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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Criando filhos em uma cultura pornificada por Zach Nielsen



               Um artigo recente no The Telegraph destaca os sintomas trágicos de uma doença que está afetando nossa cultura em todo o mundo. O artigo foca principalmente nos adolescentes e na disfunção que se tornou normativa em seus estilos de vida como resultado do consumo de pornografia.
À luz disso, como os pais podem criar filhos numa cultura “pornificada”? Aqui estão oito sugestões para esse problema cada vez maior.

1. Busquem dar aos nossos filhos uma visão grandiosa do Deus que é gloriosamente prazeroso.

                Não podemos simplesmente dizer aos nossos filhos que parem de ter certos comportamentos; devemos também ensiná-los a se deleitar no que Deus fez. Tenho buscado uma disciplina de destacar tudo que há de bom na criação de Deus. Há algumas semanas, foi uma benção ver meus dois filhos mais velhos passarem horas catando as framboesas que crescem no enorme quintal dos seus avós. Eles precisam ser lembrados da bondade de Deus em nos dar essas maravilhosas bençãos criadas, como framboesas. Se não formos cuidadosos, podemos virar gnósticos funcionais (carne e matéria são ruins; somente o que é “espiritual” tem valor) na nossa comunicação sobre ética sexual com nossos filhos. Um versículo útil para eles memorizarem é 1 Timóteo 4.4: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”.
                Em resumo, quero que meus filhos saibam que perversão sexual é o auge da idolatria (Rm 1), assim como que a  integridade sexual é o auge da beleza. Isso exige que falemos sobre isso, provavelmente mais do que estamos confortáveis ou que experimentamos quando éramos crianças. Mas esse é um mundo novo, e um mundo novo exige nova comunicação para treinar nossas crianças.

2. Ensine-os o evangelho. Nossos filhos são legalistas naturais.

                Eles tem que nos ver como exemplos do verdadeiro evangelho através de  arrependimento e perdão ativos. Eles precisam saber que a aceitação deles perante Deus não é baseada em seu desempenho, mas no de Cristo. Eles precisam saber que a posição deles como um membro da família não depende da obediência deles, embora a posição deles implica sim em um certo tipo de vida.
                Por exemplo, quando estamos disciplinando nossos filhos geralmente dizemos: “Pelo fato de você ser um membro dessa família e porque eu te amo muito, você não vai fazer isso”. Considere a diferença de dizer: “Se você quer que eu te ame e se você quer continuar vivendo nessa casa, é melhor você parar de fazer isso”. Os indicativos da nossa fé devem preceder e informar os imperativos. Não inverta a ordem.

3. Ensine-os que limites trazem liberdade e que a obediência é uma benção.

                Quando era uma criança, pensava que se eu estragasse tudo, Deus ia me bater com um vara grande. Ninguém nunca me ensinou isso, mas era o que eu sentia. Obediência não era motivada por amor, mas pela punição. Isso não me levou muito longe.
                Quando meus filhos tiverem uma idade apropriada, pretendo ensinar que o pecado sexual nunca vai prover a liberdade que desejamos. Eles podem optar por colher as consequências danosas da desobediência, mas vou alertá-los através da Bíblia e da experiência que eles não querem começar esse caminho. Obediência leva a bênção.

4. Fale com eles mais cedo do que tarde sobre sexo e pornografia na internet.

                Quando tinha 8 anos, lembro de ir ao lado da garagem do nosso vizinho. Como toda criança curiosa, gostava de bisbilhotar um pouco. Logo descobri que ele tinha caixas cheias de revistas pornográficas. Algumas vezes, um amigo e eu esgueirávamos por lá, pegávamos umas, e sentávamos nos arbustos para para ver as mulheres peladas. Na época, esse esforço arriscado enchia meu estômago com borboletas de medo de ser pego pelos meus pais ou pelo vizinho. Mas tudo o que você precisa hoje é uma porta fechada e uma conexão à internet. A mais vil perversão imaginável está somente a dois cliques de distância.
                Precisamos comunicar, em termos gerais, o que está disponível e porque é tão destrutivo. Alguns iriam alegar que essa discussão vai apenas incitar sua curiosidade, mas qual é a alternativa? Prefiro que eles sejam advertidos por mim para que eu possa oferecer razões e meios para lutar do que tê-los inocentemente tropeçando em pornografia algum dia na internet.

