ONDE ESTAMOS:

Rua Visconde do Rio Branco, 94- Centro
REFERÊNCIAS- Ginásio de Esportes, Posto Ipiranga e Escola Narciso

terça-feira, 30 de julho de 2013

PERIGO: RISCO DE ATAQUE DE TUBARÃO As consequências de ignorar os alertas



            Nessa segunda (22/07/13), uma jovem de 18 anos foi atacada por um tubarão em uma praia do Recife. Ela chegou a ser socorrida, mas acabou falecendo no hospital. O que mais chama a atenção dessa história são os avisos que ela ignorou sobre o risco que corria.

            Havia placas na praia avisando sobre o perigo de ataques de tubarão naquela área. Um pouco antes do incidente, os bombeiros chegaram a avisá-la sobre o risco que ela estava correndo e pediram para que ela saísse da água (segundo o G1.com). Ela e uma amiga se recusaram a sair, pois não acreditavam que um tubarão chegaria a atacá-las no raso. Por ignorar esse aviso, ela acabou pagando com a própria vida!

            Antes de a condenarmos, criticando a forma como ela ignorou os avisos, devemos lembrar que todos nós somos assim. Ignoramos as placas de limites de velocidade nas estradas, os avisos dos médicos sobre comidas não saudáveis, ou sobre o perigo do sedentarismo.

            Nossa falsa sensação de “nunca vai acontecer comigo” também nos faz ignorar os avisos de perigo da própria Palavra de Deus:

O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as consequências. (Pv 22:3)

            O primeiro e mais importante aviso, é sobre nosso relacionamento com Deus. A Bíblia nos alerta de que existe apenas um caminho até Ele. E por ignorarmos esse aviso, acabamos achando que outros caminhos também servem.

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. (Jo 14:6)

Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida. 
(I Jo 5:12)

            Ignoramos o alerta de vigiarmos e orarmos constantemente, para não cairmos nas ciladas do inimigo, colocado aqui não como tubarão, mas como um leão:

"Orem para que vocês não caiam em tentação". (Lc 22:40)

Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. (I Pd 5:8)

            Achamos que podemos nos afastar do convívio da igreja, e ainda assim, viver uma vida piedosa.

Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia. (Hb 10:25)

            Brincamos com a imoralidade sexual, deixando-a entrar pelas nossas televisões, computadores, conversas, crendo que o adultério ou a fornicação é uma realidade apenas na vida dos mais fracos.

Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. (I Co 6:18)

            Poderia citar diversos outros alertas que Deus nos dá pela Sua Palavra, e que muitas vezes desconhecemos, por ignorar o aviso de que é importante conhecê-las:

Mas Jesus disse: "O erro de vocês é causado pela ignorância das Escrituras e do poder de Deus! (Mt 22:29-VIVA)

Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo... (Cl 3:16)

            Você tem ignorado algum alerta da Bíblia? Acha que as consequências do pecado nunca irão atingi-lo? Lembre-se: cada aviso que ignoramos, é um tubarão a mais nadando na mesma praia que estamos.

Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos,
pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz.  (Pv 3:1-2)


Pr. Ricardo

terça-feira, 23 de julho de 2013

UMA IGREJA “AVIVADA” NEM SEMPRE É UMA IGREJA VIVA


                Recentemente assisti a uma das atividades de uma igreja pela televisão. Eles seguiam rigorosamente uma liturgia (programa de culto). As músicas e as falas eram rigorosamente marcadas. Nada era espontâneo. Eu mudei de canal quando a câmera focou um dos dirigentes, que demonstrando o seu tédio, abriu a boca para bocejar!

            Nossa geração não gosta de formalidades e cultos “frios”. O chamado “carismático” é valorizado em todas as denominações. Um culto ou um pregador que seduz multidões (esse é o significado de carismático) lota igrejas! Quanto mais risadas, palmas ou lágrimas, mais “abençoado” é o culto. Eu gosto de espontaneidade e informalidade. Mas será que isso é uma manifestação de que a igreja é viva?

Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto. (Ap 3:1)

            A igreja de Sardes, em Apocalipse, tinha fama de ser viva. Sua fama era para quem? Talvez para a cidade, ou talvez para as outras igrejas. Nas rodas de conversas, as pessoas comentavam sobre os cultos animados e os programas daquela igreja. Imagino o tamanho do grupo de jovens que eles tinham.

            Mas essa era a fama para a sociedade. Para Cristo, que enxerga além do exterior, e que avalia motivações (Ap 2:23), aquela igreja estava morta. Mas por quê?

