Por quê? Porque cada vez mais o mercado
de trabalho está aberto para as mulheres. Poucos anos atrás, era mais difícil
para elas. Mas hoje, com a visão menos machista da sociedade, elas têm provado
a capacidade que têm de realizar as mesmas tarefas dos homens.
De
certa forma isso tem sido bom, pois tem acabado com o conceito de que mulher
tem menos valor! Por outro lado, o feminismo tem atacado o padrão bíblico para
a mulher. Por exemplo:
A mulher deve aprender
em silêncio, com toda a sujeição.
Não permito que a
mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em
silêncio. (I Timóteo 2:11-12)
É bem provável que as mulheres de Éfeso (e de Corinto- I Co
11:2-16) eram autoritárias, e por isso Paulo é bem enfático. Segundo a Bíblia,
a mulher não deve ser autoridade sobre o homem na igreja, assim como no lar
(Efésio 5:22; Colossenses 3:18; I Pedro 3:1). Mas por quê?
Porque primeiro foi
formado Adão, e depois Eva.
E Adão não foi
enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora.
(I Timóteo 2:13-14)
Paulo dá duas razões que não são da cultura da Palestina em
sua época. Ele usa os argumentos da criação: 1º. A mulher foi criada com um
propósito específico (Gênesis 2:18). 2º. Por causa do pecado da primeira
mulher. Agora, o fato da mulher ser submissa não significa desvalorização. Isso
é uma visão mundana! O próprio Senhor Jesus ensinou sobre quem é mais
valorizado no Reino de Deus, sendo Ele mesmo o exemplo do que ensinou.
Jesus os chamou e
disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das
nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será
assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês
deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos.
Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate por muitos". (Marcos 10:42-45)
Em nenhum momento a Bíblia diz que a mulher tem menos valor
que o homem. Em essência, os dois (homem e mulher) foram criados à imagem de
Deus (Gênesis 1:27); e em Cristo somos todos iguais (Gálatas 3:28). Não é uma
questão de “ser”, mas do “fazer”! Deus estabeleceu funções diferentes para o
homem e para a mulher. Creio que a aversão a esse padrão é consequência de
homens que abusam da liderança delegada por Deus (machismo e autoritarismo), e
pela falta de humildade e espírito de serviço, à exemplo de Cristo, por parte
de algumas mulheres.
Como consequência disso, as mulheres
estão desprezando um privilégio dada a elas:
Entretanto, a mulher
será salva dando à luz filhos — se elas permanecerem na fé, no amor e na
santidade, com bom senso. (I Timóteo 2:15)
Paulo diz que a mulher não vai exercer liderança na igreja, mas
irá formar os futuros líderes! “Dando à luz filhos” não se limita ao parto, mas
todo processo de educação que formará o caráter daquela criança. Como dizem: “A
mão que balança o berço, governa o mundo”. Uma criança bem educada hoje, é o
bom líder de amanhã.
Mas é justamente isso que o feminismo
alheio a Deus e à Sua Palavra tem destruído. As mulheres estão mais preocupadas
com suas carreiras, com sua competição com os homens no mercado de trabalho (e
até na igreja), e para isso estão sacrificando seus próprios filhos. Crianças
sendo “educadas” pelos avós, pelas creches ou pelas babás.
O feminismo vende a ideia de que um bom
currículo é melhor do que um bom filho. O resultado tem sido visto nas igrejas
e até mesmo no mercado de trabalho. Quase não existem mais homens íntegros e
qualificados para a liderança! Afinal, não foram educados para isso!
É claro que existem mulheres que
precisam trabalhar por necessidade e outras cujo trabalho não atrapalha o
cuidado com seu lar. Cada uma deve fazer sua própria avaliação perante Deus. É
realmente necessário trabalhar? Vale o sacrifício de perder o privilégio de
investir na minha família? Sei que essa visão é chocante para a sociedade hoje.
Mas isso é esperado. A Bíblia nos alerta:
Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos
terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes,
blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família...
(II Timóteo 3:1-3)
Pr.
Ricardo
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