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sexta-feira, 23 de março de 2012

O MURO


MINISTÉRIO FEMININO- Atrás da cortina do palco humano, mas no centro do plano divino.


Atrás da cortina do palco humano,
                                   mas no centro do plano divino.



Certamente Timóteo aprendeu muito do apóstolo Paulo, que o chamava de seu “filho” na fé. Mas tudo começou no lar, onde sua avó piedosa, Lóide, e sua mãe fiel, Eunice, inculcaram nele as Sagradas Escrituras. Desde bebê, Timóteo foi cercado pela Palavra de Deus recitada pela vó e pela mãe. Observe seu comportamento para com a Palavra. Não sabemos se possuíam uma cópia das Escrituras. Talvez nem sabiam ler e escrever. Talvez tivessem que memorizar o texto sagrado que ouviam na leitura bíblica na sinagoga para depois recitar tudo nos ouvidos dele.

Mas veja a diferença que fez! Seu papel aparentemente insignificante para o mundo preparou o caminho para um dos servos do Senhor mais importantes do primeiro século. Eram verdadeiras “fazedoras de rei”, atrás da cortina do palco humano, mas no centro do plano divino.

Talvez, por isso, 1 Timóteo 2.15 destaca a extrema relevância de mães (e avós) piedosas, cujo principal ministério é o lar e a educação dos filhos e netos nos caminhos do Senhor:

“Todavia, será preservada (ou “salva” de aparente insignificância do seu papel no lar) através de sua missão de mãe, se elas permanecerem em fé e amor e santificação, com bom senso.”

Algumas aplicações para a nossa vida:

ü      Mulheres, não menosprezem seu chamado; sejam motivadas, encorajadas, consoladas, resolvidas, dedicadas e pacientes na tarefa de formar uma nova geração de líderes.

ü      Lembrem-se: um alicerce bíblico, lançado cedo na vida, prepara o caminho para um futuro bem-sucedido.

ü      Invistam e insistam na educação dos filhos e netos na Palavra de Deus.

ü       Avós, aproveitem cada oportunidade quando os netos estão em casa para um momento de culto familiar, memorização da Palavra e músicas evangélicas.

Para reflexão...

ü                  De que maneira o mundo tem desvalorizado o papel de mães e avós piedosas na criação dos filhos e netos?

ü                  Leia 2Timóteo 1.5 e 3.14-16. Qual foi o segredo do amadurecimento espiritual precoce do jovem ministro Timóteo? Quais aplicações podemos tirar disso?

ü                  Leia Tito 2.3-5. Qual o “currículo da avó” que ela ensina para as mulheres jovens?
        

