Ouvi várias
histórias absurdas de torcedores corintianos abrindo mão de muita coisa para
ver seu time jogar o campeonato mundial. Um pediu demissão do emprego, cancelou
os presentes de natal dos dois filhos e pediu dinheiro emprestado para viajar
pro Japão. Outro vendeu a própria casa para comprar as passagens e ingressos.
Não quero discutir a validade disso, mas tomar como exemplo a devoção desses
torcedores pelo time.
Esse tipo de
compromisso, que faz abrir mão de tudo o que é importante no mundo, para
investir no que mais valoriza, deveria marcar nosso relacionamento com Deus.
Não para
alcançar (comprar) uma bênção, mas porque já recebemos todas as bênçãos que
necessitamos para a vida eterna em Cristo Jesus (Ef 1:3 ; I Pd 1:3-4)!
Não por um
troféu que é perecível, mas para receber o prêmio eterno pelos méritos do nosso
Salvador (I Co 9:25)!
Não para apoiar
um time no esporte, mas para que a eternidade de pessoas seja transformada pelo
poder da pregação do evangelho (Rm 1:16).
Louvo a Deus
pela vida das três famílias da nossa igreja que abriram mão do seu Natal no
conforto do lar, para viajarem às próprias custas a fim de ajudarem famílias
indígenas necessitadas materialmente e espiritualmente. Sem sombra de dúvida, o
investimento deles será eternamente mais recompensador do que o investimento
desses pobres torcedores.
“Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar, para
receber o que não pode perder.”
(Jim Elliot, missionário entre os índios Aucas, os quais o
mataram)
"O
Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o
encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o
que tinha e comprou aquele campo.” (Mt 13:44)
Pr Ricardo
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