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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O que dizer às nossas crianças sobre o Papai Noel





Quando se trata de questões culturais, como Papai Noel, os cristãos têm três opções: (1) nós podemos rejeitá-lo (2), nós podemos recebê-lo, ou (3) podemos resgatá-lo.

Desde que Papai Noel está tão entranhado em nossa cultura, é quase impossível simplesmente rejeitá-lo, como parte de nossa paisagem cultural anual. Ainda assim, como pais, nós sentimos que não podemos simplesmente receber toda a história do Papai Noel, porque há muito de mito construído em cima de uma história verdadeira.

Assim, como pais de cinco filhos, Grace e eu tomamos a terceira posição para resgatar o Papai Noel. Nós dizemos a nossos filhos que ele era uma pessoa real que viveu há muito tempo. Nós também explicamos que as pessoas se vestem de Papai Noel e fingem ser ele para se divertir, da mesma forma que as crianças gostam de vestir-se como piratas, princesas, super-heróis, e uma série de outras pessoas, reais e imaginárias. Explicamos que, além da verdadeira história de Papai Noel, um monte de outras histórias foram adicionadas (por exemplo, renas voadoras, que vive no Pólo Norte, e entrega presentes a todas as crianças em uma noite), de modo que o Papai Noel é uma combinação de verdade e faz de conta.

Entretanto, não demonizamos o Papai Noel. Vestir-se, se divertindo, e usando a imaginação que Deus deu, pode ser um ato de adoração santa e é algo que, francamente, um monte de adultos precisa aprender com as crianças.

O que nós estamos preocupados, porém, é em não estar mentindo para os nossos filhos. Nós ensinamos-lhes que podem sempre confiar em nós porque nós vamos dizer a verdade e não mentir para eles. Por outro lado, pedimos que eles sejam honestos conosco e que nunca mintam. Desde que nós também ensinamos nossos filhos que Jesus é uma pessoa real, que fez verdadeiros milagres, o nosso medo é que se nós os ensinamos de maneira fantasiosa, o faz de conta como a verdade, ela pode corroer a confiança em nossa veracidade e é isso que realmente importa. Assim, podemos distinguir entre mentiras e segredos, surpresas e fingir para os nossos filhos. Pedimos-lhes para não dizer mentiras ou guardar segredos, mas ensinamos que algumas surpresas (como presentear) e fingir (como vestir-se) pode ser divertido e deve ser incentivado. Nós dizemos-lhes a verdade e os incentivamos a se divertir assistindo shows de Natal na televisão e até mesmo sentar no colo do Papai Noel para uma foto de férias, se assim o desejarem. Para os pais de crianças que querem que eles aprendam a verdadeira história do Papai Noel o filme São Nicolau da Veggie Tales é uma boa escolha.

A verdade sobre o Papai Noel

Os maiores mitos em torno de Papai Noel provêm efetivamente da pessoa real de São Nicolau. É difícil saber com certeza os detalhes exatos de sua vida, e sendo os antigos registros tão escassos, as várias peças podem ser colocadas juntas como um mosaico de sua vida.

Um doador de presentes

Nicolau nasceu no século III, em Patara, uma vila onde hoje é a Turquia. Ele nasceu em uma família abastada, mas seus pais morreram tragicamente quando ele era muito jovem. Seus pais o educaram para ser um cristão devoto, o que o levou a gastar sua grande herança para ajudar os pobres, especialmente as crianças. Ele era conhecido por frequentemente dar presentes às crianças, às vezes até pendurar meias cheia de guloseimas e presentes.

Talvez o ato mais famoso de sua bondade foi quando ajudou três irmãs. Como sua família era pobre demais para pagar por seus dotes de casamento, três jovens cristãs estavam enfrentando uma vida de prostituição até que Nicolau pagou o dote, poupando-as de uma vida horrível de escravidão sexual.
Um Bispo e Santo

Nicolau cresceu para ser um bem-amado líder cristão e acabou por ser eleito o bispo de Mirra, uma cidade portuária que o apóstolo Paulo já havia visitado (Atos 27:5-6). Nicolau também viajou para o lendário Conselho de Niceia, onde ajudou a defender a divindade de Jesus Cristo, em 325 dC.

Após sua morte, em 06 de Dezembro de 343, ele foi canonizado como um santo. O aniversário de sua morte tornou-se o feriado de São Nicolau, quando os presentes eram dados em sua memória. Ele permaneceu um santo muito popular entre os cristãos católicos e ortodoxos, com cerca de duas mil igrejas em sua homenagem. O feriado em sua honra, eventualmente, se fundiu com o Natal, uma vez que eram comemorados poucas semanas um do outro.