“... não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus. (Ap 3:2)

            As obras da igreja não eram inteiras (íntegras, perfeitas), ou seja, não eram completamente sinceras, dedicadas totalmente a Deus. Eles dividiam seu amor com Deus e o mundo. No domingo adoravam a Deus, na segunda adoravam ídolos e os prazeres da carne!

Lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se
(Ap 3:3)

            A igreja que estava morta precisava de um reavivamento. Isso só é possível voltando-se para a Palavra de Deus. Existem muitas igrejas com fama de vivas, ou avivadas, que realizam práticas em seus cultos totalmente contrárias às orientações da Bíblia, como gritaria e bagunça (I Co 14:26-33, 40), falar em línguas estranhas sem intérpretes (I Co 14:1-25), mulheres na posição de pastoras (I Tm 2:11-15), líderes desqualificados (I Tm 3 e Tt 1), falta de tratamento ao pecado (I Co 5:1-13) e frouxidão dos padrões de santidade (I Pd 1:16).

            Como pode ser uma igreja viva, se ela vai contra a Palavra? Uma igreja viva é marcada pela obediência à vontade de Deus e arrependimento (abandono) do pecado.

No entanto, você tem aí em Sardes uns poucos que não contaminaram as suas vestes. Eles andarão comigo, vestidos de branco, pois são dignos. (Ap 3:4)

            Essa verdade se torna cada vez mais impopular: a Bíblia, pura e simples. Ela está cada vez mais sendo desprezada, enquanto métodos de encher igreja estão sendo adotados. São poucos os que não se contaminaram com os movimentos carismáticos anti- bíblicos. Mas aqueles que permanecerem firmes receberão a aprovação de Cristo.

            A questão não é uma disputa entre o tradicional e o carismático, mas sim o bíblico e o não bíblico. Pois aquilo que não procede da Palavra, pode entreter, mas não pode salvar:

O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos. (Ap 3:5)

            Vale lembrar aqui, que um culto tradicional não é necessariamente o correto. Basta lembrarmos da igreja de Éfeso (Ap 2:1-7), que apesar da sua seriedade, havia perdido o amor, e estava tão errada quanto.

            O que é uma igreja viva para você? A que tem um culto marcado pela emoção ou pela pregação bíblica transformadora e sem hipocrisia? Se a igreja fosse formada por membros idênticos a você, ela seria viva ou morta?


Pr. Ricardo  

terça-feira, 16 de julho de 2013

“SE EU FOR, EU VOU”



       Na minha adolescência, tínhamos um grupo na igreja bem envolvido com evangelismo. Volta e meia estávamos planejando meios de compartilhar o evangelho. Algumas vezes, porém, esses programas exigiam acordar cedo ou abrir mão de algo que gostávamos. Por isso, na hora de se comprometer, um dos colegas dizia: “se eu for eu vou”. Ou seja, ele “se comprometia com compromisso nenhum”, pois indo ou não, ele cumpria sua palavra.

            Nós vivemos uma época em que ninguém gosta de se comprometer. Ninguém quer casar, se tornar membro de uma igreja ou ser funcionário de ninguém. E se faz um compromisso, não vê mal nenhum em quebrá-lo. Daí vem o divórcio, a apostasia e o esforço para ser demitido.

            Uma vez, falando no contexto de salvação, Jesus contou uma parábola que ilustra a falta de comprometimento:

"O que acham? Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’.
"E este respondeu: ‘Não quero! ’ Mas depois mudou de ideia e foi.
"O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor! ’ Mas não foi. 
(Mateus 21:28-30)

            O primeiro não quis se comprometer, mas depois acabou realizando a vontade do pai. O segundo se comprometeu, mas não cumpriu sua palavra. Nessa passagem, Jesus exalta a atitude do primeiro filho, que realizou a vontade do pai. A lição é: não adianta se comprometer se não vai cumprir.

            Alguns, olhando para essa lição, não querem se comprometer com nada. Eles usam a justificativa de não dar a palavra, pois depois, por falta de condições, teriam que voltar atrás. Nesse caso, com quem poderemos contar? Esse também não é o ideal. O correto é assumir um compromisso e cumpri-lo!

            Creio que isso fica claro no contexto da igreja. Quantas oportunidades de servir nós perdemos, porque não queremos nos comprometer! Irmãos que não tomam a iniciativa de assumir um trabalho, porque se aparecer algo “mais importante”, teria que falhar com a palavra. E usam a desculpa “espiritual” de que é melhor não assumir algo que não tem certeza se vai conseguir cumprir.

