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terça-feira, 8 de abril de 2014

CHAMADO PARA SER ODIADO



A Austrália aprova o gênero “não especificado” para um indivíduo que não quer ser chamado nem de homem ou mulher (Gênesis 1:27). O Fantástico mostra, em tom de aprovação, a reportagem de um homem que tem cerca de 99 filhos espalhados pelo mundo (Gênesis 2:24; Hebreus 13:4). Um movimento no mundo chegou ao Brasil, onde sua principal reivindicação é que a mulher vista-se (ou não) como quiser (I Tessalonicenses 4:3-8; I Timóteo 2:9). Lideranças de denominações evangélicas e pastores influentes aceitam cada vez mais o divórcio, recasamento e o homossexualismo como algo normal diante de Deus (Malaquias 2:16; Marcos10:11-12; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9-10). As igrejas que praticam a disciplina eclesiástica bíblica estão cada vez mais em extinção (I Coríntios 5:1-11).

            Diante dessa realidade, como ficam aqueles que querem permanecer fiéis a Deus e à Sua Palavra? Certamente são odiados e desprezados. Isso é um problema? Vamos analisar a passagem bíblica em que Jesus envia seus discípulos para pregarem sobre o Reino de Deus e refletir sobre a oposição à fidelidade ao Senhor (Mateus 10).

Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades.
O que eu lhes digo na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclamem dos telhados. (Mt 10:1, 27)

            Quando Jesus envia seus discípulos para pregarem, já deixa claro as reações que eles enfrentarão diante da fidelidade na pregação:

Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. "Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles. (Mt 10:16-17)
Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mt 10:22)

"O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo acima do seu senhor.
Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família! (Mt 10:24-25)

            Ou seja, aquele que quer ser fiel a Deus será perseguido, assim como Cristo foi. Mas diante da oposição, devemos temer a Deus e não aos homens. Amar mais a Deus do que amigos, parentes e até nossa própria vida!

Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno. (Mt 10:28)

"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. (Mt 10:32-33)

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. (Mt 10:37-38)

            Não devemos buscar vingança contra aqueles que nos perseguem, mas sim descansar que Deus os tratará com Sua justiça.

Se alguém não os receber nem ouvir suas palavras, sacudam a poeira dos pés, quando saírem daquela casa ou cidade. Eu lhes digo a verdade: No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. (Mt 10:14-15)

            Não devemos temer não saber o que fazer diante da oposição, pois Deus nos capacitará e nos dará as palavras certas.

Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês. (Mt 10:19-20)

            Não devemos temer sermos mal tratados, pois mesmo na perseguição Deus está cuidando de nós, assim como Ele cuida dos animais indefesos.

Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mt 10:29,31)

            E por fim, vale a pena sermos fiéis, nem que isso custe nossa vida terrena, pois só há vida eterna para aquele que crê que o preço vale a pena!

Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará. (Mt 10:39)

Pr. Ricardo

9 comentários:

  1. Olá, tenho uma dúvida.
    Quando uma pessoa que NÃO ERA CONVERTIDA ao Senhor Jesus se casa, e durante o casamento é salva por Ele e o cônjuge não, e o cônjuge decide se separar, abandona o lar... a pessoa que é abandonada pode casar-se com outra pessoa, agora no Senhor?

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    1. Olá! Temos essa resposta no capítulo 7 de I Coríntios:

      1Co 7:12 Aos outros eu mesmo digo isto, e não o Senhor: se um irmão tem mulher descrente, e ela se dispõe a viver com ele, não se divorcie dela.
      1Co 7:13 E, se uma mulher tem marido descrente, e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele.
      1Co 7:14 Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos.
      1Co 7:15 Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz.
      1Co 7:16 Você, mulher, como sabe se salvará seu marido? Ou você, marido, como sabe se salvará sua mulher?
      1Co 7:17 Entretanto, cada um continue vivendo na condição que o Senhor lhe designou e de acordo com o chamado de Deus. Esta é a minha ordem para todas as igrejas.

      Ou seja, se o descrente resolve se divorciar, que se divorcie, mas o crente deve permanecer sem se casar ou, se for possível, se reconciliar com seu cônjuge. Isso fica claro no verso 11

      1Co 7:11 Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher.

      Isso porque o casamento é uma aliança diante de Deus (seja de crente ou descrente) até que a morte os separe. Devemos honrar nossa aliança (mesmo que a tenhamos feito antes de conhece a Deus) assim como Ele honra sua aliança conosco. (Rm 7)

      Rom 7:2 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento.
      Rom 7:3 Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.

