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terça-feira, 25 de novembro de 2014

SÍNDROME DO NINHO VAZIO



Termina a festa de casamento do último dos três filhos de Antônio e Joana. Os dois voltam para casa pensativos. O que farão agora? Os últimos trinta anos de casamento foram dedicados a trocar fralda, levar os filhos na escola e trabalhar para pagar a faculdade dos três. Agora finalmente estavam sozinhos em casa. Antônio se sente desconfortável com isso, porque parece que sua esposa espera algo dele, pois não tem mais filhos em casa para lhe suprir suas necessidades emocionais de mãe. Joana se sente insegura sozinha com Antônio, pois sua segurança estava em seus filhos. Os dois começam a viver a Síndrome do Ninho Vazio.

            Essa situação é muito mais comum do que se imagina. Todo casamento pende para esse caminho. Dois namorados se apaixonam, casam e experimentam a lua de mel. Logo vêm os filhos, noites mal dormidas, muito trabalho para sustentá-los, e a intimidade e o romantismo do casal vão embora junto com as fraldas sujas. Quando estiverem sozinhos de novo, serão estranhos um para o outro.

Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". (Gênesis 2:23)

            Deus criou a mulher para o homem, porque somente ela supriria as necessidades dele. A reação de Adão e sua declaração de amor por ela revelam isso. Assim, o relacionamento do casal deve ser marcado pela intimidade em todas as áreas da vida.

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gênesis 2:24)

            Assim, o casamento é definido por esse compromisso de intimidade um com o outro pelo resto da vida (e não até que os filhos os separem)!

            “Deixará pai e mãe”. A ligação marido e esposa é mais forte que pais e filhos. Os filhos são criados para mais tarde formarem outra família. Por isso, o cuidado maior deve ser no relacionamento entre marido e esposa! Nada pode interferir!

            Pais que dão mais atenção aos filhos do que ao cônjuge, caminham para a síndrome do ninho vazio! Deixar o filho dormir entre o casal, não sair para namorar porque o filho não se acostuma ficar com ninguém e até mesmo na igreja não poder sentar ao lado do seu cônjuge, são indícios de que a intimidade do casal está sendo afetada. Também existem outras interferências que podem afetar essa intimidade como trabalho, família, amigos, hobbies, televisão, internet etc.

O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. (I Coríntios 7:4)

Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. (Efésios 5:28)

            A ênfase que a Bíblia dá sobre o cuidado da intimidade do casal não é dada ao cuidado de pai é filho. É claro que não podemos ir para o outro extremo de negligenciar o cuidado com o filho para ficar só namorando. Mas quando o relacionamento do papai e da mamãe está bem, os filhos crescem seguros e com um bom exemplo para praticarem em seus próprios casamentos! Além disso, os dois cônjuges ficam mais protegidos contra o adultério!

Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela... (Efésios 5:25)

            A razão principal da ênfase na intimidade do casal está no seu significado. A aliança e o relacionamento matrimonial refletem a Aliança e o relacionamento de Cristo com a igreja. Um casamento frio e distante é uma perversão dessa imagem!

            Por isso, eduque seus filhos para ficarem com outras pessoas para que vocês tenham um tempo de namoro. Comemorem o aniversário de casamento com uma viagem sem os filhos. Participe dos encontros de casais! Cresça em intimidade com seu cônjuge a cada ano.

            Você tem sido o melhor amigo de sua esposa? Seu marido é satisfeito no casamento? Se seus filhos fossem embora hoje de casa, vocês aproveitariam uma segunda lua de mel ou estaria morando com um (a) estranho (a)?

O meu amado é meu, e eu sou dele...
Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza. Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor, seria totalmente desprezado. (Cantares 2:16; 8:7)


Pr. Ricardo

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