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terça-feira, 26 de julho de 2011

EBF- 2011

"O LEGADO DOS AVÓS"- Mais um livro do Pr. Davi Merkh

Queridos amigos:
Chegou HOJE na Editora Hagnos nosso novo livro, "O Legado dos Avós", a tempo para o Dia dos Avós que é o dia 26 de julho!  Não conhecemos outro livro assim no mercado evangélico ou secular. 
O livro tem 256 páginas e inclui 13 capítulos breves, com perguntas para discussão, sobre a importância de preservar o legado de geração à geração.  Depois, 101 ideias criativas (para variar) para os avós investirem na vida dos netos, fruto de 27 anos de experiência com 20 netos da D. Mary-Ann Cox.
Para quem nunca sabe o que dar de presente para seus próprios pais ou avós, talvez seja a resposta perfeita.  Também serve como livro texto para classes de EBD ou grupos da "melhor idade".
Já está sendo oferecido pela Editora Hagnos com preço promocional no seguinte link:  http://www.hagnos.com.br/produtos.asp?codigo=454
Para encomendas maiores, há possibilidade de desconto direto com a Editora (11) 5668-5668.
Boa leitura!

Davi

EBF- Escoal Bíblica de Férias

De 21 a 24 de julho tivemos a nossa EBF. Participaram mais de 30 crianças, ouvindo a história de Joni  Eareckson. No domingo pela manhã, 10 pais visitaram a nossa igreja, e puderam ouvir a mensagem da Bíblia, que aponta Cristo como nosso Salvador.
Veja as fotos dos 4 dias:





RAMADÃ- Mês de oração para os cristãos- PORTAS ABERTAS

PASTORAL- 24/07/11- Se Escondendo

SE ESCONDENDO
            Um dia, em uma fase ruim da minha adolescência, fui suspenso da escola por cinco dias. O problema é que isso aconteceu na véspera de uma viagem que eu faria com meus tios. Fiquei angustiado sobre como contaria aos meus pais, e pensando se eles me deixariam viajar. O meu plano foi deixar um bilhetinho para minha mãe contando o “incidente”, e torcer para ela encontrá-lo apenas quando eu estivesse longe. Não foi o que aconteceu. Ela foi me buscar na porta do ônibus!
         O homem tem um grande problema em enfrentar os seus erros. A primeira iniciativa é sempre fugir para tentar se esconder. Parece sempre a melhor solução. Isso acontece desde o primeiro pecado (leia Gn 3).
         O problema é que esse fantasma nos persegue até que o enfrentemos. Imagine se eu conseguisse viajar sem antes enfrentar meus pais? Eu conseguiria curtir? Faria alguma ligação para eles contando as novidades? E a expectativa de voltar e encontrá-los?
         O próprio Davi conta sua experiência no salmo 32:
         Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca.”
         O que precisamos fazer é quebrar nosso orgulho, confessar e abandonar nosso pecado e descansar no perdão de Deus em Cristo.
         Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I Jo 1:9).
         E só assim vamos experimentar o alívio de tirar um peso das costas e viver a vida abundante que Jesus dá.
         “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” (Sl 32:1).
         Você está carregando o peso do pecado? Está fugindo da confissão e do arrependimento? Até quando vai se definhar com um peso que Cristo já carregou na cruz?

 (Leia o Salmo 32)                                                                                                    
 
 Pr. Ricardo

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TEOLOGIA PARA VOMITAR- Joe Thorn- http://iprodigo.com

Teologia para vomitar

   Não faz muito tempo que eu vomitei em um lugar público. Na frente de uma senhora. Ela é membro da nossa igreja. Bum!

   Às vezes é mais fácil, para mim, filtrar através da teologia bíblica as grandes crises da vida do que as inconveniências menores e os embaraços corriqueiros. Por exemplo, se alguém rouba meu carro, eu penso “Deus é soberano e há de prover”. Quando minha família sofre, eu penso “Deus é bom e está fazendo algo aqui”. Minha teologia me orienta nas circunstâncias, como há de ser. Mas se eu perco as chaves do carro, caio ao descer uma escada (em público, claro), derramo meu café da Starbucks ou vomito na frente de um membro da igreja, minha teologia normalmente evapora e eu fico apenas envergonhado, frustrado, ou reclamando.