Termo impróprio

Durante a Reforma, no entanto, Nicolau caiu em desgraça com os protestantes, que não aprovavam certas pessoas canonizadas como santo e venerá-las com feriados. Seu feriado não foi comemorado em todos os países protestantes, exceto a Holanda, onde a sua lenda como Sinterklass sobreviveu. Na Alemanha, Martinho Lutero substituiu-o com o menino Jesus como o objeto de comemoração do feriado, ou, em alemão, Christkindl. Com o tempo, a celebração do menino Jesus era simplesmente pronunciada Kris Kringle e estranhamente se tornou apenas um outro nome para o Papai Noel.

Folclore

As lendas sobre Papai Noel são provavelmente uma coletânea do folclore. Por exemplo, havia um mito nos dias de Nicolau que um demônio estava entrando na casa das pessoas para aterrorizar as crianças e que Nicolau o expulsava de casa. Esse mito pode explicar por que se acabou  por acreditar que ele desceu as chaminés das pessoas.

Além disso, havia um mito siberiano (perto do Polo Norte), que um homem santo, ou xamã, entrou na casa das pessoas através de suas chaminés para deixar os cogumelos como presentes. Segundo a lenda, ele iria pendurá-los na frente do fogo para secar. Uma rena teria os comido e se intoxicado. Isso pode ter começado o mito de que as renas podem voar, pois se acreditava que o xamã também poderia voar. Esse mito pode ter se fundido com o mito do Papai Noel, e em caso afirmativo, explica que ele viaja desde o Polo Norte para descer pelas chaminés e deixar presentes na lareira e depois voa com renas.

Essas histórias do Papai Noel foram primeiramente trazidas para a América por imigrantes holandeses. No início do século XX, começou a ter Papai Noel nas lojas de presentes para as crianças durante o Natal. As crianças também começaram a enviar cartas para o Polo Norte, como as lendas do homem cresceu também entre os cristãos.

Em síntese, São Nicolau era um homem maravilhoso que amou e serviu Jesus com fidelidade. Assim, temos o prazer de incluí-lo em nossas tradições de Natal para nos lembrar de que ele é alguém que podemos olhar para viver uma vida de devoção a Jesus como Deus. Nossos filhos nos agradecem por sermos honestos e divertidos, o que acreditamos que é o que Jesus quer.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A SANTIDADE DE DEUS

ACESSE O LINK PARA ASSISTIR O VÍDEO:

http://vimeo.com/25990776

PAPAI NOEL



Se existe uma perversão da história de Natal maior que todas as outras, é o materialismo associado com o Natal.  O auge de altruísmo, generosidade, outro-centrismo que encontramos no dom inefável de Deus tem sido corrompido por comercialismo, capitalismo, avareza, propaganda, competição e muito mais.  Como deve entristecer o coração de Deus! 
Dar presentes na época do final de ano também tem raízes pagãs antigas, datando até os romanos e suas festas religiosas e idólatras. Mas não por isso vamos parar de dar presentes!  Os romanos antigos também comiam churrasco, mas não por isso vou parar de comer churrasco.  Às vezes nós, como cristãos permitimos que o mundo tire de nós o que é  bom, e de repente ficamos como reféns deles.   Mas a tradição cristã parece ter começado no quarto século depois de Cristo, com um jovem rico chamado Nícolas.  Quando Nícolas tinha somente 9 anos, seus pais faleceram.  Mas Nícolas achou uma maneira criativa de divertir-se—ele distribuía suas riquezas, dando-as aos pobres à noite, escondido.  Conta-se a história de como Nícolas jogava dinheiro pela janela de uma família pobre com 3 filhas que queriam casar-se, mas não podiam por falta do dote.  Mais tarde “São Nícolas” tornou-se Bispo de Mira da Ásia Menor (Turquia).  Parece que foi um crente verdadeiro em Cristo Jesus.  Como bispo, vestia-se de roupas vermelhas.  Com o passar de tempo, e especialmente pela popularização de uma história natalina escrita nos EUA no século IX, São Nícolas tornou-se “Papai Noel” ou “Santa Claus”.  Infelizmente, perdemos muito da bela tradição de ajuda aos pobres em nome de Cristo.  O verdadeiro espírito natalino que começou com Deus e foi exemplificado por Nícolas é de dar àqueles que têm menos do que você por causa do Dom que Deus nos deu. 
Mais uma vez, não quero influenciar vocês a continuarem as histórias e os enfeites de Papai Noel na época de Natal.  Mas tenho algumas sugestões.  Primeiro, cada vez que você vir um Papai Noel, lembre a história de Nícolas, órfão que pensava mais nos outros do que em si mesmo, e que dava do que tinha para ajudar os pobres.  Segundo, pense de maneiras como você pode celebrar o Natal esse ano dando de si mesmo e das muitas bênçãos que Deus lhe deu, para ajudar pessoas menos privilegiadas.  Talvez você queira convidar uma pessoa solitária a comer a Ceia com sua família.  Talvez como família vocês possam entregar uma cesta básica para uma família carente.  Talvez você poderia dar uma oferta especial para alguém realmente necessitado, tudo em nome de Cristo Jesus, o dom inefável de Deus para nós.  
(FONTE- “O Natal segundo João”- Pr. David Merkh- www.palavraefamilia.org.br)