      Se o casamento antes da conversão não "valesse", todo casal novo convertido teria que se casar de novo.

      Bom, esse é meu entendimento à luz da Bíblia.

      Que Deus te abençoe e te guie na busca pela Sua vontade!
      Forte abraço!
      Pr Ricardo

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  2. Olá! Temos essa resposta no capítulo 7 de I Coríntios:

    1Co 7:12 Aos outros eu mesmo digo isto, e não o Senhor: se um irmão tem mulher descrente, e ela se dispõe a viver com ele, não se divorcie dela.
    1Co 7:13 E, se uma mulher tem marido descrente, e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele.
    1Co 7:14 Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos.
    1Co 7:15 Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz.
    1Co 7:16 Você, mulher, como sabe se salvará seu marido? Ou você, marido, como sabe se salvará sua mulher?
    1Co 7:17 Entretanto, cada um continue vivendo na condição que o Senhor lhe designou e de acordo com o chamado de Deus. Esta é a minha ordem para todas as igrejas.

    Ou seja, se o descrente resolve se divorciar, que se divorcie, mas o crente deve permanecer sem se casar ou, se for possível, se reconciliar com seu cônjuge. Isso fica claro no verso 11

    1Co 7:11 Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher.

    Isso porque o casamento é uma aliança diante de Deus (se de crente ou descrente) até que a morte os separe. Devemos honrar nossa aliança (mesmo que a tenhamos feito antes de conhece a Deus) assim como Ele honra sua aliança conosco. (Rm 7)

    Rom 7:2 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento.
    Rom 7:3 Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.

    Se o casamento antes da conversão não "valesse", todo casal novo convertido teria que se casar de novo.

    Bom, esse é meu entendimento à luz da Bíblia.

    Que Deus te abençoe e te guie na busca pela Sua vontade!
    Forte abraço!
    Pr Ricardo

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  3. Olá querido Pr.! Compreendo seu ponto de vista.

    Tenho lido um livro do Rev. Guy Duty e me surgiu essa dúvida.
    Em certa parte do livro ele menciona esse texto de 1 Co e faz o seguinte comentário (vou tentar resumir):
    "O único meio pelo qual o crente podia evitar o divórcio era negar o Senhor Jesus Cristo... Muitos passam por isso: são obrigados a decidir entre Cristo e seu cônjuge incrédulo...
    Quando um incrédulo obtinha o divórcio por essa razão, qual era o estado civil do crente? Deveria ele deixar a "porta aberta" para o incrédulo retornar a qualquer momento, voltando das orgias sexuais da depravada cidade de Corinto, e reiniciar o relacionamento de "uma só carne" com o crente? Paulo respondeu essa pergunta com um NÃO decisivo e enfático. O casamento era dissolvido - tanto pela lei civil quanto pela lei do Novo Testamento. O crente não era mais escravo do casamento. Ele ou ela estava livre para casar-se de novo. Se não pudesse casar-se, certamente ainda estaria sujeito à servidão, não estaria?
    A que os crentes divorciados não estavam mais sujeitos? De acordo com todas as regras, pode haver apenas uma resposta: não estavam mais em servidão ao casamento. Antes do divórcio estavam em servidão ao casamento. Após o divórcio, eles não estavam mais sujeitos à servidão do casamento. Se, após o divórcio, ainda se achavam em servidão, A QUE estavam eles sujeitos?
    Em Rm 7.2 Paulo diz que a esposa estava ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive, mas no caso de Coríntios o mesmo apóstolo diz que ela não estava....
    Por que a ordem de não se casar é formalizada no caso dos versos 10, 11 e 12, mas não no caso do verso 15? Por que não teria o Senhor especificado em Mateus 5.32 e 19.9 que "não se case". Nas quatro vezes em que o Senhor trata da questão do divórcio (Mt 5.32, 19.9, 1Co 7.10, 11; 7.15) ele define a situação dizendo "não se case" em uma das vezes mas não nas outras três. Por que ele faz uma distinção tão clara em um caso?
    "Sujeito à servidão" e "Não fica sujeito à servidão" eram termos legais relacionados ao tráfico de escravos...
    Quando um senhor de escravos comprava um cativo, este era sujeito ao jugo de servir continuamente ao seu proprietário... mas se o mesmo houvesse sido declarado "livre da escravidão" seu antigo amo não teria nenhum direito sobre ele. A alforria do cativo era um "contrato de desistência", ou um "contrato de renúncia" (apostasion). A carta de divórcio tem exatamente o mesmo efeito sobre o casamento, no caso de 1 Co 7.15."