Reagindo sem responder

Esses pequenos momentos se tornaram oportunidade para uma grande falha na minha teologia, o que me leva a reagir nessas circunstâncias sem responder propriamente ao Deus que orquestrou esses próprios momentos na minha vida. E isso não é um problema pequeno. Isso significa que eu ajo mais como cristão quando há uma crise, mas como um ateu quando as perturbações mais comuns acontecem. Talvez o impacto de cada um desses momentos seja dramaticamente diferente, mas, com o passar do tempo, o acúmulo das minhas respostas ateístas às frustrações menores da vida leva a uma deformação da minha vida perante Deus.
Como Deus seria muito mais glorificado se eu respondesse a ele em meio aos meus tão comuns tropeços ao invés de reagir cegamente às próprias circunstâncias. Quanta paz e felicidade eu experimentaria na vida se eu permitisse que minha teologia se aprofundasse tanto em mim que eu pudesse verdadeiramente enxergar todas as coisas trabalhando juntas para o meu bem e a glória de Deus?

A cada dia, todo dia

Deus estava me mostrando tudo isso durante a semana passada, quando estava atravessando um caminho cheio de provações triviais. Nada muito grande, apenas um apanhado de coisas pequenas “dando errado”. Ficou claro pra mim que eu precisava enfrentar essa descontinuidade entre a minha teologia e a minha experiência. Eu precisava não apenas entender, mas realmente experimentar que esse é o dia que o Senhor fez para mim. E ele o fez para que eu me aproxime dele, aprenda a ser humilde com ele, dependa dele e reflita sua beleza nas minhas reações em tudo que eu enfrentar.
Eu precisava não apenas entender, mas realmente experimentar que esse é o dia que o Senhor fez para mim.
Talvez você já tenha experimentado isso também. Eu tenho encarado esse problema das seguintes formas:

1. Pregando a mim mesmo

O que tem se mostrado mais eficiente para construir uma conexão real entre a minha doutrina e a minha vida é passar tempo com as Escrituras durante a manhã, descobrindo a verdade de Deus em alguma passagem, e então pregar essa verdade a mim mesmo. Esse “sermão” é algo que eu carrego comigo durante o dia todo, e é sempre maravilhoso o quão relevante essas verdades são para o que eu e outros estamos passando durante aquele dia ou aquela semana.

2. Bons livros

Também tenho encontrado muita ajuda em livros e sermões. Por exemplo, Vital Godliness (Piedade Vital), de William Plumer, Santidade, de J. C. Ryle, e Quest for Meekness and Quietness of Spirit (Busca por humildade e quietude de espírito), de Matthew Henry, são alguns dos livros usados por Deus para o meu crescimento nessa área.

3. Bons exemplos

Finalmente, eu preciso me espelhar no crescimento de outras pessoas. Preciso prestar atenção nas palavras de meus irmãos e irmãs em Cristo para ver como eles têm experimentado Deus nos detalhes da vida. Sou grato por amigos, pastores e pessoas piedosas que fazem parte da minha igreja. Neles eu vejo Deus agindo e eu sei que estão encontrando o Senhor nas grandes e nas pequenas coisas.

 
Joe Thorn

Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | Original aqui

http://iprodigo.com/traducoes/teologia-para-vomitar.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

Carta a um adolescente inseguro- JOHN PIPER- http://iprodigo.com/

Carta a um adolescente inseguro

Há quatro anos, um adolescente de nossa igreja me escreveu em busca de conselhos sobre a vida, em geral, e sobre identidade, em particular. Aqui está a minha resposta, com uma grande dose de autobiografia como ilustração.

Caro ________,

   Minha experiência de passagem pela vida introvertida, insegura, pecaminosa e egoísta de adolescente foi mais como a transformação de um girino em sapo do que uma lagarta em borboleta.

   A lagarta desaparece dentro do casulo e experimenta privativamente algumas transformações inexplicáveis enquanto ninguém está assistindo (e provavelmente é uma bagunça lá dentro), até que o casulo se abra e todos digam “ohhhh”, “ahhhh”, “lindo!”. Não foi assim que aconteceu comigo.