5. Comece a treinar seus filhos sobre como interagir com o sexo oposto.

                Nós já começamos a “ter encontros” com nossos filhos. Sentimos que é fundamental para eles, em uma idade precoce, começarem a experimentar como é ser bem tratado por alguém do sexo oposto. Especialmente para as meninas, uma falta de atenção masculina saudável por parte do pai geralmente vai estimulá-las a buscar isso; porém, de maneiras não saudáveis, com rapazes mais do que felizes em fornecer atenção. Meus filhos precisam aprender que mulheres não são objetos a serem consumidos, mas são imagem e semelhança de Deus, criadas para serem amadas.

6. Cuidado com quem seus filhos passam tempo.

                Visto que a exposição sexual é muito mais acessível hoje do que 25 anos atrás, somos muito mais atentos com quem nossos filhos passam tempo. Vai haver uma época (mais cedo do que eu gostaria de pensar) quando não vamos ser capazes de guardá-los com tanta força, mas, esperançosamente, os pontos anteriores estarão tão enraizados em suas vidas que eles estarão equipados para tomar decisões sábias.
                Tome cuidado, porém, para não levar isso muito longe e transmitir um medo problemático de incrédulos. Quanto mais velhos nossos filhos se tornarem, mais teremos que deixá-los ir e orar para que nosso treinamento tenha criado raízes. Realmente, não há outra escolha. Devemos treinar nossos filhos, assim eles estarão protegidos o suficiente para estarem seguros em uma idade apropriada, porém informados o suficiente para tomar decisões sábias por conta própria. Simplesmente não esconda seus filhos atrás da fortaleza de sua supervisão até que tenham 18.
                Isso exige grande sabedoria. Não há manual. Devemos ser pais de oração.

7. Cuidado com o computador e desligue a televisão.

                Temos o Covenant Eyes (N. T.: site especializado em monitorar como a Internet é usada e assim enviar um relatório dos sites entrados para os pais, além de filtrar e bloquear certos sites) em todos os nossos computadores, via AppleOS. Nossos filhos podem apenas acessar sites que aprovamos. Certamente, isso vai mudar quando eles ficarem mais velhos, mas, esperançosamente, eles vão ter internalizado o evangelho e provado as bençãos da obediência.
                Vitória sobre a pornografia é, no fim das contas, uma questão do coração, mas isso não significa que devemos abrir mão de estruturas preventivas. Você nunca deve dizer, “Quero saber se minha obediência é motivada por mais do que apenas seguir as regras certas, então vou mergulhar em situações imprudentes para ver se sou forte o suficiente para suportar o pecado!”. Isso é absurdo (1 Cor 10.12-13). Precisamos de corações corretos para não sermos legalistas, mas limites corretos podem nos ajudar a provar a bênção da obediência.
                A TV vai mostrar aos seus filhos pornografia leve e funcional o tempo todo. Existem incontáveis coisas melhores para fazer com seus filhos do que assistir TV. Leia com eles, pratique esportes com eles, desfrute da criação com eles, conte a eles uma história, ou apenas os sirva em uma atividade à escolha deles. A frase-chave aqui é com eles. Se eles gastam mais tempo com a TV do que com você, todos vocês estão em apuros.

8. Busque cultivar uma relação com seus filhos de forma que eles sintam que podem se abrir com você sobre qualquer coisa.

                Como um pai jovem, não estou totalmente certo sobre como fazer isso acontecer, mas sei que acontecerá se eu servir de modelo de franqueza. Tento atrair seus corações e mostrar que, se eles forem honestos comigo, eu serei justo, amoroso e compassivo. Se eles me veem como cauteloso e reservado, por que esperaria que eles fossem diferentes?
                Por último, você já se arrependeu na frente dos seus filhos? Se eles nunca te viram se arrepender, o que te faz pensar que eles virão a você para pedir ajuda depois de ver pornografia na internet pela primeira vez? Servir de modelo de arrependimento para nossos filhos é provavelmente a maneira mais rápida de mostrar que acreditamos no evangelho e que somos um refúgio seguro em meio ao pecado deles.

Traduzido por Pedro Vilela | iPródigo.com | Original aqui

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Se Deus é todo-poderoso, por que o mal existe?


A maldição do discurso motivacional (no púlpito da igreja)




No último domingo, um jovem veio falar comigo após o culto. Ele é o tipo de pessoa que aparece na igreja de vez em quando e desaparece por um longo período. Imagino que ele anda pelas igrejas experimentando sermões e procurando por respostas. Nessa visita, ele pediu que eu o ajudasse a superar uma falha em sua vida, e era uma falha em progredir. Ele disse que seu maior problema é que não acreditava em si mesmo. Como eu poderia ajudá-lo a acreditar em si mesmo de tal forma que ele se tornasse bem-sucedido?