LUZES DE NATAL



Há várias tradições sobre a origem de luz na celebração de Natal, algumas pagãs, outras cristãs.  Alguns apontam para os antigos romanos, que durante a mesma semana celebravam o renascimento do sol e o alongamento dos dias como vitórias sobre as trevas. Eles cultuavam Mitras, o deus da luz, o deus do sol, no dia 25/12. 
Outra tradição tem a ver com a celebração do povo judaico da sua libertação histórica do império romano durante o tempo dos macabeus.  Essa festa, Chanukah, é o festival das luzes, e também cai na época de Natal.  Relembra a data em que o Templo finalmente foi rededicado a Deus, e o culto verdadeiro resgatado das mãos dos bárbaros.  Conforme a tradição, somente uma vasilha do óleo sagrado foi encontrado para os ritos de rededicação, mas esse óleo durou 8 dias, milagrosamente.  Por isso na festa de Chanukah o povo judaico acende uma vela no primeiro dia, dois no segundo, até acender 8 velas de um candelabro. 
Alguns afirmam que o uso cristão de luzes de Natal começou com o próprio Martinho Lutero, que colocava velas em sua árvore como lembrança de que Jesus era a luz do mundo.  Hoje, muitas árvores de Natal incluem uma estrela no topo como lembrança de que Deus sinalizou a chegada do seu Filho amado, a luz do mundo, por uma estrela brilhante nos céus. 
Novamente, não quero convencer vocês a enfeitarem suas casas com luzes de Natal.  Mas esse símbolo que tem um pano de fundo pagão, judaíco e cristão, certamente pode nos lembrar da verdade de que Jesus é a luz do mundo.  Cada vez que você e eu olhamos para luzes de Natal, que tal lembrarmos o fato de que Jesus é a luz do mundo que já venceu as trevas?  E Ele disse que, agora que Ele mesmo vive em nós, nós  somos a luz do mundo!  (Mt 5:14-16).  Ele quer que a VIDA dele brilhe através de nós, para que pessoas glorifiquem a Seu Pai! 
O fato que os pagãos usavam luzes não desqualifica nosso uso de luzes, especialmente se o significado for resgatado para fins cristãos.  (cp. Carne oferecida a ídolos, 1 Co 8:4-6.)  Mesmo que tivesse um uso voltado para idolatria, o cristão está livre para resgatar a carne para propósitos bons.  Não fique cavando na história para achar algo negativo. 

“Nele estava a vida, e este era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.” (Jo 1:4-5).
“Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens”. (Jo 1:9).
“... Jesus disse: Eu sou a luz do mundo...” (Jo 8:12).

 (FONTE- “O Natal segundo João”- Pr. David Merkh- www.palavraefamilia.org.br)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PATORAL- 04/12/11- Árvore de Natal