   Sapos nascem como coisinhas aquáticas minúsculas e gosmentas. Eles não ficam em exposição no zoológico. No máximo, em alguma piscina abandonada de hotel de beira de estrada, desde que o lugar tenha sido abandonado há mais de 20 anos e haja uma camada de meio metro de musgo verde no fundo.
Mas pouco a pouco, porque são predestinadamente santos sapos por meio de DNA espiritual (obtido pelo novo nascimento), eles começam a nadar mais e mais pela água esverdeada e começam a se parecer mais como sapos de verdade.

   Primeiro, pequenas patinhas começam a surgir em suas laterais. Estranho. Nesse estágio, ninguém pede que eles dêem testemunho na noite dos atletas premiados.

   Depois, vem as pernas. As costas encurvadas. Os peixes da piscina abandonada já se afastam: “hmmm”, eles dizem, “esse aí não parece mais com um de nós”. Um sapo desenvolvido pela metade não se encaixa em lugar algum.

   Mas Deus é bom. Ele tem um plano e nele não está incluída uma metamorfose fácil. Apenas necessária. Há milhares de lições a serem aprendidas nesse processo. Não há desperdício. A vida não fica esperando enquanto você não termina de se transformar. É isso que as larvas fazem no casulo. Mas os sapos estão em público durante todo esse processo de mudança.

   Penso que a chave, para mim, foi buscar ajuda no apóstolo Paulo, em C. S. Lewis e no meu pai, já que todos sempre me pareceram muito saudáveis, precisamente porque eles estavam sempre maravilhados com qualquer coisa, menos consigo mesmos.

   Eles me mostraram que a saúde mental não está em gostar de mim mesmo, mas estar alegremente interessado em qualquer coisa que não seja eu mesmo. Eles eram o tipo de pessoa que se maravilhavam porque as pessoas tinham narizes – não narizes estranhos, apenas narizes – e por isso, andar em qualquer rua muito cheia era como uma viagem ao zoológico. Claro, eles também tinham narizes, mas eles não conseguiam ver o seu próprio. E porque eles iriam querer isso? Veja quantos narizes eles poderiam ver por aí! Fantástico.

   A capacidade de maravilhamento desses homens era enorme. Eu me espantei com isso e orava para que parasse de perder tanto tempo e tanta energia emocional pensando sobre mim mesmo. “Eca”, eu pensava. O que estou fazendo? Por que eu deveria me importar com o que as pessoas pensam de mim? Eu sou amado pelo Deus todo poderoso, e ele está me transformando em um belo sapo saltitante.

   O texto mais importante do meu processo de transformação anfíbia foi 2 Coríntios 3.18:

   E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.

   Esse foi um dos maiores segredos que eu descobri: contemplar é se tornar.

   A introspecção deve dar lugar ao maravilhar-se com a glória. E quando isso acontece, a transformação acontece. Se há alguma chave para a maturidade, é essa. Contemple seu Deus em Jesus Cristo. Então você será capaz de ir de girino a sapo. Essa foi uma grande descoberta.

   Claro, eu nunca vou precisar falar em público (eu pensava), já que sou tão ansioso. E talvez eu nunca me case, eu tenho muitas espinhas. As garotas da faculdade me assustam até o último fio de cabelo. Mas Deus já me alcançou (Filipenses 3.12), e ele tem um plano, e ele é bom, e há um mundo aí fora, visível e invisível, cheio de coisas para serem descobertas e admiradas – porque eu iria arruinar minha vida pensando tanto em mim mesmo?

   Deus me alcançou, e ele tem um plano, e ele é bom – porque eu iria arruinar minha vida pensando tanto em mim mesmo?
   Sou grato a Deus por Paulo, Lewis, e meu pai! Isso tudo é tão óbvio agora. Eu sou simplesmente muito pequeno para satisfazer os desejos e ânsias do meu coração. Eu queria provar e ver algo grande, maravilhoso, belo, eterno.

