Na Eritréia, cristãos estão presos em containers no calor do
dia e no frio da noite. No Irã, são acusados falsamente de “perturbar a ordem
pública”, e por isso são presos e algumas vezes condenados a morte. Na Nigéria,
igrejas e fiéis são queimados pelos muçulmanos. Nas aldeias brasileiras dos
índios Kaiwás, os caciques perseguem com violência os pastores indígenas.
No Brasil, a
perseguição acontece de forma mais “camuflada”. As leis cada vez mais fecham o
cerco para a prática dos princípios bíblicos, como disciplina dos filhos,
casamento e exortação ao pecado; e a mídia cada vez mais inculca a ideia de que
os cristãos são intolerantes. Até mesmo as igrejas “cristãs” liberais nos
acusam de fundamentalismo por defendermos padrões bíblicos de santidade, como
casamento e qualificação de líderes.
À luz dessa
realidade, nos sentimos como o salmista no Salmo 13:
Até
quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim
o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no
coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim?... os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e
os meus adversários festejarão o meu fracasso. (Sl 13:1-2, 4).
Nós podemos
questionar o cuidado de Deus em nossa vida, ou podemos lembrar que a Sua
palavra nos alerta sobre essas perseguições (Jo 15:18-20, II Tm 3:12; I Pd
4:12). E mesmo sofrendo por fazermos a vontade dEle, podemos confiar na
presença do Seu amor por nós:
Eu,
porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. (Sl 13:5)
Esse amor foi o que
motivou Cristo sofrer e ser perseguido,
a fim de que fosse morto, pagando assim o preço da condenação do nosso pecado
(Rm 6:23, 5:8, Jo 3:16). Lembrar e confiar nesse amor, nos leva do
questionamento à adoração:
Sim, cantarei louvando ao Senhor porque Ele
mostrou sua grande bondade para comigo. (Sl 13:6).
Olhar para o amor de
Deus e não para as circunstâncias nos leva a louvá-Lo independente da situação!