    Que o Senhor continue te dando da Sua plenitude, e graça sobre graça.

    Afinal, tudo é pela graça né.

    Abraços.

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    1. Olá!
      Desculpe a demora em responder. Mas fim de semana é bem corrido.
      Muito bom poder ter esse bate papo virtual com você.

      De fato, cada um vai interpretar as passagens bíblicas de acordo com suas convicções. E isso é perigoso para todos. Por isso devemos sempre analisar se nossas convicções são de fato bíblicas.

      Por exemplo, eu entendo que "viver debaixo de servidão" no texto de I Co 7 é o crente permanecer casado com o não crente que não o quer. Por ele não ter o padrão bíblico, isso pode gerar riscos para o crente. Mas mesmo divorciado, este deve permanecer sem se casar, segundo o verso 11.

      Se o verso 11 não está se referindo ao crente casado com um não crente, então ele seria aplicado a um casal crente, logo o texto estaria permitindo o divórcio entre crentes, o que contraria os demais ensinamentos bíblicos.

      Agora, fiquei confuso sobre o que o autor que você citou disse:

      “Em Rm 7.2 Paulo diz que a esposa estava ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive, mas no caso de Coríntios o mesmo apóstolo diz que ela não estava.... “ - ele está dizendo que Paulo está se contrariando?

      “Por que a ordem de não se casar é formalizada no caso dos versos 10, 11 e 12, mas não no caso do verso 15? Por que não teria o Senhor especificado em Mateus 5.32 e 19.9 que "não se case". Nas quatro vezes em que o Senhor trata da questão do divórcio (Mt 5.32, 19.9, 1Co 7.10, 11; 7.15) ele define a situação dizendo "não se case" em uma das vezes mas não nas outras três. Por que ele faz uma distinção tão clara em um caso?”

      Eu vejo a ordem de “não se case” após o divórcio no fato de Jesus dizer que quem se casar com o divorciado comete adultério.

      Mat 5:32 Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério".

      Mat 19:9 Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério".

      E além dos textos que o autor citou, temos o mesmo ensinamento de Jesus em Marcos e Lucas.

      Mar 10:11 Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela.
      Mar 10:12 E se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério".

      Luc 16:18 "Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada do seu marido estará cometendo adultério".

      Logo, em todos os ensinamentos sobre o divórcio, fica claro que o recasamento é pecado.

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    2. Mas como eu disse, vamos interpretar a Bíblia de acordo com nossas convicções, e por isso devemos sempre avaliar se são convicções bíblicas.

      Minha convicção é que o casamento é indissolúvel perante Deus porque a Bíblia diz que nosso casamento deve ser reflexo do relacionamento de Deus com seu povo. Vemos isso em Efésios 5:22-33. Ou seja, devo ser fiel à minha esposa como Cristo é fiel à igreja.

      Por exemplo, o autor que você citou disse:

      “Quando um incrédulo obtinha o divórcio por essa razão, qual era o estado civil do crente? Deveria ele deixar a "porta aberta" para o incrédulo retornar a qualquer momento, voltando das orgias sexuais da depravada cidade de Corinto, e reiniciar o relacionamento de "uma só carne" com o crente?”

      Vemos Deus fazendo exatamente isso com Seu povo, deixando a porta aberta para eles voltarem após viverem uma vida de prostituição espiritual (idolatria)- Veja os capítulos de Ezequiel 16 e Oséias 1-3.

      A pergunta que eu tento responder é: quem reflete (glorifica) mais a Deus? Aquele que se divorcia e procura outra esposa, ou aquele que permanece fiel à aliança que fez mesmo depois de ser abandonado pelo cônjuge?

      Cristo nos abandona quando somos infiéis? Ele nos dá carta de divórcio? Ele procura outra “esposa’?

      Enfim, devo reconhecer que é uma convicção fácil de se ter quando não estou vivendo a situação que estamos discutindo, mas difícil de vivê-las na situação... mas convicções devem ser construídas para que determinem nossa atitude nos momentos difíceis.

