as instruções do pastor e continuou sua pratica pecaminosa. A jovem foi disciplinada com exclusão da igreja.
         Muitas práticas bíblicas estão sendo deixadas de lado com o passar dos anos, e uma delas é a disciplina. A igreja tem deixado de praticar a disciplina bíblica aos membros que cometem pecados e envergonham a igreja de Cristo e consequentemente, o próprio nome de Cristo. Umas das razões para esse abandono é que as pessoas em nossos dias não aceitam a intervenção de outros em suas vidas, não admitem a ideia de alguém interferir na sua maneira de viver, mesmo que seja para o seu próprio bem e crescimento. O ensinamento bíblico sobre disciplina está ultrapassado, ou seja, são aplicáveis somente às pessoas que viviam em tempos passados.
         Mas o que temos visto como resultado é a decadência espiritual e moral de muitas igrejas, o descrédito de muitos crentes perante o mundo, e a prática de uma vida cristã superficial.
         Portanto, não podemos abandonar a prática da disciplina bíblica por três motivos:
  A. Disciplina produz restauração e reconciliação do fiel, que se extraviou:
Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” Hb 12:6.
         A aplicação da correção nesse texto deve ser feita a alguém a quem se ama, ou seja, buscando a restauração da pessoa que recebe a disciplina.
B. Disciplina impede que o pecado se alastre para outras pessoas na igreja. 
Atentando diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” Hb 12:15.
         Quando não se pratica a disciplina, o pecado envolve outros membros da igreja e os contamina, e logo todo o corpo está prejudicado porque alguém estava em falta e não foi corrigido.
C. Disciplina protege a pureza da igreja e da honra de Cristo:
Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” Rm 2:24.
         Um dos nossos objetivos como crentes deve ser proteger a igreja de Cristo, pois ela é muito preciosa para o Senhor, pois Ele a comprou por um alto preço, e quando não se pratica a disciplina não se protege a sua igreja.
         Portanto, a igreja nunca deve abandonar a disciplina, pois ela se torna essencial para a prática de uma vida cristã genuína e verdadeira.

Davi Soares