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quarta-feira, 6 de julho de 2011

PASTORAL 03/07/11- O Veredicto

O Veredicto
                Em 1994 a sociedade ficou chocada. Os donos de uma escola particular em São Paulo foram acusados de violentar alguns de seus alunos. A imprensa divulgou as acusações com manchetes explosivas como: “A escola de horrores”, “Monstros da Escola” e até um repórter pediu pena de morte para os acusados.
            A escola foi fechada. Os funcionários perderam seus empregos. Os donos foram ameaçados de morte e tiveram que se esconder. Sofreram depressão, fobias, doenças do coração e linchamento moral. A investigação e o processo do caso levaram 10 anos. O resultado foi: os acusados eram inocentes.
            Depois que o resultado do processo saiu nenhum jornal se retratou. Mas mesmo que o fizessem, a vida dos acusados já estava destruída.
            Nos dias de hoje, parece que vivemos uma situação parecida. Um pouco mais de um mês atrás, o diretor do FMI foi preso em Nova Iorque, sob a acusação de ter violentado uma camareira. Ele foi preso, perdeu o cargo e milhares de pessoas protestaram contra “sua monstruosidade”. Talvez você e eu, no conforto de nossas poltronas, tenhamos sentenciado o acusado como culpado. Mas nessa semana os investigadores começaram a duvidar da vítima. Parece que tudo não passou de uma mentira. Vamos aguardar para ver o resultado.
            O que aprendemos com essas situações? Não podemos ter pressa ao julgar uma pessoa. Não devemos dar o veredicto antes de ouvir o outro lado da história. A Bíblia nos ensina : “ O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione.” (Pv 18:17).
            Quem julga antes de comprovar os fatos, faz papel de tolo: “Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha.” (Pv 18:13).
            Cuidado! Na igreja corremos o risco de julgar irmãos sem conhecer toda a sua situação. Isso dá margem para fofocas e acepção. Comece a se importar com as pessoas. Conheça suas necessidades e se prontifique a ajudá-las na solução. Não corra o risco de dar seu veredicto de culpado a um inocente.                            
 Pr. Ricardo

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