Eu perguntei se ele era cristão. Sua resposta foi “Eu realmente preciso a fim de ser bem-sucedido? Você está me dizendo que todas as pessoas bem-sucedidas por aí são cristãs? Não existem princípios gerais que eu possa aplicar a minha vida – quer eu seja cristão ou não – que podem me alavancar ao sucesso?”. Eu o desafiei a responder ele mesmo a essas perguntas. Afinal, eu tinha certeza de que ele tinha já passado bastante tempo entre palestrantes motivacionais para ter a resposta.

“Esse é o problema”, ele disse, “Me ensinaram que esses princípios existem e tentei colocá-los em prática. Eles parecem funcionar por um tempo e então eu volto ao meu antigo eu. Quero que você me ajude a encontrar uma fórmula que me ajudará a seguir adiante e nunca voltar a não acreditar em mim mesmo”. Para encurtar a história, finalmente o persuadi da necessidade de reconciliação com Deus antes que alguém possa libertar-se da rotina de frustração onde Deus acorrenta pecadores irreconciliados.

Infelizmente o discurso motivacional tornou-se a dieta básica de muitos púlpitos evangélicos. A mensagem ouvida é “Deus te deu potencial e tudo o que você precisa para liberar esse potencial é acreditar em si mesmo. Tenha uma grande visão e viva essa grande visão. Você deve ser um homem ou uma mulher de futuro e o céu será o limite para você. Não deixe que seus fracassos passados obstruam seu caminho para o sucesso. Olhe além deles, como Jesus olhou além da cruz e, portanto, a superou. Você é cabeça, não cauda”.

À luz dos excessos do discurso motivacional, fica a questão: “É dessa forma que os pregadores do Antigo e do Novo Testamento pregavam?”. Se resumirmos a pregação de Noé, Moisés, Elias, Isaías, Jonas, Paulo, Pedro etc., na Bíblia, é esse o tipo de mensagem que encontraremos? Eu acho que não. Certamente os palestrantes motivacionais pegam algumas palavras emprestadas, mas emprestar as palavras de alguém não é dizer o mesmo que essa pessoa diz. “Um texto sem contexto é pretexto”.

Minha principal discordância com o discurso motivacional é que reduz Deus a um meio ao invés de o fim. Homens e mulheres não são capazes de perceber que a natureza do pecado se encontra no “eu”. O discurso motivacional, por outro lado, alimenta esse mesmo ego e aponta para Deus como aquele que pode mimá-lo a ponto de intoxicar-se. Isso é uma mentira! É somente Deus quem deve ser o centro de nossas vidas. O cristianismo exige a morte do ego, carregar a sua própria cruz, seguir um Salvador sofredor.

Sempre que ouço o discurso motivacional, parece que ouço a mensagem “Paz, paz” onde não há paz. Me parece um médico assegurando a um paciente com câncer terminal nos estágios finais de que ele não precisa se preocupar porque tudo ficará bem se ele apenas acreditar em si mesmo. Ele está morrendo, avise-o! É o cúmulo da insinceridade um pregador saber que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23) e fazer aqueles que caminham para o matadouro apenas sentirem-se bem.

O discurso motivacional faz as pessoas sentirem-se bem, enquanto o Evangelho faz primeiro as pessoas sentirem-se mal – até que elas encontrem seu tudo em Cristo. A verdadeira pregação deve fazer as pessoas encararem o fato de que estão vivendo em rebelião contra Deus e que precisam arrepender-se ou perecerão. É somente quando as pessoas reconhecem isso e clamam “O que devemos fazer para sermos salvos?” (At 2.37, 16.30) que a verdadeira pregação as dá boas notícias: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13).

O discurso motivacional é um tentativa de matar um leão ameaçador com uma pequena zarabatana de feijão, usando como munição feijões recentemente cozidos, preparados com os temperos mais aromáticos. O cheiro pode até atrair o alvo, mas será inútil para derrubar aquela fera selvagem. Homens e mulheres fora de Cristo estão MORTOS em transgressões e pecados. Estimular seus sentidos com frases de efeito banais não lhes dará vida. Eles precisam da Lei para matar seus egos caídos e do Evangelho de Jesus Cristo para receber vida.

Eu sei que o discurso motivacional está enchendo nossas igrejas até que elas pareçam com estádios de futebol. Em um mundo de miséria e melancolia, todos nós precisamos de algum encorajamento. Mas isso é tudo para o que fomos chamados como pregadores? Que bem há se homens se sentem inspirados e motivados, e então voltam para casa vivendo uma vida de pecado e egoísmo? Infelizmente, essa é a norma em muitas igrejas evangélicas. As igrejas estão lotadas de pessoas determinadas a beber o pecado como água por toda a semana.