      Vamos buscando a Deus pela Sua graça... porque é a graça nos leva a buscarmos Sua vontade e não a nossa (Tito 2:11-13)

      Um forte abraço!

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  4. Olá!
    Desculpe a demora em responder. Mas fim de semana é bem corrido.
    Muito bom poder ter esse bate papo virtual com você.

    De fato, cada um vai interpretar as passagens bíblicas de acordo com suas convicções. E isso é perigoso para todos. Por isso devemos sempre analisar se nossas convicções são de fato bíblicas.

    Por exemplo, eu entendo que "viver debaixo de servidão" no texto de I Co 7 é o crente permanecer casado com o não crente que não o quer. Por ele não ter o padrão bíblico, isso pode gerar riscos para o crente. Mas mesmo divorciado, este deve permanecer sem se casar, segundo o verso 11.

    Se o verso 11 não está se referindo ao crente casado com um não crente, então ele seria aplicado a um casal crente, logo o texto estaria permitindo o divórcio entre crentes, o que contraria os demais ensinamentos bíblicos.

    Agora, fiquei confuso sobre o que o autor que você citou disse:

    “Em Rm 7.2 Paulo diz que a esposa estava ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive, mas no caso de Coríntios o mesmo apóstolo diz que ela não estava.... “ - ele está dizendo que Paulo está se contrariando?

    “Por que a ordem de não se casar é formalizada no caso dos versos 10, 11 e 12, mas não no caso do verso 15? Por que não teria o Senhor especificado em Mateus 5.32 e 19.9 que "não se case". Nas quatro vezes em que o Senhor trata da questão do divórcio (Mt 5.32, 19.9, 1Co 7.10, 11; 7.15) ele define a situação dizendo "não se case" em uma das vezes mas não nas outras três. Por que ele faz uma distinção tão clara em um caso?”

    Eu vejo a ordem de “não se case” após o divórcio no fato de Jesus dizer que quem se casar com o divorciado comete adultério.

    Mat 5:32 Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério".

    Mat 19:9 Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério".

    E além dos textos que o autor citou, temos o mesmo ensinamento de Jesus em Marcos e Lucas.

    Mar 10:11 Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela.
    Mar 10:12 E se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério".

    Luc 16:18 "Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada do seu marido estará cometendo adultério".

    Logo, em todos os ensinamentos sobre o divórcio, fica claro que o recasamento é pecado.

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  5. Mas como eu disse, vamos interpretar a Bíblia de acordo com nossas convicções, e por isso devemos sempre avaliar se são convicções bíblicas.

    Minha convicção é que o casamento é indissolúvel perante Deus porque a Bíblia diz que nosso casamento deve ser reflexo do relacionamento de Deus com seu povo. Vemos isso em Efésios 5:22-33. Ou seja, devo ser fiel à minha esposa como Cristo é fiel à igreja.

    Por exemplo, o autor que você citou disse:

    “Quando um incrédulo obtinha o divórcio por essa razão, qual era o estado civil do crente? Deveria ele deixar a "porta aberta" para o incrédulo retornar a qualquer momento, voltando das orgias sexuais da depravada cidade de Corinto, e reiniciar o relacionamento de "uma só carne" com o crente?”

    Vemos Deus fazendo exatamente isso com Seu povo, deixando a porta aberta para eles voltarem após viverem uma vida de prostituição espiritual (idolatria)- Veja os capítulos de Ezequiel 16 e Oséias 1-3.

    A pergunta que eu tento responder é: quem reflete (glorifica) mais a Deus? Aquele que se divorcia e procura outra esposa, ou aquele que permanece fiel à aliança que fez mesmo depois de ser abandonado pelo cônjuge?

    Cristo nos abandona quando somos infiéis? Ele nos dá carta de divórcio? Ele procura outra “esposa’?

    Enfim, devo reconhecer que é uma convicção fácil de se ter quando não estou vivendo a situação que estamos discutindo, mas difícil de vivê-las na situação... mas convicções devem ser construídas para que determinem nossa atitude nos momentos difíceis.

    Vamos buscando a Deus pela Sua graça... porque é a graça nos leva a buscarmos Sua vontade e não a nossa (Tito 2:11-13)

    Um forte abraço!

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  6. Vamos buscando a Deus pela Sua graça... porque é a graça nos leva a buscarmos Sua vontade e não a nossa (Tito 2:11-13)

    Amém...

    Agora tudo ficou muito claro pra mim.

    Obrigada, Pastor!

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