   Eu comecei observando a natureza, e acabei observando Deus. Eu comecei na literatura, e acabei em Romanos e Salmos. Comecei a caminhar pela grama, pelas florestas e lagos, e acabei trilhando os caminhos da teologia. Não que a natureza, a literatura, a grama, as florestas e lagoas tenham sido esquecidas, mas se tornaram cópias e sinais óbvios.

   Os céus estão declarando a glória de Deus. Quando você vai dos céus à glória de Deus, o céu não deixa de ser glorioso. Mas ele não é uma divindade, quando você descobre o que ele comunica. Ele está sinalizando, apontando. “Do nascente ao poente despertas canções de alegria.” (Salmo 65.8).
O que o nascente e o poente estão cantando com tanta alegria? Seu Criador! Eles nos convidam a acompanhá-los. Mas se estou resmungando por causa dessa espinha no meu nariz, eu não vou nem olhar pela janela.

   Então, meu conselho é: seja paciente com a forma que Deus planejou para que você se torne um alegre e saltitante sapo. Não se contente em ser apenas um girino ou um sapo transformado pela metade. Mas também não se surpreenda pela estranheza e demora do processo.

   Como eu me tornei um pregador? Como eu me casei? Só Deus sabe. É incrível. A sua transformação em quem você será aos 34 também será incrível. Apenas se mantenha no caminho e observe. Observe, veja. Há muito para ser visto. A Bíblia é infinita. Olhe principalmente para ela. O outro livro de Deus, aquele que não tem autoridade – a natureza – também é infinita. Veja, veja, veja. Ao contemplar a glória do Senhor, somos transformados.

   Eu te amo, e creio que Deus tem grandes coisas anfíbias pra você. Não se preocupe por ser apenas um saltitante sapo cristão. Sua alegria vem daquilo que você contempla.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1 João 3.2)

   Há outra metamorfose para acontecer. Vai só melhorando. Deus é infinito. Então sempre haverá mais da glória dele para uma mente finita perceber. Não há tédio na eternidade.

Com carinho,
Pastor John.

Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | Original aqui

(veja mais artigos em http://iprodigo.com/ )

sexta-feira, 15 de julho de 2011

VALORES DA FAMÍLIA- Por "Defesa do Evangelho"

Nossa Família

   Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gênesis 2:24)

Esse versículo está tratando da primeira família constituída na Terra: o primeiro homem “Adão,” unindo-se a primeira mulher “Eva”, formando uma família, que logo depois se expande para os primeiros filhos que nasceram. Repare que foi Deus quem os criou, o que significa que a família é uma instituição divina – criada pelo próprio Deus – e é importante saber disso.

A urgência de se falar da família se dá porque nenhum outro órgão ou instituição tem sido tão agredido e violentado, nesses últimos tempos, como a família. Estamos assistindo sua derrocada como vítima de um sistema político, cultural e social anti-Deus e anti-família.

Temos visto nas telas da TV e do cinema uma inversão total dos valores familiares: liberalismos entre os filhos, adultério sendo visto com normalidade, sexo entre solteiros cada vez mais cedo, uma independência precoce dos filhos, levando-os à rebeldia e insubmissão dos pais e, nas próprias escolas, vemos lições que são contrárias aos ensinos morais e familiares, descaracterizando assim quase que completamente a família.

Entretanto, eu posso dizer que talvez a maior culpa esteja em nós: integrantes da família. Muito disso está sendo causado pela inversão das posições dentro da família! A família deve funcionar como um corpo humano, que é formado de vários membros muito bem definidos, regidos por um cérebro (cabeça), que traz total harmonia ao corpo, levando-o a funcionar de forma saudável. Agora, imagine um corpo no qual o nariz quisesse tomar o lugar da orelha e o pé tomar o lugar da boca. Ou talvez a mão desejasse mandar no lugar da cabeça, como seria esse corpo? Um verdadeiro caos! Todo esse organismo seria em breve levado à ruína! Para que o corpo funcione bem cada órgão deve ocupar sua real posição, recebendo ordens da cabeça.

É isso que tem feito a família desabar: a inversão das posições dos seus membros, cada membro está no lugar errado, fazendo aquilo que não deveria, ou não fazendo que deveria.

