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terça-feira, 30 de outubro de 2012

DÍZIMO… SOU OBRIGADO A DAR?




                Talvez esse seja um dos temas mais controversos para aqueles que não conhecem a Bíblia. Muitos crentes imaturos ainda “pagam” o dízimo com medo de alguma maldição. E mesmo “pastores” legalistas pregam um dízimo obrigatório a fim de evitar a praga do demônio gafanhoto devorador, baseado em Joel e Malaquias.

            Mas lembre-se, esses textos foram escritos antes de Jesus, para o povo judeu, que estava debaixo da antiga aliança. Obedecê-la, significava bênção na nação. Desobedecê-la, resultava em maldição no território (cf Dt 28).          

            O dízimo nessa época era a entrega da décima parte da produção a fim de sustentar os levitas que trabalhavam no templo. Desobedecer a essa lei, significava deixá-los sem sustento, e por isso Deus trazia o juízo sobre seu povo.  Esse juízo incluía a praga de gafanhotos (insetos e não demônios), que acabava com as plantações dos judeus (cf Ml 3:6-12).

            E hoje? Debaixo da nova aliança devemos continuar ofertando o dízimo? A resposta para os crentes em Cristo Jesus é sim!

            Os dízimos e ofertas continuam com o propósito de sustentar a igreja e seus ministérios. Ajudam no sustento do pastor, nos gastos com a estrutura (prédio), no auxílio aos irmãos necessitados, no envio de missionários e nos custos de atividades que ajudam as pessoas a conhecerem e se aproximarem de Deus. Em dezembro, por exemplo, vamos receber um grupo de adolescentes que vão ajudar na evangelização da nossa cidade. Alguns custos serão supridos pelos dízimos que os irmãos ofertam.

            Mas o principal motivo de ofertarmos é gratidão pelo que Cristo Jesus fez por nós. Leia o texto de Lucas 7:39-50 (a prostituta que derrama perfume nos pés de Cristo) onde Jesus mostra que quanto mais nos sentimos perdoados nEle, mais nós O amamos e demonstramos isso através das ofertas. Por isso, a oferta deve ser dada com alegria e não por obrigação, não o dízimo (décima parte), mas o valor que expressa sua gratidão pela salvação em Cristo!

Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. (II Co 9:7).

            Damos não para receber, mas porque já recebemos! Não por uma bênção, mas por adoração:

O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus.
(II Co 9:12).

Pr. Ricardo

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