David Merkh e Mary-Ann Cox – extraído do livro “O legado dos avós” – pgs 106-107

terça-feira, 20 de março de 2012

PASTORAL- 18/03/12- AS DUAS BANDEIRAS BATISTAS- Pr Mendes


DUAS BANDEIRAS BATISTAS



               
Nos orgulhamos de duas bandeiras: Democracia e autonomia.
Não sei qual me preocupa mais. Acho que é a democracia. Não consigo ver essa democracia que tanto nos orgulhamos dela, pois a mesma tem feito um grande estrago em muitas igrejas. Acho que o estrago está ligado ao fato de haver um distanciamento entre a TEOCRACIA e a DEMOCRACIA.
Além desse distanciamento a falta de liderança crível nos moldes bíblicos gera nas ovelhas desconfiança e aí elas começam a desempenhar um papel que não é delas, ou seja, vão à frente do pastor comandando o rebanho e, como esse não é o seu papel a coisa fica complicada. Com isso muitas igrejas são pastoreadas por ovelhas e não por pastores.
A tarefa do pastor e dos demais lideres espirituais de uma igreja, chamem eles de diáconos ou presbíteros, é de levar suas ovelhas a dizer sim ou não debaixo de uma liderança crível, firme e bíblica.
Por que bíblica? Porque é preciso que a Bíblia supere qualquer outra orientação, inclusive de estatutos e regimentos. A Bíblia é a Palavra Final. O papel do pastor ou líder é ensinar a ovelha que sua "democracia" está subjugada à TEOCRACIA.
Confesso que desde a minha adolescência presenciei igrejas altamente democratas e os resultados foram desastrosos. Esse tipo de democracia que exercemos faz com que pastores sejam meros empregados da igreja e para se manterem no cargo, não todos, precisam agir como os políticos de Brasília, formando aliança com as oposições e faz com que a igreja fique parecida com tudo, menos com igreja.
Recentemente juntamente com o nosso colegiado demos uma rápida passada em Atos 15 e deu para ver como as coisas foram decididas com a liderança assumindo o papel orientador e a igreja, debaixo dessa orientação segura, agiu obedientemente para resolver a questão.
Sem o guarda chuva da TEOCRACIA, as ovelhas vão se dar mal. É papel do pastor e liderança da igreja providenciar  guardas chuvas para suas ovelhas, pois debaixo deles se sentirão seguras e decidirão debaixo da ação do Espírito Santo.( Romanos 8.14).

Pr. Mendes

Excelente Leitura: OS PERIGOS DA IRREALIDADE DO COMPUTADOR

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quarta-feira, 14 de março de 2012

PASTORAL- 11/03/12- Liderança Espiritual


LIDERANÇA ESPIRITUAL

A igreja, apesar de ser democrática (os membros tomam as decisões), é formada por uma liderança espiritual que orienta a igreja nessas decisões.
Cristo é o cabeça da igreja, por isso, Sua Palavra nos orienta em todas as decisões tomadas (Ef 4:15-16; 5:22-24).
No início da igreja, havia os apóstolos, homens enviados pessoalmente por Cristo para estabelecer Sua igreja e proclamar Sua palavra (Ef 2:20; 3:5). Como a igreja já está estabelecida e a Palavra de Deus está revelada, cremos que a função de apóstolo não existe mais.
Hoje, três títulos descrevem a função do líder espiritual da igreja:
O presbítero (At 11:30; 14:23; 20:17; 1 Tm 5:17). A palavra significa ancião, mas não quer dizer, apenas, o mais velho, mas sim o mais experiente ou maduro espiritualmente.
O bispo (I Tm 3:2; Tt 1:7 e I Pd 2:25). A palavra significa supervisor, ou seja, uma das atribuições do presbítero.Literalmente, aquele que vê por cima. Em nossa igreja, por exemplo, temos diversos pastores (presbíteros) na sede e congregações. Mas o supervisor é o Pr.Mendes.
O pastor (I Pd 2:25). Pastorear é a função essencial do presbítero. É um líder que deve conviver com os seus liderados. O pastor deve ter cheiro de ovelha. O pastor protege, cuida e alimenta. Na Igreja o pastor protege da heresia e da impureza; cuida das pessoas e alimenta através das Escrituras.
Logo, entendemos que essas expressões se referem àqueles que são responsáveis pela orientação espiritual da igreja.
O diácono (At 6:1-6; I Tm 3:10) é aquele que tem funções mais de serviço ou prestar assistência. No texto de Atos, eles eram responsáveis pela distribuição de alimentos entre as viúvas.
Em nossa congregação, temos o pastor que é subordinado a um pastor da sede, mas que aqui tem a função de supervisionar a igreja, auxiliado por liderança espiritual escolhida pelos membros, respeitando as qualificações de I Tm 3:1-7 e Tt 1:5- 9
Trataremos dessas qualificações na EBD da próxima semana. Participe!
 Pr. Ricardo