Discurso motivacional não é pregação bíblica. É uma praga na paisagem do verdadeiro evangelicalismo. Está enchendo as igrejas com pessoas mortas que estão sendo ensinadas a viver como se estivessem vivas. Precisamos retornar ao bom e velho Evangelho que verdadeiramente dá vida aos mortos e liberta homens e mulheres. Como Paulo fazia, cada púlpito verdadeiramente evangélico deve soar a clara mensagem do “arrependimento para com Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20.21). Fujamos dessa maldição do discurso motivacional!


Conrad Mbewe |traduzido por Josaías Jr | iPródigo.com | Original aqui

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DEUS E A PIRATARIA

         
         Podemos resumir a pirataria do seguinte modo: não pagar o trabalho do autor (direitos autorais). Imagine o tempo, dinheiro e esforço para produzir uma música, cd, filme, livro ou software. Quando você compra um produto pirata, baixa (download) ou copia de graça, está deixando de pagar ao autor o trabalho que ele teve.

            Dito isso, fica mais fácil entender o que Deus acha da pirataria:

“Ai daquele que constrói a sua casa com injustiça e desonestidade, não pagando os salários dos seus vizinhos e fazendo com que trabalhem de graça!” 
(Jr 22:13- NTLH*)

“Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos...” (Hc 2:9- ARA)

"Não roube e não explore os outros. Pague pontualmente o salário do trabalhador que você contratou...” (Lv 19:13- VIVA)

“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” (Tg 5:4- ARA)

            Podemos incluir a sonegação de impostos na pirataria:

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que lhe é devido: Se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.” (Rm 13:1-7- NVI)

            Isso sem considerar que a pirataria financia o tráfico de drogas e de armas.

            “Mas o preço do original é um absurdo, uma exploração!” Se você não tem condição financeira, não compre. Cuidado com a ostentação de bens (I Jo 2:15-17).

            Você também pode reclamar da exploração e corrupção no uso dos impostos. Mas se você comete pirataria também se torna um corrupto. Se os governantes não estão utilizando bem o que arrecadam com os impostos, confie que Deus tratará com eles (Sl 37).

            E então? Ainda tem alguma desculpa para a pirataria?

 *(As traduções foram escolhidas para uma melhor compreensão do princípio)                                       Pr. Ricardo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DEUS E AS SUPERSTIÇÕES




                Você já leu horóscopo com a curiosidade de descobrir sobre seu futuro? Já desviou de passar por baixo de uma escada para evitar o azar? Já fez figas quando seu time foi bater pênalti? Tem algum costume que você não abre mão, porque acha que esse costume lhe dá sorte? O que será que Deus pensa sobre essas e outras superstições?

Portanto, a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
(Rm 1:18-25)

            Deus odeia quando alguém confia que um pé de coelho tem mais poder de trazer sorte do que Ele (Tg 1:16-17); ou quando acham que os astros sabem mais do futuro do que o próprio autor da história (Sl 139:16). Por isso Sua ira está sobre aqueles que agem assim.

            O pecado da superstição tem o mesmo peso da idolatria, pois ela dá a práticas absurdas e ilógicas, o mesmo poder que só Deus tem (sorte, azar e proteção). Por isso, antes do povo de Israel entrar na terra prometida, Ele os alertou:

Quando chegarem na Terra Prometida, tomem cuidado! Não vão ficar corrompidos pelos horríveis costumes dos povos que vivem atualmente lá! Por exemplo: ... nenhum israelita poderá dar-se a nenhuma destas práticas: adivinhar o futuro e coisas secretas; ler a sorte das pessoas - seja por que meio, fazer trabalho de médium; fazer magia ou todo e qualquer tipo de feitiçaria; consultar os mortos. Aquele que faz coisas desse tipo causa horror ao Senhor! Foi justamente por praticarem coisas assim, que Ele está expulsando estas nações das terras delas.
Estas nações que Israel irá dominar e destruir, dão ouvidos a todo tipo de adivinhadores e de gente que lê a sorte: cartomantes, quiromantes, necromantes, astrólogos, médiuns e outros semelhantes. Mas Deus não permite coisas como estas a vocês! (Dt 18:9-14- VIVA)

            Isso serve também para superstições “evangélicas”, como copo de água abençoado, óleo ungido, água do rio Jordão e até mesmo quando confiamos que a nossa sorte depende da nossa devocional! Nada deve roubar a glória de Deus!
            E aí? Vai confiar em uma ferradura ou no Deus Todo poderoso?

