Talvez
uma das maiores confusões dos crentes seja entender algumas leis e rituais do
Antigo Testamento. Alguns ficam confusos se devemos praticá-los nos dias de
hoje.
Toda
lei que não tinha um princípio moral ético não deve ser praticado hoje. Por
exemplo: Não roubar, não adulterar, não matar, não mentir (Ex 20:13-17) não divorciar (Ml
2:13-16); todos esses mandamentos têm um princípio moral ético. Por isso,
devemos obedecê-los ainda nos dias atuais.
Mas,
guardar o sábado (Ex 20:8-11),
santificar objetos e pessoas com a unção do óleo (Ex 30:25-30), sacrificar animais para perdão dos pecados (Lv 9:7), ir ao templo para adorar a
Deus na Sua presença (I Rs 9:1-9),
ter um sacerdote como mediador entre Deus e os homens (Ex 28-29), são mandamentos e rituais sem um princípio moral ético.
Então
por que Deus deu esses mandamentos? Porque todos eles apontam para Cristo. É nele que encontramos o descanso sabático (Hb 4), é o seu sangue que nos
santifica (Ap 1:5-6), é por meio do
Seu sacrifício na cruz que recebemos o perdão dos pecados (Cl 1:13-14), por meio dEle adoramos o Pai em espírito e em verdade
em qualquer lugar (Jo 4:19-24), Ele
é nosso mediador perante Deus (I Tm
2:5-6).
Todos
os mandamentos e rituais sem princípios morais e éticos são sombras do que é
real, ou seja, Cristo. Não existe sombra sem um objeto real. Ela não existe por
si só. Voltar a viver esses rituais e mandamentos é desprezar Jesus Cristo. É
preferir a sombra a Aquele que é real. Por isso, quem baseia sua salvação
nessas práticas não tem a salvação em Cristo Jesus.
Estas coisas são
sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. (Cl 2:17)
Pr. Ricardo