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terça-feira, 29 de setembro de 2015

VOCÊ SABE QUANTO CUSTA 30 SEGUNDOS NO HORÁRIO NOBRE DA TV?


No intervalo do Fantástico são R$630 mil reais, segundo um site (http://www.cofemac.com.br/). Ou seja, R$21 mil por segundo. Você acha que alguém pagaria esse valor se realmente não valesse a pena? Um outro site afirma que eles recuperam esse valor em apenas um dia após a propaganda ser transmitida. A mídia tem muito mais influência em nossa vida do que percebemos.

         Um dia estava na sala em casa, enquanto uma das minhas filhas brincava. Quando percebi, ela estava reproduzindo a fala de uma propaganda de brinquedo, sem olhar para a tela. Ou seja, aquela propaganda está “inculcada” na cabeça da minha filha. Mais do que inculcar o desejo por um brinquedo, a mídia inculca padrões morais na sociedade.

Na minha adolescência a novela “Malhação” começou a ditar uma nova modinha do “ficar”. No começo era um namoro, com muito contato físico, que durava um dia ou algumas horas. Meus colegas de escola disputavam quem “ficava” com mais meninas em uma noite só. Essa moda começou na televisão. (Veja o que a Bíblia fala sobre “ficar” em I Ts 4:1-8). Foi assim com o divórcio, recasamento, homossexualismo, amor livre etc.

         No último domingo começamos a ver mais uma norma moral sendo imposta pela mídia. O jornal Fantástico mostrou crianças com seus 3 ou 5 anos, que decidem mudar de sexo. Os pais, que perderam toda autoridade e capacidade de educar seus filhos (por imposição da mídia), submissos à vontade dos filhos, começam um tratamento, que em muitos casos inclui a mudança de nome, de comportamento (age como o sexo oposto), medicação para inibir a puberdade, medicação para produção de hormônio do sexo que a criança escolheu e cirurgia de mudança de sexo. Obviamente (ou não tão óbvio assim) não acontece do dia para a noite, mas é um processo que vai da infância até a maturação completa do indivíduo (cerca dos 21 anos de idade).

         Para ver a influência dessa reportagem, pais cristãos, que têm filhos pequenos que preferem brincar com brinquedos do outro sexo, ficaram preocupados. Esses, por possuírem algum conhecimento da Bíblia, serão mais cautelosos e não levarão correndo seus filhos ao psicólogo. Mas o que farão os pais que não tem nenhum padrão moral? Os pais e as crianças da reportagem foram tratados como heróis! Não foi mostrado nenhum caso que deu errado. Aliás, o único exemplo mostrado de pais que não aceitaram a decisão do filho, foi um caso em que o menino/menina foi abandonado na rua. Ou seja, a mensagem é, se você não obedecer a vontade do seu filho, você é tão mal como esses pais.

         É claro que não posso ser simplista, e achar que todos os casos de crianças que querem ser do outro sexo podem ser tratados apenas com conversa. Existem casos complicadíssimos, mas que não chegam a 1%. Isso aconteceu com o homossexualismo. Antigamente era a minoria que lutava com esses desejos. Depois da influência da mídia, esse número se multiplicou assustadoramente.

         Diante disso, o que devemos fazer? Primeiramente temos que nos precaver da influência da mídia em nosso lar. O que nossa família tem assistido, ouvido e acessado? Quanto mais contato com padrões imorais, mais normais eles se tornam para nós.

Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos. Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças. Vivam como filhos da luz... e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor. Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso. (Efésios 5:3-12)

         Podemos praticar o entretenimento crítico. Ou seja, conversar com a nossa família sobre o que acabaram de assistir, comparando com os padrões morais apresentados no programa e o que a Bíblia diz. Por exemplo, nessa semana “peguei” minha filha assistindo um programa infantil onde a filha desrespeitava o pai o tempo todo. Pude conversar com ela sobre o que estava errado naquele programa. E decidimos juntos, à luz da Bíblia (Ef 6:1-3) que era melhor ela não continuar assistindo.

Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. (Deuteronômio 6:5-7)


         À luz dos problemas tratados nessa reflexão, as próximas pastorais tratarão de padrões estabelecidos na mídia e o que a Bíblia diz.

Pr. Ricardo