 Pr. Ricardo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Desafio da Universidade- Augustus Nicodemus -


SOBRE DONS DE PROFECIA, LÍNGUAS, CURAS ETC


SEGUE UMA POSIÇÃO SOBRE O ASSUNTO:

Definições de termos:

Continuismo: linha que crê que todos os dons mencionados na Bíblia existem até hoje
Cessacionismo: linha que crê que todos os dons cessarão, ou seja, não existem mais hoje


domingo, fevereiro 10, 2013
Entrevista sobre Cessacionismo e Continuismo

Fiquei imaginando o que eu diria se fosse entrevistado sobre a cessação e a continuação dos dons espirituais mencionados na Bíblia, e daí nasceu esta sessão fictícia de perguntas e respostas. As perguntas estão em negrito e itálico.

Pastor Augustus, os dons espirituais cessaram?
Primeiro é necessário definir a que dons nos referimos. Acredito que o Espírito continua até hoje a conceder à Igreja a maioria dos dons mencionados na Bíblia. Mas, tenho a impressão que outros dons foram concedidos somente por um tempo a determinadas pessoas, para atender aos propósitos de Deus para aquela época. Estes não estariam mais disponíveis hoje. Por isto, é necessário, antes de qualquer coisa, esclarecer a que dons estamos nos referindo quando dizemos que os dons cessaram ou que continuam.

Outra coisa a ser levada em consideração é que, de acordo com a história bíblica, Deus não agiu sempre da mesma maneira em todas as épocas. Há muitas ações miraculosas e sobrenaturais que ocorreram somente uma vez ou durante um tempo específico e não foram repetidas. Portanto, por princípio, devemos admitir que Deus é soberano para agir de diferentes maneiras através da história, e que dentro desta ação, ele concede diferentes dons a diferentes pessoas em diferentes épocas. Assim, não podemos nem restringir a ocorrência de determinados dons somente a um período da história e nem requerer que todos os dons terão necessariamente de ocorrer em todos estes períodos.

Então, você não se definiria como um cessacionista?
Se por cessacionista você quer dizer uma pessoa que não acredita que o Espírito Santo conceda dons espirituais à sua Igreja nos dias de hoje, é claro que não sou cessacionista. Se, por outro lado, um continuísta seria alguém que acredita que todos os dons espirituais mencionados na Bíblia estão disponíveis hoje à Igreja, bastando ter fé para recebê-los, é claro que também não sou um continuísta. Creio num caminho intermediário para o qual ainda não achei um nome. Não posso ser chamado de cessacionista e nem de continuísta, pois creio que alguns dons continuam como eram no Novo Testamento, outros cessaram e outros continuam apenas em parte.

Bem, a discussão moderna gira mais em torno dos dons chamados sobrenaturais, como curas, línguas, profecias... se Deus é o mesmo hoje, ontem e eternamente, estes dons não estariam disponíveis hoje, como estavam na época dos apóstolos?
Poderíamos perfeitamente aplicar a estes dons e outros o princípio acima, de que Deus age de maneiras diferentes em épocas diferentes. Não podemos confundir a imutabilidade de Deus - que significa que ele não muda em seu ser e seus atributos - com a “mesmice” de Deus, que significa que ele sempre age da mesma forma. Teoricamente, ele poderia ter concedido os dons relacionados com curas, línguas e profecias a algumas pessoas durante o período apostólico e uma vez cessado aquele período, suspendido a atuação dos mesmos. Não vejo em que admitir isto afeta a imutabilidade de Deus ou diminui o seu poder e sua glória. Querer que Deus sempre atue da mesma maneira, isto sim, engessa Deus num padrão rígido e não admite que Ele tenha maneiras diferentes de agir em épocas diferentes para atingir seus propósitos.

Mas o que havia de tão especial no período apostólico para Deus conceder estes dons sobrenaturais?
Foi o período de transição entre a antiga e a nova alianças. Teve a ver com a vinda de Jesus Cristo ao mundo e o cumprimento de todas as promessas que Deus havia feito a seu povo pelos profetas de Israel. Foi a inauguração dos últimos dias, do fim dos séculos, da última hora e do fim dos tempos. Foi a época em que o Espirito prometido foi derramado. Deus levantou os Doze e Paulo para através deles explicar e registrar estes fatos no Novo Testamento. Era necessário, portanto, que o período mais importante da história da redenção fosse marcado por sinais, prodígios e maravilhas feitos por pessoas extraordinárias como os apóstolos e seus associados. Era preciso deixar claro que era Deus quem estava por detrás daqueles acontecimentos e da mudança da aliança. Uma parte dos dons mencionados no Novo Testamento está relacionada diretamente com este período e com os apóstolos, como o dom de curar e fazer milagres e a profecia como veículo de novas revelações. O dom de línguas, aparentemente, estava também associado àquela época, como sinal externo da chegada do Espírito Santo aos diferentes grupos que compunham a Igreja em seu início (judeus, samaritanos, gentios e discípulos de João Batista). Mas, parece que ele servia a outros propósitos além deste mencionado. 