terça-feira, 6 de março de 2012

Preocupação eclesiológica POR PR. MENDES





Nós os Batistas estamos vivendo momentos auspiciosos no que concerne a

missões, principalmente no âmbito nacional. Há uma vibração incontida

conforme vimos na última Assembléia da Convenção Batista Brasileira em

Foz do Iguaçu.
Agora pergunto: estariam as igreja preparadas para receber os
alcançados pela graça de Deus? Aí está a minha particular preocupação.
Pontuo a seguir algumas seríssimas preocupações que parecem não ser
somente minhas, mas de alguns que primam pela excelência das doutrinas
e praticas bíblicas Batistas. A igreja primitiva era tão séria e
atraente que fazia com que Deus enviasse para lá os que iam sendo
salvos. Atos 2.47. Teria Deus essa tranqüilidade em mandar os salvos
para igrejas que priorizar shows em detrimento da exposição da
Palavra? Teria Deus tranqüilidade em mandá-los para igrejas cuja
liderança não possui as qualificações bíblicas? Teria Deus
tranqüilidade de mandar para igrejas cujos lideres e pastores não
conseguem sustentar seus casamentos e partem abertamente para a
solução do divorcio sendo péssimos exemplos para a juventude e para os
casais? Antes condenávamos artistas que trocavam de parceiros e hoje
já tem muita igreja aceitando passivamente essa vergonha e sendo
levadas a agirem da mesmo forma como seus lideres agem. O pior é que
continuam no ministério e se justificam dizendo que a igreja está
crescendo. Quero lembrá-los que as igrejas cata níqueis crescem muito
mais. Estariam elas corretas em explorar a crendice do nosso povo e
prometer coisas que Deus nunca prometeu? Estaria Deus tranquilo e
mandar jovens para igrejas cujos jovens e adolescentes gastam horas e
horas ensaiando coreografia e, provavelmente nunca estiveram engajados
num processo sério de discipulado? Estaria Deus tranquilo em mandá-los
para igrejas cujas festas de casamento e aniversário são iguais às do
mundão? O certo é que nunca vimos, principalmente no meio batistas,
coisas que estamos vendo agora. Me encanta como viviam os crentes da
Igreja primitiva. Eram firmes na doutrina, comunhão, ajuda mútua,
louvor, adoração e não imitando o mundo em nada. Como resultado Deus
iam acrescentando os iam sendo salvos. Não podemos permitir que
Satanás arrebanhe seus arquitetos, engenheiros e pedreiros na
ampliação do inferno para receber aqueles que foram enganados porque
não viram nas igrejas a vivência do verdadeiro evangelho e zelo pela
sã doutrina e pastores acovardado por não pagarem o preço e entregues
às paixões carnais

As manifestações do pecado de seus filhos como uma forma de evangelizá-los- POR CDL PIBA



Aproveitando as oportunidades
             em meio a um mundo caído

Devemos ensinar nossos filhos que há um Redentor que veio, que perdoa, que liberta, que reconcilia e restaura. Você exemplifica isto quando - ao invés de dizer a seus filhos em plena briga que vão para seus quartos e deixem uns aos outros em paz - você exige que eles encarem uns aos outros, lidem com suas diferenças, confessem pecados, peçam perdão e restaurem os relacionamentos. Assim fazendo, você ensina o Evangelho, testifica da presença e do poder do Redentor, e ensina seus filhos a serem pessoas cheias de esperança até em meio a um mundo caído.

Você bem sabe que seus filhos experimentarão seu próprio pecado. Palavras que ferem e magoam virão diretamente de suas bocas. Preguiça e irresponsabilidade serão reveladas. Eles responderão em egoísmo e não em amor, irão se rebelar em vez de se submeter e tomarão coisas em vez de dá-las. Cada uma destas experiências é uma oportunidade de fazer redenção, isto é, trazer seus filhos ao local de esperança e auxílio: o Senhor Jesus Cristo.

Muitas vezes perdemos estas oportunidades porque estamos ocupados demais resolvendo o problema atual. Gastamos energia tentando evitar que os irmãos briguem, quando deveríamos expor o pecado por trás da discussão e levar as pessoas envolvidas a Cristo para experimentarem o seu perdão e auxílio, buscando-O em confissão e arrependimento.