Segundo a Bíblia, Deus constituiu o pai como cabeça da família, o líder, a autoridade maior. Colocou a mãe como sua auxiliadora e companheira, e os filhos, em sujeição a ambos. Te pergunto: em quantos lares estamos vendo o oposto? Mulheres autoritárias que não respeitam seus maridos, nem lhes dão submissão? Maridos sem autoridade e espírito de liderança, verdadeiros “bananas”? Filhos rebeldes, que decidem a hora que saem e a hora que voltam, que não dão satisfação aos pais e ainda usam de chantagem para com o pai – devido aos atuais conceitos psicossociais de que não se deve mais disciplinar os filhos “à moda antiga”, pois tal atitude poderá trazer “traumas” aos mesmos! Vemos filhos que até tomam decisões que só os pais poderiam tomar e só a eles caberiam! Lares que na verdade estão em verdadeira guerra – completamente divididos – e é exatamente por isso que a família está naufragando.

Para isso mudar e resgatarmos a saúde e harmonia de nossa família, temos que obedecer aos princípios bíblicos e definir, incisivamente, a posição de cada um na família:

Primeiro: O pai deve ser o referencial de autoridade, provisão, proteção e educação no lar. Veja: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo” (Ef 5.23), e também : “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).

Segundo: a mãe deve ser a auxiliadora, que serve de termômetro para seu marido, que ajude no governo do lar, sempre em submissão ao sua cabeça. Veja: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24), pois no livro de Provérbios diz: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14.1).

Terceiro: os filhos devem ser obedientes a ambos, tendo respeito, carinho e amor por seus pais, considerando sua autoridade estabelecida pelo próprio Deus! Veja: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).

Dessa forma, tendo o corpo suas funções bem definidas, sujeitas às ordens da cabeça, este funcionará em perfeita harmonia e, ainda que haja problemas e crises, não serão difíceis de solucionarem, pois acima do cabeça físico que é o pai, há o cabeça místico que é Cristo e que trará todos os recursos necessários  para que as crises e problemas cotidianos sejam resolvidos na família. Receba esses conselhos, aplique-os na sua vida e assim desfrute da sua família como um grande presente que Cristo te entregou!

Pr. Paulo Junior
Defesa do Evangelho | Aliança do Calvário
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terça-feira, 12 de julho de 2011

FECHE AS PORTAS DA IGREJA- Por Pr. Davi Merkh

Feche as Portas da Igreja!
(Adoração Verdadeira)
Pr. Davi Merkh

   É difícil imaginar que era uma vez que o próprio Deus queria fechar as portas da “igreja”.   Ele não aguentava mais o culto “de boca pra fora”—rotinas religiosas, ritos hipócritas, ofertas ocas.  O povo indiferente e apático dava sobras para Deus—sobras do seu tempo, sobras da sua renda, sobras do seu coração.  Não entendia o privilégio e prazer de adorar um grande Rei, Criador do Universo, Salvador do mundo (Ml 1.11,14).  Por isso Deus disse “Tomara houvesse entre vós quem fechasse as portas...Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa oferta.” (Ml 1.10)

   Será que Deus já pensou assim a nosso respeito?  Será que tratamos o culto do Deus vivo, majestoso, grande em glória e poder, como se fosse “mais um afazer”.  Será que oferecemos para Ele as “sobras” da nossa vida—quando e se for conveniente?  Será que ansiamos pelos cultos de domingo, para estar com os irmãos e juntos, numa só voz, exaltar a grandeza e glória desse Deus?  Será que nos preparamos no sábado para que nosso coração e nossa mente estejam atentos para louvá-lO no domingo?  Será que chegamos no culto com tempo suficiente para respirar fundo, aquietar nosso coração—ou correndo ofegantes com pensamentos mil por hora? Será que oramos para que Deus fale—realmente fale—para nós pela exposição da Sua Palavra?

   O culto não significa “marcar pontos” com Deus, como se a minha presença fosse um “rosário evangélico”.  O culto “em espírito e em verdade” é um encontro com Deus e com irmãos da mesma fé, juntos exaltando o nome de Jesus,  encorajando uns aos outros nesta jornada difícil chamada “vida cristã”. 

