Talvez esse seja um dos temas mais
controversos para aqueles que não conhecem a Bíblia. Muitos crentes imaturos
ainda “pagam” o dízimo com medo de alguma maldição. E mesmo “pastores”
legalistas pregam um dízimo obrigatório a fim de evitar a praga do demônio
gafanhoto devorador, baseado em Joel e Malaquias.
Mas lembre-se, esses textos foram
escritos antes de Jesus, para o povo judeu, que estava debaixo da antiga
aliança. Obedecê-la, significava bênção na nação. Desobedecê-la, resultava em
maldição no território (cf Dt 28).
O dízimo nessa época era a entrega
da décima parte da produção a fim de sustentar os levitas que trabalhavam no
templo. Desobedecer a essa lei, significava deixá-los sem sustento, e por isso
Deus trazia o juízo sobre seu povo. Esse
juízo incluía a praga de gafanhotos (insetos e não demônios), que acabava com
as plantações dos judeus (cf Ml 3:6-12).
E hoje? Debaixo da nova aliança
devemos continuar ofertando o dízimo? A resposta para os crentes em Cristo Jesus
é sim!
Os dízimos e ofertas continuam com o
propósito de sustentar a igreja e seus ministérios. Ajudam no sustento do
pastor, nos gastos com a estrutura (prédio), no auxílio aos irmãos
necessitados, no envio de missionários e nos custos de atividades que ajudam as
pessoas a conhecerem e se aproximarem de Deus. Em dezembro, por exemplo, vamos
receber um grupo de adolescentes que vão ajudar na evangelização da nossa
cidade. Alguns custos serão supridos pelos dízimos que os irmãos ofertam.
Mas
o principal motivo de ofertarmos é gratidão pelo que Cristo Jesus fez por nós.
Leia o texto de Lucas 7:39-50 (a
prostituta que derrama perfume nos pés de Cristo) onde Jesus mostra que
quanto mais nos sentimos perdoados nEle, mais nós O amamos e demonstramos isso
através das ofertas. Por isso, a oferta deve ser dada com alegria e não por
obrigação, não o dízimo (décima parte), mas o valor que expressa sua gratidão
pela salvação em Cristo!
Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou
por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. (II Co 9:7).
Damos
não para receber, mas porque já recebemos! Não por uma bênção, mas por
adoração:
O serviço
ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades
do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a
Deus.
(II Co 9:12).
Pr. Ricardo
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