LUZES DE NATAL
Há várias tradições sobre a origem
de luz na celebração de Natal, algumas pagãs, outras cristãs. Alguns apontam para os antigos romanos, que
durante a mesma semana celebravam o renascimento do sol e o alongamento dos
dias como vitórias sobre as trevas. Eles cultuavam Mitras,
o deus da luz, o deus do sol, no dia 25/12.
Outra tradição tem a ver com a
celebração do povo judaico da sua libertação histórica do império romano
durante o tempo dos macabeus. Essa
festa, Chanukah, é o festival das luzes, e
também cai na época de Natal. Relembra
a data em que o Templo finalmente foi rededicado a Deus, e o culto verdadeiro
resgatado das mãos dos bárbaros. Conforme
a tradição, somente uma vasilha do óleo sagrado foi encontrado para os ritos de
rededicação, mas esse óleo durou 8 dias, milagrosamente. Por isso na festa de Chanukah o povo judaico
acende uma vela no primeiro dia, dois no segundo, até acender 8 velas de um candelabro.
Alguns afirmam que o uso cristão de luzes de Natal começou com o próprio Martinho Lutero, que colocava velas em sua
árvore como lembrança de que Jesus era a luz do mundo. Hoje, muitas árvores de Natal incluem uma estrela no topo como lembrança de que Deus sinalizou a
chegada do seu Filho amado, a luz do mundo, por uma estrela brilhante nos
céus.
Novamente, não quero convencer vocês a enfeitarem suas casas com luzes de
Natal. Mas esse símbolo que tem um pano de fundo
pagão, judaíco e cristão, certamente pode nos lembrar da verdade de que Jesus é
a luz do mundo. Cada vez que
você e eu olhamos para luzes de Natal, que tal lembrarmos o fato de que Jesus é
a luz do mundo que já venceu as trevas? E
Ele disse que, agora que Ele mesmo vive em nós, nós somos a luz do mundo! (Mt 5:14-16). Ele quer que a VIDA dele brilhe através de
nós, para que pessoas glorifiquem a Seu Pai!
O fato que os pagãos usavam
luzes não desqualifica nosso uso de luzes, especialmente se o significado for
resgatado para fins cristãos. (cp.
Carne oferecida a ídolos, 1 Co 8:4-6.) Mesmo que tivesse um uso voltado para
idolatria, o cristão está livre para resgatar a carne para propósitos
bons. Não fique cavando na história para achar algo
negativo.
“Nele estava a vida, e este era
a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.” (Jo
1:4-5).
“Estava chegando ao mundo a verdadeira
luz, que ilumina todos os homens”. (Jo 1:9).
“... Jesus disse: Eu sou a luz
do mundo...” (Jo 8:12).
(FONTE- “O Natal segundo João”- Pr. David Merkh-
www.palavraefamilia.org.br)
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