Faça um exercício respondendo por que
você ama: seu pai (aproveite o clima do dia dos pais)? Sua mãe? Seus irmãos? Os irmãos da igreja? O
vizinho que vive te incomodando? Aquele parente que só fala mal de você? Os réus
do mensalão?
Talvez, para as primeiras pessoas
foi fácil responder. Amamos nossos pais porque cuidaram de nós a vida toda,
nossos irmãos porque apesar das brigas um ajuda o outro, os irmãos da igreja
porque foram presentes em um momento difícil. Enfim, amamos porque de alguma
forma eles foram importantes para nós.
Já o segundo grupo de pessoas, foi
mais fácil responder: não amamos. Porque ao invés de fazerem algo bom para nós,
nos prejudicaram. Não amamos pessoas que nos prejudicam. Talvez alguém nem ame
seu pai ou sua mãe porque de alguma forma eles o prejudicaram.
A conclusão que chegamos é: só
amamos quem nos beneficia. O amor se torna uma moeda de troca. Só amo se recebo
algo bom de volta. O amor é condicional. No fundo, amo porque me amo.
Dê uma olhada na descrição do amor
de Deus, e ache alguma característica que mostre alguma condição para amar o
outro.
O amor é
paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda
rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (I Co 13:4-7).
E aí? Achou? Não. Porque o amor de
Deus é incondicional. Deus ama independente da pessoa amada. A implicação para
nossa vida é:
"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu
os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. (Jo 13:34).
Nós devemos amar como Deus nos ama.
Devemos amar independente da atitude do outro. Só assim cumpriremos outros
mandamentos como perdoar, não retribuir o mal com o mal, considerar o outro
superior a si mesmo etc.
E então? Por que amamos? Porque Deus
nos amou primeiro com o amor perfeito. Essa é a única motivação para amar
alguém e a única que nos fará amar a todos.
Pr.
Ricardo
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