A questão é que estes dons aparecem em algumas das listas de dons espirituais do Novo Testamento como ferramentas do Espírito dadas a todos os crentes para edificar a igreja de Cristo. E agora?
Não vejo dificuldades. Estas listas aparecem em Efésios 4, Romanos 12, 1Coríntios 12 (2 listas) e 1Pedro 4. O que precisamos é definir com mais precisão o que significam cada um destes dons. O que significa, por exemplo, o dom de profetizar, que aparece nestas listas? Os crentes que tinham o dom de profetizar nas igrejas cristãs eram profetas iguais a Isaías e Jeremias, que foram capazes de predizer o futuro de Israel e das nações com incrível precisão? Ou será que os profetas cristãos se limitavam a edificar, exortar, consolar e instruir as igrejas, como Paulo diz em 1Coríntios 11:3 e 31? E o que significa o dom de curar e de realizar milagres? Por que só encontramos este dom associado ao ministério dos apóstolos? E por falar nisto, o que significa “apóstolo” na lista de Efésios 4? O termo pode significar tão somente enviados, missionários, sem qualquer relação com os Doze e Paulo. Infelizmente as pessoas não levam em conta que existem determinados aspectos da função do profeta, do ofício do apóstolo e mesmo do dom de línguas, os quais parecem estar relacionados somente àquela época. Se levarmos em conta estas coisas, podemos até dizer que todos os dons continuam hoje, mas que alguns aspectos ou atributos deles cessaram após o período dos apóstolos.

E qual seria então o critério para dizermos quais os dons que permanecem para os dias de hoje e quais os que cessaram?
Acredito que a regra de ouro é esta: todos os dons que foram veículos de novas revelações ou que estavam ligados diretamente aos instrumentos das revelações, que foram os apóstolos, cessaram com a morte deles. Ilustrando, o dom de profecia continua hoje, conforme entendo, mas somente enquanto exortação, consolo, confrontação pela Palavra. Já o aspecto revelatório da profecia que vemos, por exemplo, em João ao escrever Apocalipse, ou em Paulo e Pedro ao prever como será o futuro, a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, etc., isso certamente não faz parte da profecia hoje. Já cessou.

Da mesma forma o dom do apostolado. Se entendermos apóstolo como missionário, enviado das igrejas para pregar o Evangelho aos povos (é este o sentido básico do termo em grego), não vejo problemas em dizer que ainda hoje temos apóstolos entre nós, que são os missionários que vão desbravar campos ainda não atingidos pelo Evangelho. Mas, certamente não existem mais apóstolos no sentido dos Doze e Paulo, que viram o Senhor Jesus ressurreto, foram chamados diretamente por Ele pessoalmente ou numa aparição após a ressurreição, e que receberam não somente poderes extraordinários de curar e realizar milagres, como foram também veículos da revelação divina, tendo profetizado acerca do futuro de Deus para seu povo e o mundo. E mais, seus escritos às igrejas foram inspirados pelo Espírito Santo, de forma que são infalíveis e inerrantes, sendo a própria Palavra de Deus. Obviamente, nenhum dos que se intitulam de apóstolo hoje tem estas credenciais. Portanto, não podem ser considerados apóstolos como Pedro, Tiago, João e Paulo. Este é um dos dons que permanece hoje somente em parte.

Por este critério o dom de línguas teria cessado também?
Não necessariamente, pois, até onde eu entendo, ele não era revelacional, isto é, não era veículo de novas revelações, como a profecia. Acredito que o relato de Atos e de 1Coríntios 14 nos dão informações suficientes de que o conteúdo das línguas era o louvor a Deus (Atos 2:11; 10:46). O dom consistia na capacidade de louvar e exaltar as grandezas de Deus num idioma que a pessoa desconhecia, e que tinha de se traduzido para a edificação da igreja. Portanto, teoricamente, este dom não precisaria ter cessado pois não era revelacional. Todavia, temos indícios significativos da história da igreja de que ele cessou após o período apostólico. Na eventualidade de uma ocorrência genuína deste dom hoje, esperaríamos que fosse de acordo com as regras bíblicas de 1Coríntios 14: dois ou três falando, em sequência, e com interpretação. Como normalmente não é este o caso nas igrejas que dizem ter este dom, continuo tendo dúvidas de que o que está acontecendo nelas é a manifestação do genuíno dom de línguas. Mas, em tese, estou aberto para a ocorrência do dom genuíno.