Oh, como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (Sl 133.1). Por isso, “não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns (Hb 10.25)!

   Que possamos dizer com o salmista:

Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente;
a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja,
numa terra árida, exausta, sem água. 
Assim eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.
Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.(Sl 63.1-3)

   Que Deus nunca queira fechar as portas da nossa igreja.  De fato, Ele está mais interessado em ter um encontro conosco, do que nós queremos encontrar com Ele!  Ele está ativamente buscando adoradores em espírito e em verdade.  Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122.1).

( para mais artigos, mensagens e materiais do Pr. Davi Merkh, acesse- http://www.palavraefamília.org.br/ )

PASTORAL- 10/07/11- Será que é?

Será que é?
         Sempre sonhei em ser militar. Também sempre sonhei em ser piloto de avião. Juntando os dois, sonhava em ser piloto da Força Aérea Brasileira. Lembro do dia em que meu pai me levou para São Paulo, em uma escola preparatória para o concurso da aeronáutica. Era um cursinho civil. Mas o diretor daquela escola fez um discurso bonito para nós falando que naquele dia começava a minha vida militar e até sorteou algumas carteiras com o brasão de piloto! De fato, saí daquela palestra me achando um militar. Veio a prova, eu não passei e nunca me tornei um militar.
         O fato de me sentir militar, não me fez um militar. Eu teria entrado na Força Aérea se tivesse levado a sério meus estudos. Na vida espiritual, existem muitos se sentindo filhos de Deus, mas não o são, pois não levam a vida com Deus a sério.
         "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mt 7:21).
         Apenas aquele que faz a vontade do meu pai. A salvação é pela graça, por meio da fé, mas ela deve produzir frutos (Leia Tg 2:14-26)! Evidências de que foi regenerada pelo sangue de Cristo.
         Ele mesmo disse “Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!” (Mt 7:20).  Como pode um crente não se incomodar com um pecado em sua vida? Como ele pode viver indiferente ao corpo de Cristo (igreja)? Alguém nessa situação precisa fazer uma avaliação honesta de si mesmo.
          “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!” (II Co 13:5).

 Pr. Ricardo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PASTORAL 03/07/11- O Veredicto

O Veredicto
                Em 1994 a sociedade ficou chocada. Os donos de uma escola particular em São Paulo foram acusados de violentar alguns de seus alunos. A imprensa divulgou as acusações com manchetes explosivas como: “A escola de horrores”, “Monstros da Escola” e até um repórter pediu pena de morte para os acusados.
            A escola foi fechada. Os funcionários perderam seus empregos. Os donos foram ameaçados de morte e tiveram que se esconder. Sofreram depressão, fobias, doenças do coração e linchamento moral. A investigação e o processo do caso levaram 10 anos. O resultado foi: os acusados eram inocentes.
            Depois que o resultado do processo saiu nenhum jornal se retratou. Mas mesmo que o fizessem, a vida dos acusados já estava destruída.
            Nos dias de hoje, parece que vivemos uma situação parecida. Um pouco mais de um mês atrás, o diretor do FMI foi preso em Nova Iorque, sob a acusação de ter violentado uma camareira. Ele foi preso, perdeu o cargo e milhares de pessoas protestaram contra “sua monstruosidade”. Talvez você e eu, no conforto de nossas poltronas, tenhamos sentenciado o acusado como culpado. Mas nessa semana os investigadores começaram a duvidar da vítima. Parece que tudo não passou de uma mentira. Vamos aguardar para ver o resultado.
            O que aprendemos com essas situações? Não podemos ter pressa ao julgar uma pessoa. Não devemos dar o veredicto antes de ouvir o outro lado da história. A Bíblia nos ensina : “ O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione.” (Pv 18:17).
            Quem julga antes de comprovar os fatos, faz papel de tolo: “Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha.” (Pv 18:13).
            Cuidado! Na igreja corremos o risco de julgar irmãos sem conhecer toda a sua situação. Isso dá margem para fofocas e acepção. Comece a se importar com as pessoas. Conheça suas necessidades e se prontifique a ajudá-las na solução. Não corra o risco de dar seu veredicto de culpado a um inocente.                            
 Pr. Ricardo