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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

EVANGELISMO- UM PROGRAMA DA IGREJA?



Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho! 
(I Coríntios 9:16)

         Muitas vezes cobramos da igreja que evangelize mais. Pressionamos os líderes a criarem e executarem programas que trarão mais pessoas para a igreja (afinal, medimos a eficácia da igreja pelo número de frequentadores... mas esse é outro assunto). De fato, creio que a igreja deve se preocupar e criar formas de pregar o evangelho a quem precisa.

         Mas, pensando logicamente (e humanamente), o que teria mais impacto na vida de uma pessoa: ela ouvir o evangelho de pessoas estranhas em um dia, ou se relacionar com alguém que lhe mostrará o amor de Deus diariamente através de ações e palavras?

         Acho que a resposta é óbvia. Todos os dias, temos milhares de cristãos em contato com pessoas que não conhecem o evangelho verdadeiro na vizinhança, na escola, no trabalho, na fila de banco etc. Precisamos mais do que isso para as pessoas conhecerem o evangelho?

         Gostaria de refletir sobre dois motivos para a falta de evangelismo na igreja (não quero afirmar que esses são os únicos motivos):

         1- Os crentes fazem do evangelismo um programa da igreja, e não um estilo de vida. São incapazes de perceber as oportunidades de mostrar Cristo nos seus contatos com outras pessoas, pois estão focadas no seu trabalho, família e conforto próprio. Logo, o evangelismo de igreja se torna algo artificial e forçado.

Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. ( Atos 20:24 )

Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. (Efésios 5:15-16)

         2- A vida dos crentes não tem causado impacto nenhum entre os não- crentes. Por não verem diferença de atitudes (vida) em um cristão, as pessoas não se interessam por uma vida com Cristo.

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". (Mateus 5:13-16)

         À luz dessa reflexão percebemos que todo crente é um missionário no campo. A responsabilidade de pregar o evangelho não é apenas dos que estão na África para isso, e nem do conselho missionário da igreja. Se as pessoas não têm sido evangelizadas, é por que nós não evangelizamos com nossa vida no nosso cotidiano.

         Em nossa igreja somos quarenta cristãos espalhados pela cidade e nos arredores. Quantas pessoas entram em contato com esses quarenta? Quantas delas conhecem o evangelho por nosso intermédio? Que visão elas têm do cristianismo baseado em nossa forma de viver?

         Clame a Deus para que o capacite a aproveitar cada oportunidade durante sua semana! Peça que Ele o proteja de desonrar o evangelho, mas que, guiado pelo Espírito Santo (Gálatas 5:22-23), sua vida torne atraente o ensino de Deus (Tito 2:10).

Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer. (Efésios 6:19-20)


Pr. Ricardo

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