Mas, então, isto quer dizer que os crentes que falam em línguas são mentirosos ou estão sendo influenciados pelo diabo?
Claro que não. Seria uma temeridade afirmar este tipo de coisa. Prefiro pensar que em boa parte das ocorrências são irmãos em Cristo sinceros que pensam estar de fato falando em línguas por terem sido ensinados desta forma dentro de determinados ambientes. Eles foram ensinados que falar em línguas é balbuciar palavras sem sentido num êxtase emocional. Há alguns que inclusive foram ensinados por seus pastores a como fazer isto, tipo “relaxe a língua, forme uma palavra desconhecida em sua mente e repita até que saia espontaneamente da sua boca...”

Não consigo perceber qual é o mal em se falar em línguas hoje nas igrejas. Qual o problema?
Se as línguas faladas não forem de Deus, a imitação delas deve trazer algum prejuízo ou perigo de natureza espiritual. Não posso afirmar ao certo, mas imagino que pode produzir arrogância, falsa espiritualidade, e abrir a porta para a atuação de demônios ou da natureza pecaminosa do homem. Na verdade, estes perigos estão presentes em qualquer manifestação que seja meramente humana, e não somente línguas.

Alguns diriam que você nunca falou em línguas porque nunca foi realmente batizado com o Espírito Santo...
Hehe, eu sei, já me disseram isto na cara, num congresso de irmãos pentecostais onde estive como visitante. Bom, a minha resposta é que acordo com Paulo todos os crentes verdadeiros já foram batizados com o Espírito Santo (1Cor 12:13) mas nem todos falam em línguas (1Cor 12:30). Se não for assim, terei de dizer que os reformadores e os grandes missionários da história da igreja nunca foram batizados com o Espírito Santo, pois nunca falaram em línguas. Todavia, se formos fazer uma comparação, eles fizeram mais pelo Reino de Deus do que estes que hoje insistem em dizer que as línguas são o sinal inequívoco do batismo com o Espírito Santo...

Mudando de assunto... Deus cura hoje?
Sem dúvida alguma. Eu mesmo já fui curado por Deus. Todavia é preciso fazer a diferença entre o dom de curar e as curas que Deus faz em resposta à oração. Aqueles que tinham o dom de curar - e parece que estava restrito aos apóstolos e seus associados - nunca falhavam. Cada vez que determinavam a cura, ela acontecia. Não há caso registrado de alguém com dom de curar, como Paulo e Pedro, terem comandado a cura que ela não tenha acontecido. E estamos falando da cura de cegos, coxos, aleijados, surdos e mudos, muitos dos quais nem tinham fé. E mesmo da ressurreição de mortos. Obviamente não apareceu depois dos apóstolos ninguém na história da Igreja, até os dias de hoje, com este mesmo poder. E estou falando de homens como Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Whitefield, Hudson Taylor, Spurgeon, Moody e outros homens de Deus, que não podem ser acusados de não terem fé ou de serem carnais.

Isso não quer dizer que Deus deixou de curar depois dos apóstolos. Ele cura sim, ao responder as orações por cura quando quiser. E nem sempre ele responde positivamente. Se fosse feita uma pesquisa, aposto que ela revelaria que existe proporcionalmente o mesmo número de doentes entre aqueles que dizem acreditar que o dom de curar existe hoje e aqueles que acham que já cessou. Isto é, vamos encontrar nos leitos dos hospitais proporcionalmente o mesmo número de membros doentes de igrejas que dizem ter o dom de curar e daquelas que não pensam assim.

Jesus disse certa feita que quem cresse nele faria os mesmos sinais que ele fez. Esta promessa é verdadeira ou não?
O que Jesus disse foi que eles fariam as mesmas obras. Ele não disse que fariam os mesmos sinais (ver João 14:12). Embora o termo “obras” possa se referir aos milagres dele, é mais provável que Cristo se referia à obra de evangelização e conquista de almas, que foi efetivamente a única obra que os apóstolos fizeram que era maior do que as realizadas por ele. Sobre isto, escrevi um post aqui no blog O Tempora, O Mores, dando as razões exegéticas para esta interpretação. A verdade é que nunca ninguém conseguiu superar os milagres de Jesus ao longo de dois mil anos de história do Cristianismo.

E quanto a sonhos e visões?
De acordo com o autor da carta aos Hebreus, Deus de fato se revelou de maneira extraordinária antes de Cristo, falando através dos profetas por meio de visões e sonhos, conforme encontramos no Antigo Testamento. Com a vinda do Senhor Jesus, que é a Palavra encarnada e portanto a última e maior revelação de Deus, estes modos de revelação cessaram, à medida que os apóstolos e escritores no Novo Testamento registraram de maneira infalível e definitiva esta última revelação.

