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terça-feira, 7 de outubro de 2014

IGREJA, ONG, CLUBE OU O QUÊ? Se perdendo no ativismo eclesiástico



IGREJA, ONG, CLUBE OU O QUÊ?
Se perdendo no ativismo eclesiástico

                Cada vez mais as igrejas vão crescendo e junto com o crescimento surgem diversos programas e projetos. Escolas, faculdades, clínicas, ONGs, centros comunitários, seminários e até praça de alimentação que começam a fazer parte da estrutura da igreja. Tudo isso com o objetivo de criar novas oportunidades de transmitir o evangelho. Isso é muito legal! Mas tenho visto muitos desses grandes projetos se tornarem o motivo da igreja se distanciar do seu propósito.

         Não é preciso ter uma escola funcionando na igreja para isso acontecer. Algumas igrejas menores têm tantos programas (para cada faixa etária, data especial, ou mesmo para cada dia da semana) que o essencial acaba sendo afetado.

         Mas afinal, o que é tão importante na igreja que esses programas e projetos podem sufocar? A exposição bíblica!

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos. (Atos 2:42)

         Isso ocorre de duas formas:

         O pastor se torna gerente de uma igreja com a estrutura de uma grande empresa! Isso faz com que sua atenção se volte para a administração e não para a ministração. O resultado é uma grande igreja, com grandes projetos, mas má alimentada espiritualmente e consequentemente, com muitos problemas entre seus membros. O foco do pastor é dado pelos apóstolos no início da igreja:

Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: "Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas.
Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra". (Atos 6:2-4)

         A solução é deixar o pastor com o foco no ministério da Palavra e da oração, envolvendo os membros da igreja com as demais demandas da igreja.

E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado. (Efésios 4:11-12)

         Os programas se tornam mais importantes do que a pregação da Palavra. Já participei de um culto que começava às 20h, mas o microfone foi dado ao pregador às 22h. Adivinha se alguém o ouviu! As apresentações musicais, teatrais, desafios missionários deixam pouco tempo e energia (dos ouvintes) para a pregação. O resultado são igrejas ativistas com crentes superficiais.

Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. (Romanos 10:17)

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.  
(II Timóteo 3:16-17)

Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. (II Timóteo 4:2)

Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. (Hebreus 4:12)

         A solução é ter a exposição bíblica como o centro de todos os programas e projetos da igreja.

         A pregação da Palavra deve ser “carro forte” de qualquer igreja, grande ou pequena, com muitos programas e projetos ou com apenas o culto “normal”.

         Que Deus permita que cresçamos como igreja, podendo investir cada vez mais em programas e projetos que edifiquem e salvem pessoas através da exposição bíblica, para a glória do Senhor da Palavra!


Pr. Ricardo

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