Também perdemos estas oportunidades porque vemos os pecados de nossos filhos como afrontas pessoais.  Somos envolvidos por nossa própria mágoa e ira. Em vez de dizermos palavras de esperança e graça, esbravejamos palavras nervosas de contrariedade e decepção (“Gostaria que você se organizasse uma vez na vida!”) ou palavras de censura (“Você não muda nunca mesmo!”).

Não devemos nos distanciar dos pecados de nossos filhos como se eles tivessem um problema com o qual não possamos nos identificar, pois nós também somos pecadores! Não há pecado que nossos filhos possam cometer que nós também não sejamos capazes de cometer. Quando admitimos que somos semelhantes, representamos um entusiasmo pessoal com o Evangelho, porque ele é a nossa única esperança também. Não respondemos dizendo: “Como você pôde fazer isso?” ou “Por que você faria isso?”, mas educamos com uma humilde consciência de nosso próprio pecado. Entendemos o “como” e o “porquê” do pecado, porque nós já o cometemos e ainda o cometeríamos, não fosse a gloriosa graça do Senhor Jesus Cristo.

Não queremos comunicar a nossos filhos que seria melhor para eles se pudessem de alguma forma ser como nós! De forma alguma! Ao contrário, precisamos dizer que é somente por meio de Cristo que hoje experimentamos qualquer liberdade das coisas com as quais eles estãoem luta. Dispomo-nos a compartilhar com eles as nossas lutas com o pecado para que a misericórdia de Cristo seja revelada por meio de nossa história (veja o exemplo de Paulo em II Coríntios 1.8-11)

Paul David Tripp

Extraído do livro “A idade da oportunidade – pp 69-71 – Ed. Batista Regular





 ENVIADO PELO:

PDC – Programa de Desenvolvimento Continuado – PASSO A PASSO

“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.” – Col. 3:16




segunda-feira, 5 de março de 2012

PASTORAL- 04/03/12- Falta de Mão de Obra


FALTA DE MÃO DE OBRA



            Está nas manchetes dos jornais. Constantemente, em uma reportagem na TV. A falta de mão de obra na construção civil é um problema atual em nosso país.
            Mas esse problema também atinge as igrejas, não em relação à construção, mas mão de obra para os ministérios. Cada vez menos pessoas se dispõem a servir na igreja em seus diversos departamentos. Faltam professores para a Escola Bíblica Dominical, faltam voluntários para visitação e ajudantes na cantina.
            Uma estatística que sempre ouço sobre o assunto, mesmo sem nunca citarem a fonte, é que apenas 20% dos membros de uma igreja “botam” a mão na massa. Ou seja, mesmo em uma igreja grande, onde os ministérios são maiores, há necessidade de pessoas dispostas a servir.
            Mas por que isso acontece? Talvez porque as ocupações com o mundo “secular” estão cada vez maiores. Empregos exigem trabalhos aos finais de semana, mais facilidade em viajar, pouco tempo com a família. Isso, somado à aversão a um compromisso também cada vez maior na nossa geração, resulta em igrejas contando com apenas parte dos seus membros para “carregar” a igreja nas costas.
            A grande verdade é que a igreja foi criada por Deus para ser um organismo vivo, ou seja, todas as partes, membros e órgãos devem funcionar (trabalhar) para continuar vivo.

Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo.
Dele (Cristo) todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.
(I Co 12:27; Ef 4:16)
           
            Com isso não devemos servir a Deus com o sentimento de culpa ou obrigação. Mas com gratidão pelo privilégio de trabalhar para a glória de Deus!

“... com alegria e sinceridade de coração...”
“... não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.”
“Servi ao SENHOR com alegria...”
(At 2:46; II Co 9:7; Sl 100:2)
 Pr. Ricardo