Não digo que Deus não possa hoje se manifestar de maneira extraordinária a um crente. Mas, então, seria o caso de uma experiência pessoal, que não pode ter validade e utilidade pública e nem ser usada como meio para se impor alguma prática ou doutrina aos demais. A maneira geral, normal e esperada de Deus se comunicar conosco hoje é pelo Espirito falando pelas Escrituras e pela sua Providência, que é a maneira sábia pela qual Deus controla e governa os acontecimentos.

Vamos voltar ao dom de profecia. Afinal, ele existe hoje ou não?
Depende do que estamos falando. Os profetas do Antigo Testamento, como Isaías e Ezequiel por exemplo, receberam de Deus revelações quanto ao futuro de Israel, nas nações daquela época e da humanidade em geral. Estas revelações foram registradas em livros com o nome destes profetas e fazem parte da Bíblia. Além da profecia preditiva, os profetas exortavam o povo de Deus a que se arrependessem de seus pecados e voltassem à obediência da aliança. Na verdade, os livros deles trazem proporcionalmente muito mais exortações e advertências do que predições do futuro.

Os sucessores dos profetas do Antigo Testamento foram os apóstolos do Novo Testamento. Paulo, Pedro, João e os demais apóstolos também receberam revelações de Deus quanto ao futuro, a saber, a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, o novo céu e a nova terra.

Os profetas das igrejas locais no período apostólico não eram iguais aos profetas do Antigo Testamento como Isaías, Jeremias, Oséias, Joel, Amós, etc. Entendo que o dom de profecia que aparece nas listas de dons do Novo Testamento se refere à capacidade dada por Deus a determinadas pessoas para trazerem uma palavra de Deus à igreja, baseada nas Escrituras, em momentos de crise e necessidade. O profeta exortava, edificava e instruía os crentes reunidos. Não vejo qualquer base para dizermos que o dom de profetizar no Novo Testamento é o poder para revelar o que está acontecendo na vida íntima dos outros ou anunciar o futuro da vida das pessoas. Se fosse feito um registro da quantidade de profecias deste tipo que se mostraram falsas, não cumpridas ou que são tão gerais que cabe tudo nelas, já teríamos concluído de vez que o dom de profetizar não é isto.

Mas, e o caso do profeta Ágabo no livro de Atos que profetizou por duas vezes acontecimentos futuros?
Ágabo profetizou por duas vezes fatos que estavam relacionados com a vida e o ministério do apóstolo Paulo, durante o período em que as Escrituras estavam sendo feitas e no qual Paulo era o principal protagonista. Me parece claramente uma situação excepcional e bastante diferente do período atual da história da igreja.

Não acha que essa sua posição acaba por extinguir e apagar o Espírito e impedir a ação de Deus no meio de seu povo? Não é este o pecado imperdoável, a blasfêmia contra o Espírito Santo?
Acho que o maior pecado contra o Espírito é desobedecer as orientações que Ele nos deu na Bíblia para examinarmos todas as coisas. Ele orientou os escritores bíblicos a escreverem aos crentes dizendo que eles deveriam estar atentos contra manifestações espirituais que não procediam de Deus, contra a ação de falsos profetas e falsos irmãos e mesmo contra a ação de espíritos enganadores que são capazes de realizar sinais e prodígios (Apocalipse 16:14). O Espírito nos chama a discernir os espíritos, a exercitar o bom senso e usar a razão. Pecamos contra o Espírito ao aceitarmos as manifestações espirituais de maneira crédula, sem exame ou análise, renunciando às orientações bíblicas e à nossa razão. É pela omissão dos crentes que os falsos profetas entram nas igrejas e disseminam heresias perniciosas.

Qual o seu comentário final aos nossos ouvintes?
Não considero a questão da contemporaneidade dos dons como sendo uma daquelas que se acham no coração do cristianismo. Não estou negando a importância da discussão se todos os dons que aparecem na Bíblia estão disponíveis hoje ou não. A verdade é que cristãos verdadeiros que são cessacionistas ou continuístas têm o mesmo desejo, que é servir a Deus de todo coração e serem instrumentos de bênção para os outros. Por outro lado, se não tivermos uma compreensão clara de um assunto como este, poderemos não somente nos privar da verdade como também promover a mentira – em ambos os casos, mesmo que o prejuízo não seja fatal, certamente afetará a nossa vida e das pessoas ao nosso redor.
 FONTE: http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/02/entrevista-sobre-cessacionismo-e.html