ÁRVORE DE NATAL


Um dos símbolos mais tradicionais do Natal é a árvore de Natal Algumas pessoas têm reagido fortemente contra o uso da árvore de Natal, pois, segundo eles, tem raízes pagãs antigas.  E eles têm razão.  Mas será que por isso, nós temos que rejeitar um símbolo que pode servir muito bem como memorial ou lembrança do verdadeiro significado do Natal?  Como cristãos muitas vezes permitimos que o mundo tire de nós o que pode ser para o bem.  Que tal resgatarmos esses símbolos, em vez de cavar nos buracos da história para achar algo a criticar, julgar . . . mais uma regrinha evangélica, coisa a evitar? 
O símbolo de uma árvore verde na época de Natal parece ter origens antigas na celebração dos romanos do “renascimento” do sol, a Festa da Saturnália (e por isso, a vida) perto do dia 21 de dezembro, quando o sol começa a voltar da sua morte e os dias começam a alongar-se (no hemisfério norte).  A presença de uma árvore verde nessa época servia como lembrança de fertilidade, renascimento e novos começos.  Foi um símbolo para os Vikings que a escuridão do inverno chegaria ao fim, e a primavera voltaria. 
Alguns afirmam que um dos pais da Reforma Protestante, Martinho Lutero, iniciou o costume de uma árvore enfeitada dentro da casa dos crentes.  Lutero ficou tão impressionado com a beleza de estrelas brilhando pelos galhos de árvores na floresta, que trouxe uma pequena árvore para dentro da sua casa.  Junto com seus filhos, enfeitaram a árvore com frutas (símbolos de vida) e luzes, que acendia enquanto contava a história de Natal e Jesus. . . Também na Alemanha havia uma tradição datando pelo menos de 1605 da “Árvore de Paraíso”, uma árvore enfeitada com maçãs usada em dramas no dia 24 de dezembro sobre Adão e Eva.  Foi na Alemanha que o uso de árvores enfeitadas com luzes começou como celebração de Natal. 
Assim como na Bíblia, a árvore pode ser algo bom ou ruim, dependendo do uso que fazemos dela.  Primeiro, é interessante notar a associação entre vida, morte, e árvores na Bíblia.  No Jardim do Éden, havia duas árvores—uma, do conhecimento do bem e do mal. Aquela foi uma árvore de morte, pois quando Adão e Eva comeram daquela árvore, morreram espiritualmente e fisicamente.  Mas naquele Jardim havia outra árvore, a árvore da vida Só que o pecado nos barrou da presença daquela árvore, para que, comendo dela, viveríamos para sempre num estado pecaminoso. 
Mas no final da história, em Apocalipse, vemos a árvore da vida mais uma vez, só que essa vez nós temos o direito de comer da árvore, não como pecadores, mas pessoas com nova VIDA, a vida de Jesus.  Como que tudo isso aconteceu?  Foi por causa de outra árvore, a árvore da cruz. Paulo nos lembra em Gálatas, “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (3:13; Dt 21:23).  Assim como foi uma árvore que nos “enforcou”, foi uma árvore que enforcou Jesus, mas que nos deu vida.  Ele se tornou pecado e sofreu a justa ira de Deus contra nosso pecado, para que nós fossemos feitos a justiça de Deus nele! (2 Co 5:21).   
A árvore de Natal talvez seria muito melhor como Árvore de Páscoa!  Mas pelo fato de que nada disso teria acontecido, não fosse o nascimento do Verbo de Deus, a árvore nos lembra do pecado do passado (no Jardim), a condenação da Morte e do pecado (na cruz), e a esperança futura da árvore da vida! 
Não vou tentar convencer vocês a enfeitarem uma árvore de Natal.  Creio que os enfeites de Natal são uma área de liberdade cristã, conforme 1 Co 8-10, e que cada um deve decidir por si mesmo se é apropriado ou não.  Mas enquanto muitos apontam o aspecto negativo da árvore de Natal, quero aproveitar o que é de bom em sua história para servir como lembrança do significado verdadeiro de Natal, que Jesus é vida.  Ele nasceu debaixo da sombra de uma árvore, a cruz, mas também pela mesma cruz nos deu direito de comer da árvore da vida, e viver para todo sempre.  Em vez de considerar a árvore de Natal como símbolo pagão, talvez deveríamos resgatá-la como memorial maravilhoso da nossa fé do início ao fim.

(FONTE- “O Natal segundo João”- Pr. David Merkh- www.palavraefamilia.org.br)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Jesus tinha pecado?




Um pastor foi batizar uma cristã chinesa.
Antes de batizá-la, ele fez uma pergunta para assegurar que ela havia entendido o significado da cruz.
- Jesus tinha pecado?- ele perguntou.
- Sim- ela respondeu.
Perturbado, ele repetiu a pergunta.
- Ele tinha pecado- ela respondeu afirmativamente.
O líder começou a corrigi-la, mas ela insistiu:
- Ele tinha os meus pecados.

(3:16- Max Lucado)

"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados." (I Pedro 2:24).