Era uma vez um órfão que vivia abandonado num dos morros do
Rio de Janeiro. Como muitos ao seu redor, ganhava uns trocados ajudando os
traficantes, transportando a droga e avisando quando o BOPE se aproximava.
Também, como muitos dos outros garotos, era usuário de crack e já tinha ficha
na polícia. Sua vida estava destinada a ser curta e sofrida.
Porém, tudo
mudou certo dia quando a elite da polícia invadiu o morro. O rapaz estava no
lugar errado e na hora errada, e acabou sendo enquadrado por ninguém mais do
que o comandante da tropa. Por certo, este seria o fim da linha para este
criminoso-mirim. Mas, para sua surpresa, o comandante baixou seu fuzil, se
aproximou, o abraçou e disse: “Eu vim à sua procura. Quero que você volte para
casa comigo, largue esta vida e seja meu filho!”
No mundo em que
vivemos, esta história fictícia seria difícil de acreditar. Porém, é a minha e
a sua história. Jesus Cristo – Rei, Juiz, Senhor dos Exércitos – veio ao nosso
mundo à nossa procura. Ele pagou caro para nos adotar como filhos, nos tirar do
vício, do crime e do pecado, e nos dar uma herança com Ele.
Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou
ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi
transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de
um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo,
revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.
(I Pedro 1:18-20)
Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de
Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua
gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.
(Efésios 1:5-6)
Nossa
identidade mudou; nosso destino mudou. Apenas aguardamos a vinda de Jesus para
nos levar para casa. Se você fosse aquele órfão, como você viveria?
Provavelmente, ninguém acreditaria em sua história: “O quê?! Você foi adotado
pelo comandante? Até parece! Você não tem nada de especial! Por que iria querer
você?”
A única forma
que as pessoas veriam a verdade seria observando a diferença em sua vida. “Não
trabalharia mais pelos chefes do tráfico – agora ele trocou de lado. Não
voltaria para o crack – agora tem um motivo para viver.”
Da mesma forma,
nós, salvos por Jesus, só vamos mostrar para o mundo a realidade da nossa nova
identidade quando vivemos quem somos. Não trabalho mais para os padrões rebeldes
deste mundo. Minha lealdade é com Jesus. Não alimento o vício dos prazeres do
pecado. Por mais que o Inimigo e as pessoas digam que eu não sou digno de Deus,
posso responder: “É verdade. Não sou digno. Mas Jesus cuidou disto. Agora sou
filho de Deus. Veja como Cristo mudou minha vida!”
Pr. Davi Merkh Jr
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