ONDE ESTAMOS:

Rua Visconde do Rio Branco, 94- Centro
REFERÊNCIAS- Ginásio de Esportes, Posto Ipiranga e Escola Narciso

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PASTORAL- 28/08/2011

FECHE AS PORTAS DA IGREJA!

É difícil imaginar que era uma vez que o próprio Deus queria fechar as portas da “igreja”.   Ele não aguentava mais o culto “de boca pra fora”—rotinas religiosas, ritos hipócritas, ofertas ocas.  O povo indiferente e apático dava sobras para Deus—sobras do seu tempo, sobras da sua renda, sobras do seu coração.  Não entendia o privilégio e prazer de adorar um grande Rei, Criador do Universo, Salvador do mundo (Ml 1.11,14).  Por isso Deus disse “Tomara houvesse entre vós quem fechasse as portas...Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa oferta.” (Ml 1.10).

Será que Deus já pensou assim a nosso respeito?  Será que tratamos o culto do Deus vivo, majestoso, grande em glória e poder, como se fosse “mais um afazer”.  Será que oferecemos para Ele as “sobras” da nossa vida—quando e se for conveniente?  Será que ansiamos pelos cultos de domingo, para estar com os irmãos e juntos, numa só voz, exaltar a grandeza e glória desse Deus?  Será que nos preparamos no sábado para que nosso coração e nossa mente estejam atentos para louvá-lO no domingo?  Será que chegamos ao culto com tempo suficiente para respirar fundo, aquietar nosso coração—ou correndo ofegantes com pensamentos mil por hora? Será que oramos para que Deus fale—realmente fale—para nós pela exposição da Sua Palavra?

O culto não significa “marcar pontos” com Deus, como se a minha presença fosse um “rosário evangélico”.  O culto “em espírito e em verdade” é um encontro com Deus e com irmãos da mesma fé, juntos exaltando o nome de Jesus,  encorajando uns aos outros nesta jornada difícil chamada “vida cristã”.  Oh, como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (Sl 133.1). Por isso, “não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns (Hb 10.25)!

Que possamos dizer com o salmista:

Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente;
a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja,
numa terra árida, exausta, sem água.
Assim eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.
Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.(Sl 63.1-3)

 Que Deus nunca queira fechar as portas da nossa igreja.  De fato, Ele está mais interessado em ter um encontro conosco, do que nós queremos encontrar com Ele!  Ele está ativamente buscando adoradores em espírito e em verdade.  Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122.1).

                                                                                                            Pr. David Merkh
(para mais artigos, mensagens e áudio- www.palavraefamilia.org.br)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PASTORAL- 21/08/11

Livre para ser escravo!


Foi numa conversa de gabinete, que veio esta ideia: Definitivamente, somos escravos! O apóstolo Paulo, em suas cartas, denomina-se escravo da lei de Deus.
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. (Romanos 7.25).
Ele não somente se autodenomina escravo, como nos ensina que devemos ser escravos também. Em outras passagens, ele diz ser escravo ou servo de Jesus Cristo.
Porém, João escreve: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8: 36). Há contradição nisso? Livre ou escravo?
Não há contradição alguma. Agora, pela Graça de Deus, sou livre da escravidão da minha carne, que me faz amar o mundo e seu estilo de vida, para ser escravo da vontade do Pai, em Cristo Jesus.
Ser escravo da lei de Deus é dizer à minha carne; não sou mais seu servo, e não é por- que todo mundo faz, que eu possa ou deva fazer. Preciso me convencer que, por mais que seja tentado a diminuir as exigências divinas para a minha vida, tenho que dizer não!
Não tenho que invejar, muito menos imitar as pessoas que prosperam em negócios e atitudes, que vão contra a  lei de Deus, tenho que me espelhar em Cristo e estar certo que Ele tem o melhor para mim.
A palavra diz: Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal. Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança.(Samos 37:7-9).
A lei do pecado, segundo a nossa carne, faz de tudo para rebaixar ou relativizar os padrões divinos, sendo tão forte a ponto de fazer com que muitos, ao invés de lutar ferrenhamente para agradar a Deus na obediência sacrificial aos seus princípios, enveredam-se para caminhos opostos, com um pé aqui e outro lá.
Criam “invencionices” de toda sorte, para justificar o pé que está no lugar que nunca deveria estar. Definitivamente, somos escravos, porém, livres para fazer tudo o que agrada a Deus.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro”. (Lucas 16.13).
Pr. Mendes

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Artigo Pr. Mendes

EU NÃO MUDO! 

