Alguns anos atrás tive a oportunidade de viajar para a Inglaterra. Foi um mês conhecendo um pouco daquele país. Em uma viagem como essa, é normal comprar lembrancinhas para a família. Foi o que fiz, comprei para os meus pais e para meu irmão. Na época, Camila e eu namorávamos. Lembro que para ela, eu não trouxe apenas uma lembrancinha, foram vários presentes. No dia em que voltei, ela estava sentada no sofá na casa dos meus pais, e eu trazia um presente de cada vez. Creio que naquele dia ficou claro o quanto ela é importante na minha vida.
Agora imagine se eu chegasse de viagem, depois de um mês longe, e dissesse o quanto eu a amava e por isso trouxe para ela um... pirulito. Só isso! Creio que se eu tivesse feito isso, a decepção dela seria grande!
Apesar de ser uma cena esdrúxula, pode ser a nossa realidade no relacionamento com Deus. Dizemos que O amamos acima de todas as coisas. Cantamos “tudo entregarei”. Reconhecemos que vivemos para Sua glória. Mas nem sempre isso se reflete na forma em que usamos o nosso dinheiro.
“Honre o Senhor com todos os seus recursos...” (Pv 3:9). Honrar significa fazer a pessoa se sentir importante. Deus se sente importante na forma como você usa o seu dinheiro?
Vamos demonstrar que Deus é importante quando investirmos na Sua obra. Podemos fazer isso através do dízimo, das ofertas para missões, adotando um missionário, ajudando um irmão ou de outras formas que o próprio Deus vai mostrar. Tudo isso com a motivação certa, “não por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Co 9:7), e de acordo com as nossas possibilidades financeiras, “... é aceitável de acordo com aquilo que tem, e não de acordo com o que não tem. Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados...” (II Co 8:12-13).
Lembre-se, não damos para receber algo em troca. Não pagamos Deus. Damos porque já recebemos! Damos porque somos gratos!
“POIS ONDE ESTIVER O SEU TESOURO, AÍ TAMBÉM ESTARÁ O SEU CORAÇÃO”
(Mt 6:21)
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