            Agora, que tal assumir um compromisso de ministério, e priorizá-lo para cumpri-lo? Conheço um homem assim. Ele assume um ministério que requer grandes investimentos financeiros. E mesmo que ele não consiga levantar fundos para cumprir sua palavra, ele tira do próprio bolso, para não voltar atrás. Isso não honra mais a Deus do que aquele que não assume nada, para não ter que sacrificar nada?

            A grande verdade é essa: não queremos nos sacrificar! Não queremos comprometer nosso tempo de descanso, para que outros ouçam sobre o descanso eterno em Cristo. Não queremos sacrificar nosso tempo em família, para que outros tenham a oportunidade de fazer parte da família de Deus.

            De fato, não seria tanto sacrifício se toda igreja se envolvesse no trabalho, pois não sobrecarregaria ninguém.

            Graças a Deus, pela Sua fidelidade à Seu compromisso (aliança) feita por nós, e cumprida com o sacrifício do Seu próprio Filho, para nossa salvação, que resulta na Sua glória!

Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir? 
(Números 23:19)

... se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. 
(I Timóteo 2:13)

            Que possamos refletir Seu compromisso de amor por nós, nos comprometendo em amor pela Sua causa!

            Para refletir: Você é do tipo que não se compromete com medo de ter que se sacrificar para cumprir sua palavra? Ou se compromete e volta atrás por qualquer coisa? Você está compromissado com algum ministério na igreja? Se não, por que não? É uma boa justificativa à luz da cruz (compromisso sacrificial de Deus em Cristo)?

Pr. Ricardo

quarta-feira, 10 de julho de 2013

CORPO OU ARQUIPÉLAGO DE CRISTO?


        Você já se sentiu sozinho no meio de muitas pessoas? É horrível! É pior nos sentirmos assim dentro da igreja. Infelizmente isso tem se tornado comum. A igreja, que deveria ser o corpo de Cristo (com seus membros interligados), se torna um arquipélago, um conjunto de ilhas isoladas uma das outras.

         Esse fenômeno acontece por causa do nosso egoísmo. Não gostamos de nos envolver a ponto disso custar algo para nós ou que nos exponha. Por isso, ficamos no nosso canto, não nos abrimos muito nas conversas e não procuramos saber por que fulano parece tão triste. Preferimos nos isolar.

Quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez. Pv 18:1

         Existe uma palavra muito usada na igreja: “comunhão”. Infelizmente, reduzimos essa palavra a uma convivência conveniente com outras pessoas. Ou seja, gostamos de estar com outros, desde que isso não exija esforço nenhum de nossa parte.

         Mas vamos ver o que realmente é comunhão na igreja, segundo a Biblia:

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.
Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
(At 2:42, 44-45)

         No primeiro versículo diz que a igreja “se dedicava” à comunhão. Ou seja, é algo que exige dedicação. Nos versos seguintes mostra a comunhão na prática: tinham tudo em comum, a ponto de venderem o que era seu para repartirem entre si! Comunhão é ter tudo em comum, mesmo que isso implique em pagar um preço.

“Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração...”
(At 2:46)

         Nesse texto vemos a convivência diária da igreja, que não se limitava somente aos “dias de ir à igreja”; vemos a hospitalidade, de irmãos visitando e recebendo irmãos no conforto do seu lar. E por último, a alegria e sinceridade (contrário de hipocrisia) da comunhão.

         Isso é igreja! Isso é comunhão! Os membros da igreja participando da vida uns dos outros! Eles se conheciam! Eles se amavam!

Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! (Sl 133:1)

                   Deus criou a igreja para adorarmos a Ele em comunhão! Se não, poderíamos fazer isso em casa, sozinhos!

         Você tem comunhão com os irmãos da igreja? Conhece os problemas que eles estão passando? Está participando com eles em oração e ajuda? Ou você é daqueles que sustenta relacionamentos superficiais, com conversas superficiais e que corre para casa assim que acaba o culto?

         Que tal mudar? Invista em conversas mais profundas nos intervalos dos cultos. Dê uma passada no trabalho de alguns irmãos durante a semana, só para abraçá-lo e orar por ele.  Convide uma família da igreja para ir a sua casa. Tenha um tempo gostoso de oração e verdadeira comunhão!

         Quando nos importamos e nos envolvemos na vida dos outros, refletimos a Cristo, que não se isolou em Sua glória, mas habitou entre nós, para nos dar vida!

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus... dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. (Rm 12:1,10)

Pr. Ricardo