PORQUE NÃO ORAMOS PELOS MORTOS
Hoje (02/11) algumas pessoas celebram o dia de finados (mortos). Os cemitérios estão cheios
de pessoas que prestam homenagem aos parentes e amigos que já morreram. Mas no
meio dessa prática, há também os que rezam pelos mortos, pelo perdão dos seus
pecados e pela sua libertação do purgatório (não há espaço aqui para tratarmos
biblicamente do purgatório, mas apenas refletiremos pelo ato de orar pelos
mortos). A base “bíblica” para essa prática é dada no seguinte texto:
Se não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na
batalha, seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos.
Mas, considerando que existe uma
bela recompensa guardada para aqueles que são fiéis até à morte, então esse é
um pensamento santo e piedoso. Por isso, mandou oferecer um sacrifício pelo
pecado dos que tinham morrido, para que fossem libertados do pecado.
(II
Macabeus 12:44-45- católica)
A
igreja nunca aceitou o livro de Macabeus como um livro divinamente inspirado
(II Timóteo 3:16). O próprio Senhor Jesus nunca o citou em Seus ensinos. Aliás,
o próprio autor do livro não se julga inspirado por Deus, tanto que termina
pedindo desculpa se seu trabalho ficou medíocre.
Por isso, aqui encerro a minha narrativa.
Se ficou boa e literariamente
agradável, era o que eu queria. Se está fraca e medíocre, é o que fui capaz de
fazer. (II Macabeus 15:37-38- católica)
Como
um escrito divinamente inspirado transmitiria essa insegurança? Por isso, nós
consideramos o livro de Macabeus como apócrifo (duvidoso ou falso). Esse livro
só foi aceito na lista de livros inspirados pela igreja católica no ano de 1563
como uma medida contra a Reforma Protestante (movimento contra os falsos
ensinos do catolicismo romano).
Mas
então, o que a Bíblia realmente afirma sobre a oração pelos mortos?
Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros
foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram
julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos
livros.
(Apocalipse 20:12)
A
Bíblia diz que cada um será julgado pelo que fez. O que fazemos, fazemos em
vida! Depois de mortos não podemos fazer mais nada, apenas enfrentar o juízo.
Da mesma forma, como o homem está
destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo... (Hebreus
9:27)
Nesse
quesito de julgamento por aquilo que fazemos em vida, todos nós estamos
condenados, pois não existe ninguém perfeito (Romanos 3:23) e um só erro nos
traz a condenação à morte (Romanos 6:23). É por isso que Jesus veio à Terra.
Para morrer em nosso lugar! Por meio dele somos perdoados e livres da
condenação no dia do julgamento!
"Porque Deus tanto amou o
mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça,
mas tenha a vida eterna. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já
está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:16,18)
Durante
a vida, o homem tem a possibilidade de crer no perdão de Cristo ou não. Se ele
rejeitá-Lo, não existe mais nada que possamos fazer. Nem mesmo orar pelo seu
perdão após a morte.
Se alguém pecar deliberadamente rejeitando o Salvador depois de ter
conhecido a verdade do perdão, este pecado não é coberto pela morte de Cristo;
não há meio de livrar-se dele. Não restará mais nada para aguardar, a não ser
um terrível castigo e a tremenda ira de Deus, que consumirá todos os seus
inimigos.
(Hebreus 10:26-27- VIVA)
Por
isso, se há algo que podemos fazer pela salvação de alguém que amamos, devemos
fazer isso enquanto eles vivem! Orando pela sua salvação, pregando o evangelho
e o demonstrando com nossa vida! Que Deus nos capacite para isso!
E disse-lhes: "Vão pelo mundo
todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. (Marcos 16:15)
Pr. Ricardo
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