Certa vez ouvi de um missionário que trabalhava entre os povos não alcançados: “A grande dificuldade para a conversão de um mulçumano é a instabilidade doutrinária dos evangélicos em geral”.  Diante do exposto, pedi-lhe mais explicações e ele complementou... “Para um mulçumano: ‘O que Alá falou, tá falado. Não se discute e não se atualiza a nossa doutrina”. 

Tenho as minhas convicções doutrinárias, as quais me nego veementemente a “atualizá-las”, pois entendo não serem como programas de computador que necessitam sempre de atualização. Será que a “intelectualização” dos homens tem o poder de suplantar o entendimento doutrinário que os grandes homens de Deus tiveram no passado? Estariam eles desatualizados? Fico impressionado com a dedicação de muitos ao estudo das línguas originais, escrevem livros, na busca de alargar o caminho, tornar o fardo leve e transformar a pesada cruz de madeira em isopor (Lucas 14.27).

Certa feita um colega me fez a seguinte indagação: “Você ainda tem a mesma posição quanto àquela questão doutrinária?” Prontamente respondi que sim. Ele me disse que havia mudado. Provavelmente ele acabara de ler algum livro de um teólogo, que vive covardemente sob a pressão da sociedade ou dos mandões de igreja. 

No momento fiquei chocado e pensei que eu também poderia mudar, pois a mudança poderia fazer de mim um pastor mais “tolerante”, “simpático” e bem mais “light”. Eu passaria a “jogar para a torcida”, mas Deus jamais estaria comigo nesse jogo.

Quando aceitamos as mudanças doutrinárias que nos levam a tolerância para com o pecado, sinalizamos para o mundo: “O que Deus falou, não está falado. Não dá para sustentar a Verdade! O mundo mudou e Deus tem que mudar também! Os princípios divinos estão caducos! Vivemos outra realidade! A sociedade mudou! etc.”

 A nossa postura pode tirar um incrédulo do caminho da salvação. Ele precisa saber que Deus não muda e tão pouco os seus eternos princípios. A cruz ainda existe para ser carregada (Lucas 14.27). O fardo está ai para ser transportado. O caminho difícil e estreito está ai para ser trilhado (Mateus 7.13). Todo mundo está “virando crente”, porque se prega um evangelho frouxo, medroso e fajuto. O apóstolo Paulo já tinha essa mesma preocupação quando alertou os gálatas quanto à pregação de “outro evangelho” (Gálatas 1.6-8).

 Mas se pregarmos e vivermos o verdadeiro evangelho as pessoas não vão “virar crentes”, mas serão transformadas, feitas novas criaturas, e, capacitadas pelo Espírito Santo, vão mudar e estarão dispostas a pagarem o alto preço de serem crentes no Senhor Jesus. 

Certa feita o Senhor Jesus chamou seus discípulos à responsabilidade e deu-lhes a opção de abandoná-lo (João 6.66). Muitos covardemente o abandonaram: Nós mudamos! Não queremos mais andar com o Senhor e nem ouvir seu discurso! O caminho é muito difícil (João 6.60)! Porém, Pedro levantou-se e disse: 

“Mestre, para quem iremos nós? Só tu tens palavras de verdade.” Eu não mudo! - João 6.67-68.

Pr.Mendes

terça-feira, 23 de agosto de 2011

VÍDEO- UM HOMEM NO BURACO

Ilustração de como o homem não pode se salvar sozinho.



"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé... é um presente de Deus... não por obras, para que ninguém se glorie". (Efésios 2:8-9)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PASTORAL- 14/08/11

“MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO”

