Isso é o que os estudiosos afirmam, segundo uma reportagem divulgada no site da Folha essa semana. O foco do estudo, na verdade, é a paixão. Sentimento que tira a fome, o sono e até a concentração da pessoa. Segundo os pesquisadores, isso é causado por reações químicas no corpo, e que com o tempo, diminuem quando o alvo da paixão é a mesma pessoa.
O grande problema disso é que as pessoas confundem essa paixão com amor. E quando a pessoa “amada” não causa mais falta de apetite ou tremedeira, então conclui-se que o amor acabou. A reportagem chega ao ponto de citar “especialistas” orientando as pessoas a não dizerem mais “Eu te amo muito”, mas elas devem dizer “Eu te amo agora”.
Imagine se o amor de Deus fosse assim? O relacionamento dEle com Seu povo é ilustrado na Bíblia como um casamento (veja por exemplo Ez 16). Se esse amor fosse passageiro (durando só 4 anos) estaríamos perdidos! Mas o Seu amor é eterno: “Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações.” (Sl 100:5).
O amor do mundo é passageiro porque é um amor interesseiro. Eu te amo enquanto você me satisfaz, oferece algo em troca. Quando deixar de receber, deixo de amar. É puramente egoísta! Por isso cresce o número de divórcios e de relacionamentos sem compromisso. O amor de Deus é puro e sincero. Ele nos amou quando éramos seus inimigos: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Rm 5:8).
Não tínhamos nada para dar, e mesmo assim Ele nos amou, a ponto de oferecer Seu próprio filho para morrer em nosso lugar: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (I Jo 4:10).
Se o amor de Deus for o combustível do casamento ou do namoro, 4 anos será pouco! Nesse dia dos namorados, aproveite para pôr em prática o único amor verdadeiro!
(Leia mais sobre o amor em I Co 13:4-7) Pr. Ricardo
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