                Confesso que fiquei chocado ao saber que em Socorro o dia da “padroeira” é mais importante que o aniversário da cidade. Por isso, durante a semana fiz uma pesquisa sobre a “Nossa” (deles) senhora do perpétuo socorro, e gostaria de fazer uma reflexão bíblica sobre o que descobri.
A “mãe do perpétuo socorro” se trata de um quadro pintado por volta do século XV. Diz a lenda que foi pintado pelo próprio Lucas, escritor do evangelho. Nele, vemos a imagem dos “arcanjos” Miguel e Daniel, trazendo os instrumentos que simbolizam a paixão de Cristo: a cruz, os pregos, a lança (que o perfurou depois de morto) e a vara com uma esponja ensopada em vinagre. No centro do quadro, Jesus ainda menino, quando vê os anjos com os instrumentos de tortura se assusta e se agarra na mãe, deixando uma de suas sandálias cair. Enquanto isso, Maria o segura firmemente com um olhar de ternura, sendo o refúgio e socorro do pobre menino indefeso.
            Resumindo, amanhã será comemorado a adoração a um quadro que retrata Jesus como um bebê indefeso, e Maria como a que tem poder de proteger até o Salvador do mundo. Muitos milagres são atribuídos ao quadro, inclusive quando ele foi roubado e recuperado.
            À luz da Bíblia, vamos refletir sobre tudo o que está envolvido nesse feriado. Primeiro a adoração ao quadro (sim, o quadro é que é adorado e venerado):
“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, sou Deus zeloso...” (Ex 20:4-5- 2º. Mandamento).
            Sobre Maria ser a protetora de Jesus, vemos uma oração (cântico) feita por ela mesma no evangelho de Lucas 1:47:
            “... e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
            Nessa oração vemos que ela também precisa de um Salvador. Quem precisa ser salvo não salva ninguém. Em outra ocasião vemos que Maria foi rejeitada pelo próprio Jesus, pois não havia crido em Sua divindade, mas o achava louco:
“Quando seus familiares ouviram falar disso, saíram para trazê-lo à força, pois diziam:- Ele está fora de si... “
“Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? Perguntou ele (Jesus)... Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus...” (Mc 3:21, 33-35).
            A Bíblia também nos mostra que durante a angústia que precedia a morte de Cristo, Ele buscou refúgio no único que poderia ajudá-lo, o próprio Deus Pai:
“Ele se afastou a uma pequena distância, ajoelhou-se e começou a orar:- Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua.” (Lc 22:41-42).
            Na verdade, a idolatria desse quadro que exalta Maria, nada mais é do que uma forma de tirar a glória do nosso Salvador Jesus Cristo, e colocá-la sobre ela, uma mulher que foi escolhida pela graça de Deus e não por seus merecimentos. É uma forma de dizer que Maria é maior que Jesus.  O apóstolo Paulo nos mostra que quem está por trás da idolatria é o próprio demônio, que faz de tudo para roubar a glória de Deus:
“Portanto, que eu estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Não! Quero dizer que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus...” (I Co 10:19-20).
            Se alguém tem essa prática, ignora o fato de Jesus ser o único caminho para Deus (Jo 14:6), e busca em Maria esse caminho. Logo, à luz da Bíblia, essa pessoa está perdida e caminha para o inferno.
            “Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho Unigênito (e não Maria), para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna... Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado...” (Jo 3:16,18).
            Que esse feriado seja uma oportunidade para curtir nossa família, dando graças pela salvação (perpétuo socorro) que temos em Cristo, orando e testemunhando para aqueles que ainda não crêem no evangelho.
Pr. Ricardo

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Paul Washer - O Amor Incondicional de Cristo

PASTORAL 07/08/2011-

SANTIDADE NO TRÂNSITO
                Uma coisa me chamou a atenção em nossa cidade. Como as pessoas desrespeitam as leis de trânsito. Sei que isso existe em toda cidade do Brasil, mas aqui é algo que me incomoda. Todos os dias, literalmente, eu vejo carros estacionados em locais proibidos, motoristas sem cinto de segurança e alguns falando ao celular. E também não foram poucas as vezes que vi carros na contramão.
         Pensando nisso, vi o quanto nós temos facilidade de infringir a lei. Podemos fazer um paralelo com a Lei de Deus, pois ela mesma diz:
         “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus...” (Romanos 13:1).
         Quando desrespeitamos as leis impostas pelas autoridades, estamos desrespeitando primeiramente a Deus. Mesmo quando achamos que é apenas uma pequena infração, ou um “pecadinho”!
         “Pois quem obedece toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.” (Tiago 2:10).
         Por isso, se não usamos cinto, se ultrapassamos o limite de velocidade ou ignoramos qualquer lei de trânsito, estamos pecando contra Deus. Se aceitamos o pecado em nossa vida, nos tornamos como o sal que perde o sabor, e passamos a ser ferramentas inúteis nas mãos de Deus.
         “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor... não servirá para nada.” (Mateus 5:13).
         Vamos glorificar a Deus também no trânsito, sendo motoristas, passageiros e pedestres modelos.
         “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mateus 5:16).
Pr. Ricardo